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SCMedia News | Revista | Janeiro 2023

A revista dos profissionais de logística e supply chain.

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58<br />

JANEIRO <strong>2023</strong><br />

o para investimento na ferrovia como na<br />

rodovia, “porque existe um conjunto de<br />

restabelecimentos rodoviários que vão ser<br />

necessários”. O acordado entre as partes é de<br />

que uma componente do investimento será<br />

feita na rede ferroviária nacional, estando<br />

esta a cargo da Infraestruturas de Portugal, e<br />

outra parte será na infraestrutura do Porto de<br />

Setúbal.<br />

A APSS aponta ainda que tem fundos<br />

próprios para fazer esse investimento,<br />

mas que vai candidatar este projeto a<br />

financiamento comunitário, por se tratar<br />

de um projeto que responde a todas as<br />

componentes necessárias. De acordo com o<br />

que a IP anunciou à APSS, o lançamento do<br />

concurso deste investimento está previsto<br />

iniciar no segundo semestre de <strong>2023</strong>.<br />

Do ponto de vista rodoviário, o presidente<br />

considera que a infraestrutura é privilegiada<br />

geograficamente, devido aos seus fáceis<br />

acessos aos principais eixos rodoviários, sem<br />

necessidade de atravessarem pelo centro da<br />

cidade, mas ao nível ferroviário ainda sentem<br />

que existe espaço para crescer e aumentar a<br />

quota modal. “Já hoje temos uma quota modal<br />

muito importante em termos ferroviários, mas<br />

queremos crescer em termos do movimento por<br />

via ferroviária, e por isso é importante eliminar<br />

alguns missing links que existem em termos de<br />

infraestrutura ferroviária”, aponta.<br />

Um ponto importante para ferrovia será<br />

o complemento das linhas para permitir e<br />

facilitar a movimentação do material circulante<br />

ferroviário, aumentando a segurança e<br />

eliminando a necessidade de “invadir” a linha<br />

geral, do Alentejo, bem como passando a<br />

tornar a linha apta a receber composições de<br />

750 metros, “que é, no fundo, o standard da<br />

interoperabilidade a nível europeu e, portanto,<br />

maiores composições significam que o custo<br />

unitário em termos da carga acaba por ser<br />

mais reduzido, e isso habilita ou potencia esse<br />

aumento em termos da ligação ferroviária”.

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