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Autores:<br />
Amanda Patricia Closs; Ana Glaucia Antunes de Lima; Andiara do Carmo Artmann; Andressa Bassegio Eich; Ariane Winck dos Santos; Camila da Silva Cardoso; Fabiana Tais de Souza Hack;<br />
Bárbara Fioreze Corrêa; Monalisa Benetti Foss; Gabrielly Salib Cegoni; Victória Vendramini Muller; Gabriela Hoefel; Marina Orguin; Talita Stella Santana Oliveira; Tiago Santos Carvalho.<br />
ARTIGO 02<br />
incubação de 3 a 9 dias aproximadamente,<br />
iniciam sua replicação em células dendrí-<br />
com temperaturas mais altas já terem sido<br />
seguido de sintomas decorrentes (PLOURDE<br />
ticas perto do local de inoculação e pos-<br />
reportados. Os sintomas podem ter duração<br />
& BLOCH, 2016).<br />
teriormente se espalham para os gânglios<br />
de 1 a 7 dias, mas o exantema maculopapular<br />
linfáticos e corrente sanguínea (HAYES et<br />
pruriginoso e a artralgia podem perdurar por<br />
Os mosquitos da espécie Aedes se alimen-<br />
al, 2009).<br />
duas semanas ou mais (LOPES et al., 2016;<br />
tam durante o dia, preferem a área urbana<br />
WAGGONER; PINSKY; 2016).<br />
à zona rural, são difíceis de erradicar e são<br />
Quanto à sintomatologia, na maioria dos ca-<br />
capazes de se reproduzirem em pequenos<br />
sos, a infecção não é percebida. Em aproxima-<br />
Métodos Diagnósticos<br />
recipientes contendo água parada. (KA-<br />
damente 80% dos casos o indivíduo infectado<br />
RWOWSKY et al, 2016).<br />
não desenvolve sintomas clínicos (PARDINI,<br />
A transcrição reversa da polimerase de rea-<br />
2016). Quando esses estão presentes incluem<br />
ção em cadeia (RT-PCR) é o método diagnós-<br />
Patogênese e Sintomatologia<br />
febre, exantema maculopapular pruriginoso,<br />
tico mais preciso até o momento. Esta técnica<br />
manchas vermelhas na pele, coceira, febre,<br />
permite a detecção qualitativa do RNA do<br />
Informações mais aprofundadas sobre<br />
indisposição, artralgia e conjuntivite (KA-<br />
ZIKV, nos primeiros sete dias da infecção. Na<br />
a patogênese do ZIKV ainda são escassas<br />
RWOSKY et al, 2016). A febre costuma ser<br />
fase aguda há o aparecimento dos sintomas, e<br />
porém existem indícios de que os Flavivírus<br />
baixa, em torno dos 38ºC, apesar de casos<br />
o RNA viral é frequentemente identificado no<br />
soro do paciente (MAHARAJAN et al., 2016).<br />
A saliva e a urina também podem ser<br />
utilizadas como amostras para detecção<br />
do RNA viral por meio de RT-PCR, sendo<br />
que a capacidade de detecção na saliva<br />
tem sido maior em fases iniciais da doença,<br />
enquanto que a urina tem sido útil em<br />
fases posteriores (mais de 10 dias do início<br />
da doença). Contudo, as amostras de soro e<br />
urina não podem substituir as amostras de<br />
sangue e devem ser consideradas somente<br />
em casos onde não foi possível a realização<br />
da coleta, por exemplo em recém nascidos<br />
(SBPC/ML, 2016).<br />
Também podem ser realizados testes sorológicos,<br />
porém estes não têm sido muito<br />
específicos, podendo ocorrer reações cruza-<br />
Tabela 1: principais testes realizados na detecção do ZIKV.<br />
Adaptado de Hermes Pardini, 2016.<br />
das com outros arbovírus (MAHARAJAN et<br />
al., 2016).<br />
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<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020