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NOREVISTA MARÇO 2021

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ARTIGO TEMÁTICO | ESTUDO<br />

NEGÓCIOS<br />

e tecnologias e do retalho alimentar<br />

(hiper e supermercados) não<br />

alcançaram neste novo confinamento<br />

um pico de faturação como tinha<br />

acontecido em março, quando as<br />

famílias procuraram equipar os seus<br />

lares para o trabalho e ensino remoto<br />

e abastecer as suas dispensas. Desta<br />

vez, a categoria eletrónica registou<br />

uma quebra de 23% e o retalho<br />

alimentar menos 6% três semanas<br />

após o período de 3 a 9 de janeiro.<br />

Sobre os resultados apresentados,<br />

Tiago Oom, Diretor da REDUNIQ,<br />

comenta:<br />

Após uma primeira quinzena do<br />

mês de janeiro, que refletiu um<br />

comportamento de consumo<br />

praticamente normalizado, e que<br />

seguia uma linha de recuperação<br />

já registada em dezembro de 2020,<br />

o país voltou a deparar-se com<br />

um novo confinamento geral que,<br />

apesar do impacto negativo nos<br />

negócios, teve as suas particularidades<br />

quando comparado com o primeiro<br />

confinamento. Desde logo a própria<br />

composição deste lockdown, que<br />

implicou o encerramento de menos<br />

atividades e a manutenção da rotina<br />

de trabalho de diversos portugueses.<br />

Para além disso, o comportamento<br />

dos consumidores também mudou,<br />

agora mais conhecedores do cenário<br />

de pandemia, no qual passaram a<br />

utilizar soluções de pagamentos<br />

mais diversificadas – desde os<br />

formatos físicos até ao e-commerce<br />

– chegando mesmo a alterar os seus<br />

tradicionais hábitos de consumo<br />

aquando do confinamento parcial<br />

aos fins-de-semana, onde as sextasfeiras<br />

se tornaram o dia da semana<br />

com maiores níveis de consumo,<br />

substituindo o fim de semana nas<br />

tradicionais compras e idas ao<br />

supermercado.<br />

Quando efetuada uma análise<br />

regional, verifica-se que todos<br />

os distritos, sem exceção, caíram<br />

menos agora do que há 10 meses.<br />

Apesar disso, os distritos que tinham<br />

maior atividade turística foram<br />

novamente os mais afetados pelo<br />

novo encerramento da atividade<br />

económica: Lisboa, Faro e Porto são<br />

os três exemplos mais prementes,<br />

tendo registado quebras de faturação<br />

de 32%, 31% e 30%, respetivamente.<br />

Já os distritos do interior e/ou com<br />

menor população sentiram menos<br />

este impacto, nomeadamente os<br />

Açores, Beja e Portalegre, que viram<br />

a sua faturação cair 10%, 12% e 13%,<br />

respetivamente.<br />

Negócios portugueses fecham 2020<br />

com uma quebra de 55% na faturação<br />

estrangeira<br />

Neste novo relatório do REDUNIQ<br />

Insights foi ainda analisada a variação<br />

homóloga da faturação obtida em<br />

2020 que, no total, reduziu 16% em<br />

comparação com o ano de 2019,<br />

tendo existido um maior impacto<br />

na faturação feita com cartões<br />

estrangeiros, que desceu 55%,<br />

092 NOMAR21 093<br />

NOMAR21

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