ANTONIO ARALDO FERRAZ DAL POZZO* - Ministério Público - RS

A Constituinte foi realmente um movimento, que levou todos nós a
trabalhar muito.... Cada um ajudou um pouco. O Boschi na época nos ajudava
junto com o pessoal do Rio Grande do Sul.
DR. RICARDO VAZ SEELIG: O Boschi refere bastante essa capilaridade, ou
seja, de um tempo real, de Brasília se acionar o Ministério Público dos Estados,
já ter o retorno na hora e já passar de volta, para a CONAMP, então, a CONAMP
era um braço ágil.
ENTREVISTADO: Quem também teve uma grande atuação e nos ajudou
muito foi o Giacomuzzi, que chamávamos pelo apelido de “Senador”. Ele tinha
uma boa cabeça e nos ajudava bastante na formulação das idéias.
MEMORIAL: Nesse período da Constituinte?
ENTREVISTADO: No período da Constituinte também, mas, principalmente,
no período pré-constituinte. Ele estava naquela reunião de Curitiba quando
escrevemos a “Carta de Curitiba”. Enfim, participou bastante.
Em relação ao pessoal de São Paulo, propriamente dito, tínhamos uma
equipe de bastidores que ajudava muito na parte de criação de texto, de defesa
das teses, de elaboração de justificativas de emendas, enfim, havia uma turma
boa por trás daquilo.
MEMORIAL: Tinha uma boa parceria, em que pesem as diferenças de
política institucional do Ministério Público de São Paulo, havia uma parceria
entre o seu grupo de trabalho pela CONAMP e o pessoal que assessorava ou
que fazia o auxílio ao relator?
ENTREVISTADO: Se você está se referindo aos primeiros tempos da
Constituinte, quando relator era o Plínio de Arruda Sampaio, a resposta é um
sonoro não!
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