17.04.2013 Views

boletim tr/es 2010.241 - Justiça Federal

boletim tr/es 2010.241 - Justiça Federal

boletim tr/es 2010.241 - Justiça Federal

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

ecorrido sido afastado da empr<strong>es</strong>a em 16/06/1983, a taxa de juros aplicável seria a taxa mínima de 3%. A Contadoria<br />

apurou, m<strong>es</strong>mo após junho/1983 e até junho/1986, diferenças de juros com base na taxa de 6% (fls. 64/65). O<br />

procedimento, porém, <strong>es</strong>tá correto, porque os cálculos da Contadoria limitaram-se à conta vinculada aberta pela primeira<br />

empregadora do recorrido, não tendo sido computados depósitos em conta vinculada aberta posteriormente a 1983. O<br />

procedimento da Contadoria se justifica em razão do fato de o saque da conta vinculada antiga ter ocorrido somente em<br />

1986, devendo ser mantida a taxa máxima de juros durante todo o tempo em que a conta vinculada antiga foi mantida.<br />

Recurso improvido. Sem condenação em honorários advocatícios, porque o recorrido vencedor não <strong>es</strong>tá repr<strong>es</strong>entado por<br />

advogado.<br />

A C Ó R D Ã O<br />

Vistos, relatados e discutidos <strong>es</strong>t<strong>es</strong> autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da<br />

Seção Judiciária do Espírito Santo negar provimento ao recurso.<br />

31 - 2007.50.50.008038-2/01 CAIXA ECONOMICA FEDERAL (ADVOGADO: ERIKA SEIBEL PINTO, LUIZ CLAUDIO<br />

SOBREIRA.) x ARTHUR VIEIRA DA COSTA (ADVOGADO: ROGERIO SIMOES ALVES, HELTON TEIXEIRA RAMOS.).<br />

E M E N T A<br />

FGTS. JUROS PROGRESSIVOS. NÃO COMPROVAÇÃO DA APLICAÇÃO DA PROGRESSIVIDADE. SENTENÇA<br />

MANTIDA.<br />

Trata-se de ação que visa à aplicação da taxa progr<strong>es</strong>siva de juros (3% a 6%) sobre os depósitos em conta vinculada de<br />

FGTS. A recorrente arguiu que a regra da progr<strong>es</strong>sividade já foi aplicada nas contas vinculadas do recorrido, não existindo<br />

diferenças a serem pagas.<br />

Os ex<strong>tr</strong>atos da conta vinculada (fls. 54/56), porém, não comprovam que a recorrente tenha aplicado a regra da<br />

progr<strong>es</strong>sividade na remuneração do saldo. Não há identificação nominal da taxa de juros aplicada. Ademais, o cálculo<br />

elaborado pela contadoria do juízo demons<strong>tr</strong>a a inobservância da efetiva aplicação da taxa de juros com a progr<strong>es</strong>são<br />

prevista em lei, já que indica existência de r<strong>es</strong>íduo a ser pago ao recorrido (fl. 62).<br />

Recurso improvido. Sem custas, nos termos do art. 24-A, parágrafo único, da Lei nº 9.028/95. Sem condenação em<br />

honorários advocatícios, nos termos do art. 29-C da Lei nº 8.036/90.<br />

A C Ó R D Ã O<br />

Vistos, relatados e discutidos <strong>es</strong>t<strong>es</strong> autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da<br />

Seção Judiciária do Espírito Santo negar provimento ao recurso.<br />

32 - 2007.50.51.001775-9/01 CAIXA ECONOMICA FEDERAL (ADVOGADO: RODOLFO PRANDI CAMPAGNARO,<br />

CLEBER ALVES TUMOLI.) x ELIAS ALOCHIO (ADVOGADO: ANTÔNIO JUSTINO COSTA.).<br />

E M E N T A<br />

FGTS. JUROS PROGRESSIVOS. PRESCRIÇÃO. SENTENÇA REFORMADA.<br />

A sentença reconheceu a aplicação do prazo de <strong>tr</strong>inta anos para a pr<strong>es</strong>crição da ação. Não obstante, condenou a<br />

recorrente ao pagamento de diferenças decorrent<strong>es</strong> da aplicação da taxa progr<strong>es</strong>siva de juros sobre o saldo das contas<br />

vinculadas de FGTS relativas ao con<strong>tr</strong>ato de <strong>tr</strong>abalho com a empr<strong>es</strong>a São Mateus Di<strong>es</strong>el S.A., vigente en<strong>tr</strong>e janeiro/1967 e<br />

março/1970.<br />

A ação foi ajuizada em junho/2007. Como o con<strong>tr</strong>ato de <strong>tr</strong>abalho encerrou-se em março/1970, eventual reflexo no saldo da<br />

conta vinculada de FGTS decorrente da aplicação de defasada taxa de juros não pode ser exigido da Caixa Econômica<br />

<strong>Federal</strong>, porque a pretensão foi prejudicada pela pr<strong>es</strong>crição.<br />

Recurso provido para reformar a sentença, julgando improcedente o pedido.<br />

Só haveria condenação em honorários advocatícios se o vencido fosse o recorrente (art. 55, caput, segunda parte, da Lei nº<br />

9.099/95). Sem custas.<br />

A C Ó R D Ã O<br />

Vistos, relatados e discutidos <strong>es</strong>t<strong>es</strong> autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da<br />

Seção Judiciária do Espírito Santo dar provimento ao recurso.<br />

33 - 2008.50.50.005027-8/01 MARIA DO CARMO RIBEIRO LIMA (ADVOGADO: HARLEY SANTANNA.) x CAIXA<br />

ECONOMICA FEDERAL (ADVOGADO: ERIKA SEIBEL PINTO.).<br />

E M E N T A<br />

FGTS. JUROS PROGRESSIVOS. TRABALHADOR AVULSO. INEXISTÊNCIA DE DIREITO.<br />

A Lei nº 5.107/66, que criou o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, previu a aplicação de juros progr<strong>es</strong>sivos para os<br />

optant<strong>es</strong> que permanec<strong>es</strong>sem na m<strong>es</strong>ma empr<strong>es</strong>a pelo período de tempo fixado no art. 4º da referida norma. A norma<br />

dispunha que a capitalização de juros dos depósitos deveria ser feita conforme a seguinte progr<strong>es</strong>são: 3% durante os dois<br />

primeiros anos de permanência na empr<strong>es</strong>a; 4% do terceiro ao quinto ano; 5% do sexto ao 10º ano; 6% do 11º em diante.<br />

No m<strong>es</strong>mo sentido, o art. 2º da Lei nº 5.705/71.<br />

Ap<strong>es</strong>ar de a Lei nº 5.480/68 ter assegurado aos <strong>tr</strong>abalhador<strong>es</strong> avulsos os direitos previstos na lei que instituiu o FGTS, não<br />

há como <strong>es</strong>tender a <strong>es</strong>ta classe de <strong>tr</strong>abalhador<strong>es</strong> a incidência da taxa progr<strong>es</strong>siva de juros ali prevista, pelo simpl<strong>es</strong> fato de<br />

que a progr<strong>es</strong>são dos juros pr<strong>es</strong>supõe a permanência do <strong>tr</strong>abalhador na m<strong>es</strong>ma empr<strong>es</strong>a ao longo do tempo previsto. Os<br />

<strong>tr</strong>abalhador<strong>es</strong> avulsos pr<strong>es</strong>tam serviço a várias empr<strong>es</strong>as sem manter com elas vínculo de emprego ou relação de <strong>tr</strong>abalho<br />

<strong>es</strong>tável.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!