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Revista Newslab Edição 159

Revista Newslab Edição 159 - Abril / Maio 2020

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Autores:<br />

Amanda Patricia Closs; Ana Glaucia Antunes de Lima; Andiara do Carmo Artmann; Andressa Bassegio Eich; Ariane Winck dos Santos; Camila da Silva Cardoso; Fabiana Tais de Souza Hack;<br />

Bárbara Fioreze Corrêa; Monalisa Benetti Foss; Gabrielly Salib Cegoni; Victória Vendramini Muller; Gabriela Hoefel; Marina Orguin; Talita Stella Santana Oliveira; Tiago Santos Carvalho.<br />

ARTIGO 02<br />

incubação de 3 a 9 dias aproximadamente,<br />

iniciam sua replicação em células dendrí-<br />

com temperaturas mais altas já terem sido<br />

seguido de sintomas decorrentes (PLOURDE<br />

ticas perto do local de inoculação e pos-<br />

reportados. Os sintomas podem ter duração<br />

& BLOCH, 2016).<br />

teriormente se espalham para os gânglios<br />

de 1 a 7 dias, mas o exantema maculopapular<br />

linfáticos e corrente sanguínea (HAYES et<br />

pruriginoso e a artralgia podem perdurar por<br />

Os mosquitos da espécie Aedes se alimen-<br />

al, 2009).<br />

duas semanas ou mais (LOPES et al., 2016;<br />

tam durante o dia, preferem a área urbana<br />

WAGGONER; PINSKY; 2016).<br />

à zona rural, são difíceis de erradicar e são<br />

Quanto à sintomatologia, na maioria dos ca-<br />

capazes de se reproduzirem em pequenos<br />

sos, a infecção não é percebida. Em aproxima-<br />

Métodos Diagnósticos<br />

recipientes contendo água parada. (KA-<br />

damente 80% dos casos o indivíduo infectado<br />

RWOWSKY et al, 2016).<br />

não desenvolve sintomas clínicos (PARDINI,<br />

A transcrição reversa da polimerase de rea-<br />

2016). Quando esses estão presentes incluem<br />

ção em cadeia (RT-PCR) é o método diagnós-<br />

Patogênese e Sintomatologia<br />

febre, exantema maculopapular pruriginoso,<br />

tico mais preciso até o momento. Esta técnica<br />

manchas vermelhas na pele, coceira, febre,<br />

permite a detecção qualitativa do RNA do<br />

Informações mais aprofundadas sobre<br />

indisposição, artralgia e conjuntivite (KA-<br />

ZIKV, nos primeiros sete dias da infecção. Na<br />

a patogênese do ZIKV ainda são escassas<br />

RWOSKY et al, 2016). A febre costuma ser<br />

fase aguda há o aparecimento dos sintomas, e<br />

porém existem indícios de que os Flavivírus<br />

baixa, em torno dos 38ºC, apesar de casos<br />

o RNA viral é frequentemente identificado no<br />

soro do paciente (MAHARAJAN et al., 2016).<br />

A saliva e a urina também podem ser<br />

utilizadas como amostras para detecção<br />

do RNA viral por meio de RT-PCR, sendo<br />

que a capacidade de detecção na saliva<br />

tem sido maior em fases iniciais da doença,<br />

enquanto que a urina tem sido útil em<br />

fases posteriores (mais de 10 dias do início<br />

da doença). Contudo, as amostras de soro e<br />

urina não podem substituir as amostras de<br />

sangue e devem ser consideradas somente<br />

em casos onde não foi possível a realização<br />

da coleta, por exemplo em recém nascidos<br />

(SBPC/ML, 2016).<br />

Também podem ser realizados testes sorológicos,<br />

porém estes não têm sido muito<br />

específicos, podendo ocorrer reações cruza-<br />

Tabela 1: principais testes realizados na detecção do ZIKV.<br />

Adaptado de Hermes Pardini, 2016.<br />

das com outros arbovírus (MAHARAJAN et<br />

al., 2016).<br />

0 32<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020

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