10.02.2023 Views

SCMedia News | Revista | Janeiro 2023

A revista dos profissionais de logística e supply chain.

A revista dos profissionais de logística e supply chain.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

SCM Supply Chain Magazine 9<br />

seja cada vez menor; os custos de energia<br />

que continuam num impasse devido à<br />

conjugação da guerra, das tensões políticas,<br />

das preocupações ambientais e dos desafios<br />

da cadeia de abastecimento; as taxas de<br />

juros que estão nos níveis mais altos dos<br />

últimos anos e, embora, a maioria dos<br />

mercados de trabalho estejam com índices<br />

de desemprego historicamente baixos, o<br />

enfraquecimento dos mercados.<br />

em <strong>2023</strong> se antevê ligeiramente superior a<br />

2022, dado os contínuos bloqueios ligados<br />

à pandemia nas cidades e à atual crise<br />

imobiliária.<br />

MÁXIMOS HISTÓRICOS<br />

DE INFLAÇÃO<br />

Os eventos macroeconómicos dos últimos<br />

anos têm vindo a originar a alta inflação<br />

que a atualmente se assiste tanto nos países<br />

desenvolvidos como nas economias em<br />

desenvolvimento. No entanto, foi a guerra<br />

entre a Rússia e a Ucrânia que empurrou<br />

estes números para máximos históricos<br />

em todas as economias, levando os bancos<br />

centrais em todo o mundo a intervir, mas<br />

sem sucesso. Exemplificando, nos Estados<br />

Unidos estimava-se que a inflação atingiria<br />

uma média de 8,1% em 2022, abrandando<br />

em <strong>2023</strong> para os 3,5%, enquanto que na<br />

zona euro se previa que em 2022 a inflação<br />

chegasse aos 8,3%, caindo para 5,7% em<br />

<strong>2023</strong>, números significativamente maiores<br />

comparados aos níveis pré-pandémicos. No<br />

que concerne outras geografias, espera-se<br />

que a tendência seja semelhante, sendo<br />

a China a única exceção, já que a inflação<br />

ABRANDAMENTO DO<br />

CRESCIMENTO DO PIB<br />

Após a recessão de 2020, pressentia-se que<br />

2021 seria um ano de crescimento económico.<br />

No entanto, à medida que a demanda de<br />

vários setores se aproximava dos níveis pré-<br />

-pandémicos, as cadeias de abastecimento<br />

viram-se obrigadas a lutar para manter o<br />

ritmo, levando a que o ciclo de preços das<br />

commodities se tornasse mais elevado. No<br />

ano seguinte, o conflito entre a Ucrânia e a<br />

Rússia veio a reforçar o ciclo de incerteza, a<br />

volatilidade dos preços das commodities, bem<br />

como a sua corrente oferta distorcida. Assim,<br />

o aumento dos custos energéticos, a inflação<br />

acentuada e as taxas de juro elevadas, levaram<br />

coletivamente a uma queda de procura em<br />

várias indústrias. Em <strong>2023</strong>, espera-se que o PIB<br />

global aumente apenas 2,66% em comparação<br />

ao crescimento estimado para 2022 de 3,19%,<br />

o que se traduz num abrandamento geral das<br />

economias. As economias da zona euro e do<br />

G7 terão menos de 1% de crescimento no PIB,<br />

sendo que nos primeiros trimestres se poderá<br />

observará uma recessão. Já a China poderá<br />

tentar combater esta tendência à medida que<br />

os recuos e restrições em relação à pandemia<br />

são levantados, resultando num maior<br />

crescimento de produção industrial.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!