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No sentido anti-horário, acima à esquerda, espaço destinado à dança no 10º andar; abaixo à esquerda, biblioteca no
4º andar; acima, a área de convivência no 3º andar, com aberturas para o entorno. Todos esses espaços contam com soluções
padronizadas de iluminação de forma a atender e flexibilizar seus diferentes usos, ocupações e demandas – de movimento,
de estudos e pesquisas, e de lazer e descanso.
Novas fachadas de vidro permitem “o ver através” entre o
exterior e o interior do edifício, ao mesmo tempo que reflete
os edifícios vizinhos. Os espaços são abertos ao público e
permeáveis ao olhar, convidando-o a participar das inúmeras
atividades da unidade. Aberturas criadas nas fachadas permitem
a observação do entorno e da cidade.
Nesse contexto, nos ambientes de convivência ou de
passagem, a iluminação foi pensada como uma continuação
do que ocorre na cidade: luz e sombra, por meio de diferentes
contrastes e intensidades luminosas, estão presentes em
alguns espaços do edifício, como na praça do térreo e no café
do teatro, no subsolo; na área de convivência e de multiuso
do 3º andar; no jardim do 11º andar; e na área da piscina ao
ar livre, na cobertura, um dos destaques arquitetônicos desta
unidade do Sesc.
Os demais espaços, destinados a atividades variadas,
contam com soluções padronizadas de iluminação de forma
a atender e flexibilizar seus usos. Nas áreas de esporte,
administração, restaurante, biblioteca, oficinas e dança, a
iluminação é homogênea e difusa, e seus equipamentos são
distribuídos linearmente, ao longo de tetos e paredes.
O projeto de iluminação também definiu, em todos os
pavimentos tipo, uma altura constante de 2,80 metros do
piso acabado para a instalação da infraestrutura de fixação
das linhas de luminárias, em razão das diversas dimensões
do vigamento da estrutura do edifício original. Dessa forma,
as soluções foram gabaritadas para que os equipamentos de
iluminação ficassem instalados abaixo das vigas e das demais
instalações existentes. Isso permitiu que o projeto de iluminação
ajudasse a organizar visualmente os espaços arquitetônicos.
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