Espaços e Paisagens. Vol. 1 - Universidade de Coimbra

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Beda (1975) Bedae Venerabilis Opera – Pars i Opera Didascalica. Vol. 1. Turnholt, Typographi Brepols Editors Pontificii. D. L. Bomgardner (2000), The Story of the Roman Amphitheatre. London/New York, Routledge. B. Campbell (2002), War and Society in imperial Rome 31 BC-AD 284. London/ New York, Routledge. M. Carvalho ( 8 2003 ), um Deus Passeando Pela Brisa da Tarde. Lisboa, Caminho. L. Davis (2004), O Ouro de Poseidon. Lisboa, Gótica. J. Guillen ( 3 1986 ), Vrbs Roma: Vida y Costumbres de los Romanos. Vol 2. La Vida Pública. Salamanca, Ediciones Sígueme. D. Kyle (2001), Spectacles of Death in Ancient Rome. London/New York, Routledge. B. Levick (1999), Vespasian. London/New York, Routledge. Marcial (2000), Epigramas. Vol. I. Tradução, Introdução e Notas de C. S. Pimentel, D. F. Leão, J. L. Brandão e P. S. Ferreira. Lisboa, Edições 70. Martial (1990), M. Valerii Martialis Epigrammata. Established by D.R. Shackleton Bailey. Stuttgart, Teubner. D. S. Potter (ed.) (2006), A Companion to the Roman Empire. Malden, Blackwell Publishing. D. S. Potter, D. J. Mattingly ( 4 2002 ), Life, Death and Entertainment in the Roman Empire. Michigan, The University of Michigan Press. K. Welch (2007), The Roman Amphitheatre From its Origins to the Colosseum. Cambridge, C. U. P.. 206 Joana Mestre Costa
DE RIO LAMACENTO A CORRENTE CRISTALINA: A TRANSFORMAçãO DO ESPAçO E DA PAISAGEM EM SiLVAS 4.3 Ana Maria dos Santos Lóio Faculdade de Letras de Lisboa ana_loio@fl.ul.pt Abstract The inauguration of the Via Domitiana provided Statius with a new reason to dedicate a poem to the Emperor: Silvae 4.3. The piece celebrates this event described by a number of different voices. The voice of Volturnus, the river of Capua, is most relevant in this composition, embodying the impact suffered by the Italian space and landscape. This point has attracted different interpretations, suggesting to some a magnificent eulogy of the Emperor, and to others a hidden critique to the enterprises’ hubristic character and, therefore, to his mentor. In the present paper, I propose an approach from a generic point of view, analysing the use of traditional topics such as space and landscape. Keywords: Domitian, Silvae, Statius, Via Domitiana. Palavras-chave: Domiciano, Estácio, Siluae, Via Domiciana Se Estácio terá recitado o seu panegírico comemorativo da inauguração da Via Domiciana 1 , no ano 95, é questão que continua em aberto. Também não sabemos se terá sido em viagem inaugural ou numa grandiosa cerimónia que o imperador celebrou o evento 2 . Tratava-se da grande obra pública do programa de construções de Domiciano 3 , destinada a aproximar Roma de Nápoles 4 , como lembra uma lápide comemorativa recentemente encontrada 5 . Estátuas e arcos ao longo da nova via enriqueciam e consolidavam a manobra propagandística 6 . A nova estrada, benesse para os habitantes de Roma, mais próximos das suas villae da Campânia e do porto de Putéolos (moderna Puzzuoli), favorecia, em 1 r Uso o texto estabelecido por K. Coleman 2001; ver também D.R. Shackleton Bailey (2003). Loeb, Cambridge (Mass.). 2 Cf. Nauta 2002: 356-364. 3 A obra revestia-se de tal importância, que Domiciano criou um posto para o responsável por ela (Coleman 2003: 102). O volume de construções em Roma sob Domiciano excedeu o de Vespasiano e Tito juntos (Darwall-Smith 1996: 105). 4 A respeito do que motivou a obra, cf. Coleman 2003: 102. 5 Para a localização da lápide, leitura e tradução da inscrição, ver Flower 2001: 625-635. 6 r Sobre os arcos ao longo da Via Domiciana, leia-se Silv. 4.3.97-99 com Coleman 2001: 127-128. 207
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