os painéis de azulejo da estação de s. bento - Repositório Aberto da ...
os painéis de azulejo da estação de s. bento - Repositório Aberto da ...
os painéis de azulejo da estação de s. bento - Repositório Aberto da ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
fig. 6 - Facha<strong>da</strong> Sul, vira<strong>da</strong> à Rua do Loureiro. Em primeiro plano estão as janelas do coro alto,<br />
<strong>de</strong>pois o coro baixo, a entra<strong>da</strong> <strong>da</strong> igreja e, ao fundo, fechando o terreiro <strong>de</strong> entra<strong>da</strong>, o edifício <strong>da</strong><br />
sacristia.<br />
Em finais do século XIX, pouco restava do edifício que D. Manuel I man<strong>da</strong>ra<br />
erigir. Fora acrescentado e alterado sucessivamente, <strong>da</strong>tando as últimas construções do<br />
último quartel <strong>de</strong> Setecent<strong>os</strong>, época em que igreja, cor<strong>os</strong> (fig.7) e claustr<strong>os</strong> (fig. 8)<br />
substituíram <strong>os</strong> anteriores, <strong>de</strong>struíd<strong>os</strong> pelo incêndio <strong>de</strong> 1783. 15<br />
O edifício era <strong>de</strong>limitado a sul pela Rua do Loureiro (fig.6), acabando num extenso<br />
pátio lajeado, para on<strong>de</strong> se abria a porta <strong>da</strong> igreja e as janelas d<strong>os</strong> cor<strong>os</strong>; a norte (fig. 9),<br />
cercava-o o pano <strong>de</strong> muralhas que <strong>de</strong>scia <strong>da</strong> Batalha à Porta Carr<strong>os</strong> (para on<strong>de</strong> <strong>da</strong>vam as<br />
janelas refeitório e d<strong>os</strong> dormitório); a poente, la<strong>de</strong>ava o largo <strong>da</strong> Feira <strong>de</strong> S. Bento (sob<br />
as pequenas janelas <strong>de</strong> cozinhas e forn<strong>os</strong>); a nascente, limitava-o a vasta cerca, ou<br />
pomar, como lhe chamavam as freiras. Unindo <strong>os</strong> corp<strong>os</strong> sul e poente, ficava o pátio <strong>de</strong><br />
entra<strong>da</strong>, que o lápis do arquitecto alemão Albrecht Haupt registou na sua obra Die<br />
Boukunst <strong>de</strong>r Renaissance in Portugal (fig. 10), publicado em 1890. 16<br />
15 DIAS, Marina Tavares; MARQUES, Mário Morais – Porto <strong>de</strong>saparecido, pág. 89.<br />
16 Ibi<strong>de</strong>m, pág. 89.<br />
12