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Jornal das Oficinas 153

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68<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

EM ESTRADA<br />

Novos modelos lançados no mercado<br />

Por: Jorge Flores<br />

Honda Civic Sedan 1.5 i-VTEC Turbo<br />

A quarta porta<br />

Kia Stonic 1.6 CRDi TX<br />

Preparado para tudo<br />

Suzuki S-Cross 1.4 Turbo GLX 2WD<br />

Conteúdo funcional<br />

Volvo XC60 D4 Inscription<br />

Energia sueca<br />

.<br />

Após o ensaio à versão de cinco portas do<br />

Honda Civic, realizado há poucos meses,<br />

desta feita, partimos para a estrada com<br />

a variante de quatro portas do modelo<br />

japonês, equipado com o mesmo motor<br />

1.5 i-VTEC de 182 cv. Pode dizer-se que<br />

continua a ser um “pequeno samurai”,<br />

ainda que, nesta variante, ganhe uma<br />

dimensão superior. Mede 4,63 metros de<br />

comprimento (mais 11 cm do que a versão<br />

de cinco portas). Trata-se de uma variação<br />

que afeta, essencialmente, a sua capacidade<br />

de carga: 519 litros (mais 41 litros).<br />

O acesso à bagageira faz-se, nesta versão<br />

de quatro portas, através de uma tampa e<br />

não de um portão de maiores dimensões.<br />

No interior, o espaço para condutor e ocupantes<br />

não foi alterado. Ou seja, cumpre o<br />

exigível. O design do tablier e os materiais<br />

utilizados no habitáculo da especificação<br />

Elegance foram alvo de maiores cuidados.<br />

Nesta versão sedan, o motor a gasolina<br />

1.5 i-VTEC Turbo de 182 cv, com 240 Nm<br />

de binário máximo, encontrado entre as<br />

1900 e as 5000 rpm, alcança uma velocidade<br />

máxima de 210 km/h e é competente<br />

para acelerar dos 0 aos 100 km/h em 8,4<br />

segundos. Os consumos anunciados, de<br />

5,7 l/100 km em regime combinado, são,<br />

manifestamente, inferiores aos registados<br />

no ensaio.<br />

O Kia Stonic não foi dos primeiros crossovers<br />

compactos a chegar ao mercado.<br />

Mas pode dizer-se que veio preparado para<br />

(quase) tudo. Dotado de um design feliz, o<br />

modelo destaca-se, também, pelo fator...<br />

preço: €23.810 na versão 1.6 CRDi TX. O<br />

que não será nunca negligenciável, sobretudo,<br />

num segmento B-SUV tão povoado.<br />

As dimensões são compactas (4,14 m de<br />

comprimento), mas não se pense que, a<br />

bordo existe alguma sensação de claustrofobia.<br />

Antes pelo contrário. Condutor e<br />

passageiros têm espaço quanto baste para<br />

fazerem uma viagem em conforto e sem<br />

encolher as pernas. A bagageira, com 352<br />

litros de capacidade, pode aumentar até um<br />

máximo de 1155 litros, com o rebatimento<br />

dos encostos dos bancos traseiros, pelo que<br />

também não precisam de grande esforço<br />

para economizar nas malas de viagem.<br />

No habitáculo, o ecrã tátil é de 7’’, com<br />

navegação nas versões mais equipa<strong>das</strong>,<br />

caso da unidade ensaiada: TX.<br />

Atendendo ao público de gostos acentuados<br />

do segmento, a Kia colocou à disposição<br />

um total de 20 combinações de cores<br />

de carroçaria possíveis (cinco delas são do<br />

teto). No interior, são três as tonalidades<br />

possíveis: cor-de-laranja, verde e cinza.<br />

Equipado com o motor 1.6 CRDi de 110 cv e<br />

binário de 260 Nm, entre as 1500 e as 2750<br />

rpm, o Stonic não é um poço de energia e<br />

obriga a recorrer amiúde à caixa de velocidades.<br />

Por outro lado, regista um consumo<br />

médio (anunciado) de 4,2 l/100 km.<br />

O Suzuki S-Cross é um modelo iminentemente<br />

prático. Funcional. Esse será, porventura,<br />

o seu lado mais negativo. A forma<br />

discreta como circula na via pública, sem<br />

quase se dar por ele. Mais conteúdo do que<br />

forma. Ainda assim, o modelo foi alvo de<br />

uma revisão estética muito recente, sobretudo,<br />

na dianteira: grelha, para-choques,<br />

faróis e capot. O destaque reside na grelha<br />

com contornos cromados, para um visual<br />

