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<strong>Revista</strong> CIER Nº 55 - 2010<br />
gindo uma maior precisão quanto<br />
ao tipo de manutenção destinada<br />
aos itens.<br />
Para maximizar a efi ciência<br />
das atividades de manutenção, o<br />
equipamento (ou a unidade geradora)<br />
deve ser compreendido, de<br />
acordo com Takahashi (1993), em<br />
termos de: ambiente de produção,<br />
recursos humanos e custos.<br />
Para isso, ações devem ser<br />
implementadas nas operações<br />
da manutenção. Os seguintes<br />
itens devem ser ressaltados<br />
(TAKAHASHI, 1993, p. 7):<br />
6<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
restringir investimentos em<br />
equipamentos desnecessários;<br />
utilizar ao máximo os equipamentos<br />
existentes;<br />
melhorar taxa de utilização<br />
dos equipamentos durante<br />
a geração;<br />
garantir a qualidade do<br />
produto, através do melhor<br />
uso dos equipamentos;<br />
reduzir os custos de energia<br />
e materiais.<br />
De um modo geral são praticados<br />
quatro tipos de manutenções.<br />
Estas procuram envolver<br />
adequação, conservação,<br />
restauração, prevenção e substituição<br />
dos equipamentos de uma<br />
forma técnica e sufi ciente para<br />
alcançar os objetivos e manter<br />
as funções primárias dos respectivos<br />
equipamentos.<br />
Conforme Kardec e Nascif<br />
(2001), os quatro tipos de manutenção<br />
são as seguintes: corretiva,<br />
preventiva, preditiva e de<br />
melhoria.<br />
A “manutenção corretiva” é<br />
a atuação para a correção do<br />
problema ocorrido ou do desempenho<br />
menor do que o mínimo<br />
esperado. É efetuada depois<br />
do acontecimento do problema.<br />
Ocasiona a paralisação do equipamento.<br />
Devido a isso é bastante onerosa<br />
no ponto de vista econômico,<br />
gerando indisponibilidade do<br />
equipamento em virtude da quebra<br />
do mesmo. Para as unidades<br />
geradoras, tal manutenção pode<br />
não ser a mais adequada, pois<br />
não possibilita segurança para o<br />
cumprimento da disponibilidade<br />
contratada dependendo do equipamento.<br />
A “manutenção preventiva” é<br />
realizada de forma a reduzir ou<br />
evitar o problema, obedecendo a<br />
um plano de manutenção previamente<br />
elaborado, baseando-se<br />
em intervalos defi nidos de tempo.<br />
Em unidades geradoras, estão<br />
envolvidas pressões, temperaturas<br />
e vazões elevadas em seu<br />
processamento. A quantidade de<br />
energia despendida no processo<br />
é considerável e interromper<br />
processamentos dessa natureza<br />
compromete a qualidade de<br />
outros que vinham operando<br />
adequadamente, levando-os a<br />
anormalidades após a ruptura do<br />
processo. Para isso, é necessária<br />
a realização de uma manutenção<br />
preventiva, pois o equipamento<br />
não pode parar, senão<br />
toda a unidade geradora fi cará<br />
comprometida (KARDEC e NAS-<br />
CIF, 2001).<br />
A “manutenção preditiva” é o<br />
desempenho alcançado com base<br />
na modifi cação de parâmetros e<br />
condições, cujo acompanhamento<br />
obedece a uma sistemática.<br />
Essa manutenção também<br />
pode ser defi nida como a que<br />
indica as condições reais de funcionamento<br />
das máquinas com<br />
base em dados que informam seu<br />
desgaste ou processo de degradação.<br />
Trata-se de uma importante<br />
ferramenta da manutenção,<br />
RCM2 en usinas de generación<br />
porém ainda pouco usada, pois<br />
visa a acompanhar o equipamento<br />
ou as peças, através de<br />
monitoramento, por medições e<br />
por controle estatístico para “predizer”<br />
a ocorrência de um problema<br />
(KARDEC e NASCIF, 2001).<br />
As condições necessárias para<br />
se adotar a manutenção preditiva<br />
são as seguintes: numa delas<br />
os equipamentos devem permitir<br />
algum tipo de monitoramento ou<br />
medição e na outra a predição<br />
pode dar-se através de estatísticas,<br />
baseando-se em históricos<br />
(ALMEIDA, 1990).<br />
Por fi m, a “manutenção de melhoria”<br />
é a intervenção que visa a<br />
implementar um aperfeiçoamento<br />
contínuo dos equipamentos e<br />
serviços, com intuito de reduzir<br />
o índice de indisponibilidade, aumento<br />
de performance, aumento<br />
do ciclo de vida e segurança,<br />
através da aplicação de novos<br />
dispositivos, bem como a adoção<br />
de novas técnicas de trabalho,<br />
sendo que esta intervenção geralmente<br />
ocorre antes do surgimento<br />
do problema.<br />
Portanto, denominados os tipos<br />
de manutenções mais usados<br />
e ressaltadas as suas importâncias,<br />
pode-se verifi car que,<br />
dependendo do quanto um equipamento<br />
é crítico dentro de uma<br />
unidade geradora, maior deve<br />
ser seu gerenciamento e isso é<br />
o que determina o tipo de manutenção<br />
a ser realizada.<br />
Para o estabelecimento da criticidade<br />
e a defi nição de sua valoração<br />
devem-se utilizar critérios de<br />
prioridade que podem ser selecionados<br />
de acordo com a importância<br />
dos equipamentos, entre outros.<br />
Esses critérios de prioridades<br />
são usados para determinar<br />
quais equipamentos devem ser<br />
atendidos antes e por que. Neste