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<strong>Revista</strong> CIER Nº 55 - 2010<br />

5. Conclusões<br />

Figura 10. Curva de Carga SE Franca.<br />

Através do estudo realizado<br />

neste artigo pudemos comprovar<br />

que valores aproximadamente<br />

iguais de demanda máxima<br />

numa curva de carga signifi cam<br />

níveis de carregamento máximo<br />

muito diferentes entre os transformadores<br />

envolvidos.<br />

No caso ilustrado entre as<br />

subestações Franca e Gávea<br />

vemos que a SE Gávea tem a<br />

possibilidade de operar em patamares<br />

de sobrecarga bem superiores,<br />

quando comparada a<br />

SE Franca, sem detrimento de<br />

sua vida útil e de acordo com a<br />

NBR-5416/97 [5].<br />

Esta diferença nos patamares<br />

de carregamento máximo admissível<br />

permite análises diferenciadas<br />

quanto a priorização de obras<br />

de expansão, por exemplo.<br />

No caso estudado, sob a ótica<br />

do planejamento, as duas subestações<br />

necessitam de obras<br />

de ampliação, porém, através da<br />

análise das curvas de carga poderíamos<br />

priorizar a ampliação<br />

da SE Franca, no caso de contingenciamento<br />

de recursos. Essa<br />

priorização seria feita com base<br />

no máximo carregamento admissível<br />

dos dois transformadores<br />

considerando que ambos equi-<br />

Carregamento Máximo<br />

Capacidade Nominal<br />

Critério de Planejamento<br />

pamentos estão em condições<br />

ideais de operação, ou seja, condições<br />

do óleo isolante, estanqueidade,<br />

etc.<br />

O SGT pode ser utilizado também<br />

nos casos de pré-operação<br />

onde, através dos cálculos do carregamento<br />

máximo admissível<br />

dos transformadores, podemos<br />

estimar os patamares de sobrecarga<br />

para se efetuar desligamentos<br />

programados de outras<br />

unidades, estudos de contingência,<br />

etc.<br />

No contexto atual do setor elétrico<br />

nacional, além do que já foi<br />

citado, podemos lançar mão desta<br />

análise para prover a melhor<br />

utilização dos seus e dessa forma<br />

obter a máxima remuneração<br />

de seus investimentos.<br />

Para que seja possível tomarmos<br />

as decisões minimizando<br />

os riscos envolvidos é de suma<br />

importância que tenhamos todas<br />

as informações dos ativos<br />

envolvidos agrupadas de forma<br />

sistemática tornano o SGT uma<br />

ferramenta de auxílio na tomada<br />

de decisões.<br />

Face ao exposto, vale ressaltar<br />

a importância da manutenção<br />

dos ativos da subestação,<br />

sobretudo os transformadores<br />

de potência, pois dependendo<br />

Mantenimiento y operación en la distribución<br />

do caso, um investimento em<br />

manutenção realizado ao longo<br />

de sua vida operativa, além de<br />

manter o nível de confi abilidade<br />

adequado pode signifi car a<br />

postergação de investimentos<br />

e ganhos tarifários para a<br />

empresa.<br />

6. Bibliografia<br />

[1] CIGRE Working Group Life Management<br />

of Transformers, Final Report<br />

“Life Management Techniques<br />

for Power Transformers” - 2005.<br />

[2] Bartley P.E – Analysis of Transformer<br />

Failures – International Association<br />

of Engineering Insures 36TH<br />

Conference – Stockholm 2003 – Final<br />

Report.<br />

[3] ELECTRA. An International<br />

Survey on Failures in Large Power<br />

Transformer in Service. Paris:<br />

CIGRE, Ref. no. 88, 1983 – pg<br />

21-48.<br />

[4] Resolução ANEEL nº 44/1999.<br />

[5] NBR-5416/97 – Aplicação de<br />

cargas em Transformadores de<br />

Potência – Procedimento.<br />

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