mais distinto, ao passo que os faróis passam<br />

agora a integrar as luzes diurnas de circulação<br />

em LED. Na traseira, também os faróis<br />

ganham novo desenho e encontram-se,<br />

agora, mais integrados no para-choques.<br />

No habitáculo, alguns materiais justificariam<br />

uma renovação mas, por outro lado, o<br />

renovado sistema de infoentretenimento,<br />

com ecrã tátil de 7” com função Mirror-<br />

Link e associação aos sistemas operativos<br />

Apple CarPlay e Android Auto, mostram<br />

um S-Cross adaptado aos novos tempos.<br />

Coube ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> a versão 1.4<br />

Turbo com 140 cv às 5500 rpm e binário má-<br />

ximo de 220 Nm, entre as 1.500 e as 4.000<br />

rpm. Prestações que não comprometem<br />

uma condução zelosa, mas que raramente<br />

entusiasmam. A caixa automática de seis velocidades,<br />

essa sim, é bastante cumpridora.<br />

O Volvo XC60, aqui testado na variante<br />

D4 Inscription, é um modelo (há muito)<br />

nuclear para as contas da marca sueca.<br />

Recorre à plataforma modular SPA e sofreu,<br />

nesta sua atualização, uma melhoria<br />

considerável em todos os campos.<br />

O SUV surge de visual rejuvenescido. E<br />

atraente. Respeitando, como é evidente,<br />

a mais recente linguagem estética que<br />

a Volvo tem imposto aos seus modelos.<br />

Exemplo disso, são os faróis dianteiros<br />

com o formato em “T” deitado. Mais<br />

largo e comprido, o Volvo XC60 baixou,<br />

contudo, a sua altura ao solo: 216 mm.<br />

De rolamento suave e bastante empenhado,<br />

o motor D4 com 190 cv permite<br />

ao SUV nórdico alcançar uma velocidade<br />

máxima de 205 km/h e acelerar dos 0<br />

aos 100 km/h em 8,4 segundos. Mais<br />

impressionantes, porém, para um modelo<br />

desta dimensão são os consumos<br />

anunciados pela marca, na ordem dos<br />

5,1 l/100 km quando em circulação em<br />

regime combinado. De resto, o XC60 permite<br />

optar por um dos quatro modos<br />

de condução: “Eco”, “Comfort”, “Off-road”<br />

e “Dynamic”. Cada um destes modos<br />

atuará junto do acelerador, da caixa e<br />

da direção, adequando a condução à<br />

preferência do condutor no momento.<br />

Embora disponha de tração às quatro<br />

ro<strong>das</strong>, o XC60 D4 Inscription não convida<br />

a grandes aventuras de todo-o-terreno,<br />

quando mais não seja, para não sujar as<br />

jantes de 20”.<br />

MOTOR<br />

4 cil. linha, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1498<br />

Potência máxima (cv/rpm) 182/5500<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 240/1900-5000<br />

Velocidade máxima (km/h) 220<br />

0-100 km/h (s) 8,2<br />

Consumo combinado (l/100 km) 5,8<br />

Emissões de CO 2<br />

(g/km) 133<br />

Preço €30.300<br />

IUC €157,01<br />

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1582<br />

Potência máxima (cv/rpm) 110/4000<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 260/1500-2750<br />

Velocidade máxima (km/h) 175<br />

0-100 km/h (s) 11,3<br />

Consumo combinado (l/100 km) 4,2<br />

Emissões de CO 2<br />

(g/km) 109<br />

Preço €23.810<br />

IUC €127,44<br />

MOTOR<br />

4 cil. linha, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1373<br />

Potência máxima (cv/rpm) 140/5500<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 220/1550-4000<br />

Velocidade máxima (km/h) 200<br />

0-100 km/h (s) 9,5<br />

Consumo combinado (l/100 km) 5,4<br />

Emissões de CO 2<br />

(g/km) 122<br />

Preço €26.083<br />

IUC €157,01<br />

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1969<br />

Potência máxima (cv/rpm) 190/4250<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 400/1750-2500<br />

Velocidade máxima (km/h) 205<br />

0-100 km/h (s) 8,4<br />

Consumo combinado (l/100 km) 5,1<br />

Emissões de CO 2<br />

(g/km) 135<br />

Preço €59.163<br />

IUC €224,98<br />

Agosto I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com

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