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<strong>Revista</strong> CIER Nº 55 - 2010<br />
ração, levando em consideração<br />
os conceitos citados, utiliza-se<br />
uma planilha em Microsoft Offi -<br />
ce Excel, onde serão listados os<br />
equipamentos, e serão analisados<br />
pelos grupos em função de<br />
fatores relevantes aos processos<br />
de geração.<br />
7.1 Tabela de Fatores<br />
para Avaliação<br />
Para poder realizar a análise<br />
dos sistemas e equipamentos, foram<br />
defi nidos alguns fatores para<br />
avaliação considerados como os<br />
de maior impacto em um sistema<br />
(Anexo, Tabla 1), sendo defi nido<br />
uma pontuação maior para os<br />
itens mais relevantes dos respectivos<br />
fatores considerados,<br />
levando-se em consideração as<br />
ocorrência das falhas, qual o impacto<br />
operacional que foi causado,<br />
a sua respectiva fl exibilidade<br />
operacional, os custos de manutenção<br />
e se afeta a saúde, segurança<br />
e o meio ambiente.<br />
7.2 Quadro de Fatores<br />
Neste primeiro quadro (Anexo,<br />
Tabla 2) os grupos deverão selecionar<br />
vários sistemas que<br />
foram considerados críticos<br />
pelos conceitos anteriormente<br />
descritos e analisar sob a ótica<br />
dos fatores discriminados, preenchendo<br />
o quadro de fatores,<br />
participando o grupo de RCM2<br />
formado pelo Facilitador, Operadores,<br />
Especialistas em manutenção<br />
elétrica, mecânica e de<br />
controle e automação.<br />
Os sistemas ou equipamentos<br />
serão listados sem ser necessário<br />
defi nir a ordem específi ca dos<br />
mesmos, pois após a análise,<br />
será pelo valor fi nal da criticidade<br />
que irá defi nir qual será o sistema<br />
ou equipamento mais crítico<br />
e que defi nirá qual será o primeiro<br />
trabalho a ser analisado pelos<br />
grupos de RCM2.<br />
8<br />
Conforme as pontuações listadas<br />
na tabela dos Fatores para<br />
Avaliação (Anexo, Tabla 1), conforme<br />
a respectiva característica,<br />
o sistema ou equipamento receberá<br />
a pontuação, sendo que a<br />
coluna “Conseqüência” será o<br />
produto do Impacto Operacional<br />
e a Flexibilidade Operacional<br />
mais o somatório dos Custos de<br />
Manutenção e Saúde, Segurança<br />
e Meio Ambiente.<br />
A “Criticidade Total” será o resultado<br />
entre o produto da Freqüência<br />
de Falhas e a Conseqüência,<br />
resultando no valor que<br />
determinará qual será o sistema<br />
ou equipamento mais crítico e<br />
que deverá ser estudado pelas<br />
equipes de RCM2.<br />
7.3 Matriz de criticidade<br />
A matriz de criticidade (Anexo,<br />
Tabla 3), mostra o eixo cartesiano<br />
X e Y, onde, nas abscissas, temse<br />
a classifi cação da conseqüência<br />
e, no eixo das ordenadas,<br />
a freqüência de ocorrência de<br />
falha. Através disso, para cada<br />
item, verifi ca-se qual a prioridade<br />
de atendimento, fazendo o cruzamento<br />
de X com Y. Essa prioridade<br />
de atendimento pode ser<br />
classifi cada em Críticos, Média<br />
Criticidade e Não Crítico, dependendo<br />
da freqüência de ocorrência<br />
de falha e da classifi cação da<br />
Conseqüência.<br />
O equipamento ou sistema que<br />
possuir a maior Conseqüência e<br />
a seguir a maior Freqüência de<br />
Falhas será o primeiro equipamento<br />
a ser estudado.<br />
8. Conclusões<br />
Portanto neste caso, o Sistema<br />
de Filtros (G) (Anexo, Tabla<br />
3), foi o selecionado por possuir<br />
maior Criticidade, e será o próxi-<br />
RCM2 en usinas de generación<br />
mo a ser estudado pela equipe<br />
de RCM.<br />
A aplicação do RCM propicia<br />
uma melhor compreensão das<br />
devidas funções dos ativos que<br />
devem ser revisados, e o que deveremos<br />
fazer para proporcionar<br />
a continuidade das respectivas<br />
funções.<br />
O processo de aplicação da<br />
metodologia de RCM2 proporcionou<br />
uma série de revisões<br />
nos processos de manutenção,<br />
desde os registros dos históricos<br />
disponíveis em um sistema informatizado<br />
de manutenção (SAP/<br />
PM), proporcionando uma mudança<br />
signifi cativa no conceito<br />
e na cultura de manutenção na<br />
Endesa Geração Brasil, identifi<br />
cando possíveis potenciais<br />
de falhas e lições aprendidas,<br />
efetivando o ciclo de PDCA.<br />
Este processo trouxe vários<br />
benefícios como o de nivelamento<br />
de conhecimento técnico<br />
operacional entre os profi ssionais<br />
da manutenção, operação e<br />
de engenharia, o pleno conhecimento<br />
dos equipamentos e sistemas,<br />
além de um plano de manutenção<br />
muito mais efetivo e com<br />
maior confi abilidade, onde tudo<br />
é perfeitamente percebido nos<br />
aspectos de qualidade e de redução<br />
de custos, proporcionando<br />
a sustentabilidade do negócio.<br />
A metodologia RCM2 para a<br />
defi nição dos equipamentos, sistemas<br />
ou subsistemas a serem<br />
analisados com base em uma<br />
criticidade defi nida pela estratégia<br />
da empresa. Esta estratégia,<br />
na Endesa Geração Brasil, está<br />
alinhada com os valores, visão e<br />
missão da empresa e principalmente<br />
com o conceito de desenvolvimento<br />
sustentável com<br />
preservação do meio ambiente e<br />
foco nas pessoas.