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UAB/<strong>Unimontes</strong> - 1º Período<br />
▲<br />
Figura 10:<br />
Fonte: www.mte.gov.br/<br />
trabalhodomestico<br />
Acessado em 12 jan. 2012.<br />
▲<br />
Figura 11: Filme<br />
Gênero, mentir<strong>as</strong> e<br />
videoteipe<br />
Fonte: www.sof.org.br.<br />
Acessado em 21 jun. 2012.<br />
36<br />
ocorre, por exemplo,<br />
na forma como se lida<br />
com meninos e menin<strong>as</strong>:<br />
a divisão n<strong>as</strong> fil<strong>as</strong>,<br />
a divisão de taref<strong>as</strong><br />
(menin<strong>as</strong> como ajudantes<br />
da professora),<br />
o que a escola reforça<br />
em um e no outro:<br />
“isso não é coisa de<br />
menina” ou “está até<br />
parecendo uma menina”,<br />
“comporte-se<br />
como um menino”.<br />
Os livros didáticos<br />
também reproduzem<br />
e reforçam a desigualdade, apresentando estereótipos<br />
sobre o que é uma família, como<br />
são <strong>as</strong> mulheres, como vivem <strong>as</strong> mulheres negr<strong>as</strong>.<br />
Nos livros didáticos, <strong>as</strong> famíli<strong>as</strong> são sempre<br />
branc<strong>as</strong>, o pai tem um emprego fora de<br />
c<strong>as</strong>a e a mãe aparece sempre de avental servindo<br />
a mesa ou costurando. O menino está<br />
sempre brincando de caminhãozinho ou bola<br />
e a menina está sempre com uma boneca,<br />
olhando o irmãozinho brincar de cois<strong>as</strong> mais<br />
interessantes.<br />
Nos livros de ciênci<strong>as</strong>, somente os meninos<br />
aparecem fazendo experiênci<strong>as</strong>. Quando<br />
de vez em quando aparece uma menina, ela<br />
está lá atrás, observando, ou é encarregada de<br />
providenciar os materiais para a experiência<br />
que os meninos vão fazer. Isto tudo reforç<strong>as</strong> <strong>as</strong><br />
idei<strong>as</strong> preconceituos<strong>as</strong> da sociedade de que <strong>as</strong><br />
menin<strong>as</strong> não têm jeito para a ciência, que só<br />
os homens podem ser cientist<strong>as</strong>.<br />
Ainda nos livros didáticos, a mulher negra<br />
costuma aparecer sozinha, sem família e no<br />
papel de empregada que serve a mesa para a<br />
família branca, como se ainda estivéssemos no<br />
tempo da escravidão.<br />
As atividades na educação física são dividid<strong>as</strong><br />
e reproduzem preconceitos até n<strong>as</strong> brincadeir<strong>as</strong>,<br />
como aquela que diz “quem chegar<br />
por último é mulher do sapo”.<br />
A professora, na maioria d<strong>as</strong> vezes, é tratada<br />
como a segunda mãe ou tia. Isso significa<br />
não reconhecer sua profissão e considerar<br />
o ato de educar como extensão do papel da<br />
mãe.<br />
Como mães e professor<strong>as</strong>, <strong>as</strong> mulheres,<br />
muit<strong>as</strong> vezes, reproduzem o machismo e <strong>as</strong><br />
idei<strong>as</strong> dominantes na sociedade, que prega a<br />
suposta inferioridade d<strong>as</strong> mulheres em relação<br />
aos homens. Não podemos nos esquecer que<br />
<strong>as</strong> idei<strong>as</strong> dominantes na sociedade são dominantes<br />
justamente porque estão na cabeça<br />
da maioria dos homens e d<strong>as</strong> mulheres. Ess<strong>as</strong><br />
idei<strong>as</strong> são repetid<strong>as</strong> à exaustão na família, na<br />
escola, n<strong>as</strong> igrej<strong>as</strong>, nos meios de comunicação<br />
e não é de estranhar que muit<strong>as</strong> mulheres se<br />
convençam del<strong>as</strong>.<br />
Para saber mais <strong>as</strong>sista ao filme - Documentário<br />
“Gênero, Mentir<strong>as</strong> e Videoteipe”<br />
Duração: 20 min.<br />
O curta ‘Gênero, Mentir<strong>as</strong> e Videoteipe’<br />
procura mostrar, de maneira descontraída e<br />
bem humorada, como <strong>as</strong> pesso<strong>as</strong> são educad<strong>as</strong><br />
para serem homem ou mulher. O filme<br />
conquistou o 1º lugar no gênero ficção do I<br />
Concurso latino-americano de vídeo educativo,<br />
democracia e cidadania, realizado pela<br />
C<strong>as</strong>a da Cultura Espanhola, em Lima, capital<br />
do Peru. Assinam a produção a SOF, Instituto<br />
Cajamar e TV dos Trabalhadores, com apoio da<br />
Croccevia.<br />
Site da produtora SOF: www.sof.org.br -<br />
São Paulo-SP<br />
Conta <strong>as</strong> desventur<strong>as</strong> do garoto Ludovic<br />
(o ótimo Georges du Fresne). Ele cresce imaginando<br />
que n<strong>as</strong>ceu no corpo errado: na verdade,<br />
acredita ser uma menina. Logo na primeira<br />
sequência, aparece em uma festinha promovida<br />
pelos pais para atrair a nova vizinhança em<br />
um lindo vestidinho. A impressão e o mal-estar<br />
não saem d<strong>as</strong> cabecinh<strong>as</strong> dos vizinhos, que<br />
começam a pressionar e ridicularizar o garoto.<br />
A rejeição se estende aos pais, aos coleg<strong>as</strong> e a<br />
qualquer um que se aproxime de um sintoma<br />
de homossexualidade tão latente. Ludovic refugia-se<br />
do tormento em um mundo róseo, onde<br />
só cabem a boneca Pam, uma Barbie espevitada,<br />
e o apoio afetivo da avó (Helene Vincent).<br />
▲<br />
Figura 12: Filme: Minha Vida em cor de rosa<br />
Fonte: www.omelete.com.br. Acessado em 21 jun. 2012