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o impacto das cotas nas

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O impactO <strong>das</strong> cOtas <strong>nas</strong> universidades brasileiras (2004-2012) • 219<br />

são aqueles que deixaram de fazer matrícula no semestre seguinte<br />

e aqueles que assinaram um documento junto à UFSC desistindo<br />

oficialmente da vaga. Chamaremos a razão entre esses e os que<br />

ingressaram de evasão bruta. Isso mostra que os cotistas negros<br />

e de escola pública se evadem menos, de forma geral, do que os<br />

ingressantes pela classificação geral.<br />

No entanto, vários desses alunos reingressaram na UFSC<br />

posteriormente. Foi realizado levantamento do reingresso<br />

entre os cotistas negros pela Comissão de Ação Afirmativa,<br />

bem como pela SeTIC, entre os cotistas de escola pública e os<br />

ingressantes pela classificação geral. Verificou-se que a evasão<br />

com reingresso da classificação geral foi de 22,5%, a da escola<br />

pública de 17% e a de negros foi 14,5%. Portanto, contando<br />

o reingresso, são os negros que se evadem menos (de forma<br />

geral), apesar de serem mais reprovados. Em seguida, são os<br />

cotistas de escola pública que se evadem menos e, por fim, os<br />

ingressantes da classificação geral.<br />

Figura 8<br />

Proporção de evasão bruta, UFSC, 2008-1 a 2011-2<br />

Fonte: SeTIC/UFSC.

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