15.04.2013 Views

o costumeiro de pombeiro - Repositório Aberto da Universidade do ...

o costumeiro de pombeiro - Repositório Aberto da Universidade do ...

o costumeiro de pombeiro - Repositório Aberto da Universidade do ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

3.3.3.3. Os conversos<br />

Embora habitem no mosteiro não são monges, são uma espécie <strong>de</strong><br />

irmãos auxiliares. Assim como os nutriti (educa<strong>do</strong>s no mosteiro), os conversos<br />

(barbati, illitterati) não tiveram na or<strong>de</strong>m cluniacense o gran<strong>de</strong> lugar que<br />

ocuparam noutros ramos <strong>da</strong> observância beneditina. Parece que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início<br />

se lhes atribuiu um certo número <strong>de</strong> funções relaciona<strong>da</strong>s com obras<br />

exteriores, com o tratamento <strong>do</strong>s <strong>do</strong>entes e com a liturgia. Os conversos não<br />

225<br />

são monges corais, são laboratores<br />

O Costumeiro faz referências constantes aos conversos e às suas<br />

activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, nomea<strong>da</strong>mente liga<strong>da</strong>s a funções litúrgicas - «três conversi inducti<br />

duo qui portent can<strong>de</strong>lebra et tercius turibulum» 226 ; «conversi cum cruce et<br />

aqua benedicta» 227 ; «quatuor conversi duo qui portent can<strong>de</strong>labra et alius<br />

turibulum atque alius aquam benedictam» 22 *; «In<strong>de</strong> conversus cum turibulo» 229 ;<br />

como aju<strong>da</strong>ntes <strong>de</strong> oficiais <strong>do</strong> mosteiro - «conversi extrahant ceteros libros qui<br />

remanserunt foras in claustro et tapecia» 230 ; «conversi et novicii déférant ei<br />

v/num» 231 ; também participam nas procissões - «diachones in<strong>de</strong> subdiachones<br />

232<br />

et conversi sicque faciant processionem per claustrum»<br />

3.3.4. Os oficiais e os seus aju<strong>da</strong>ntes<br />

Nos gran<strong>de</strong>s mosteiros os aba<strong>de</strong>s não podiam só por si exercer to<strong>da</strong>s as<br />

funções inerentes ao bom funcionamento <strong>de</strong> tais organismos. Por isso mesmo<br />

nomeiam oficiais encarrega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> funções específicas, alguns <strong>de</strong>sses oficiais<br />

previstos já pela Regra (RB, cap. 21, 31, 65, 66). Com o tempo, e com a<br />

complexificação <strong>da</strong>s tarefas foram-se multiplican<strong>do</strong> o número e as funções <strong>do</strong>s<br />

225 VALOUS, Guy <strong>de</strong> - Le monachisme clunisien, p.307; PENCO, G. - Storia <strong>de</strong>l monachesimo in Italia,<br />

p.390.<br />

226 Costumeiro, f. 1 Ir.<br />

22 Costumeiro, f.22v.<br />

228 Costumeiro, f.45r.<br />

229 Costumeiro. ff.47r? 55r, lv, 95v\ etc..<br />

230 Costumeiro. f.38r.<br />

231 Costumeiro, f.47r.<br />

232 Costumeiro, f.96v.<br />

84

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!