16.04.2013 Views

ANTONIO ARALDO FERRAZ DAL POZZO* - Ministério Público - RS

ANTONIO ARALDO FERRAZ DAL POZZO* - Ministério Público - RS

ANTONIO ARALDO FERRAZ DAL POZZO* - Ministério Público - RS

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

deslanchar, muito embora tenha promovido vários Congressos Nacionais do<br />

<strong>Ministério</strong> <strong>Público</strong>, uma iniciativa importante na integração dos promotores.<br />

O mesmo grupo paulista que havia lutado para fundar esse movimento<br />

nacional, porém, sofreu sérios revezes: Carlos Siqueira Neto, infelizmente,<br />

faleceu vítima de um acidente; logo depois o Dr. Ronaldo Porto Macedo também<br />

faleceu e o Dr. João Lopes foi chamado para a política externa e não retornou<br />

mais para o <strong>Ministério</strong> <strong>Público</strong>. Enfim, nessa época houve um vazio político-<br />

institucional dentro do <strong>Ministério</strong> <strong>Público</strong>. Este fato acabou coincidindo com o<br />

período em que fui assessor do Procurador-Geral, Dr. Gilberto Quintanilha<br />

Ribeiro.<br />

Quando fui convidado para ser assessor do Dr. Gilberto, o seu mandato<br />

já estava em curso e eu acabei me sentando numa mesa de trabalho ao lado de<br />

um colega que depois se tornou muito importante na história do <strong>Ministério</strong><br />

<strong>Público</strong>: Cláudio Ferraz de Alvarenga. Naquele tempo, enquanto voltávamos<br />

para casa na mesma condução — porque o assessor tinha a grande mordomia<br />

de ter um carro para levá-lo para casa... — enfrentando o trânsito infernal de<br />

São Paulo, acabávamos ficando, eu e o Cláudio, sentados lado a lado uma hora<br />

e meia por dia, obrigatoriamente, no mesmo automóvel, conversando. Aos<br />

poucos tomamos consciência do vazio político, que foi muito analisado por nós.<br />

Chegamos à conclusão de que tínhamos condições para criar um movimento<br />

político renovado em São Paulo. Começamos, então, a constituir um grupo,<br />

passando a escolher as pessoas que iriam integrá-lo, adotando o sistema que<br />

denominamos “sistema da cebola”, porque se assemelha com ela: nós dois e<br />

mais uns poucos formávamos o miolo da cebola e os demais a ela se<br />

agregavam, em camadas superpostas.<br />

Foi assim que começamos a testar algumas pessoas e, por coincidência, a<br />

primeira delas chamava-se Luiz Antônio Fleury Filho, que era promotor no<br />

2

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!