17.04.2013 Views

boletim tr/es 2010.241 - Justiça Federal

boletim tr/es 2010.241 - Justiça Federal

boletim tr/es 2010.241 - Justiça Federal

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Trata-se de recurso inominado interposto pelo INSS em face da sentença de fls.114/117, que julgou procedente o pedido<br />

autoral, condenando a autarquia a conceder aposentadoria por invalidez. Alega o recorrente que a parte autora não<br />

preencheu o requisito da carência e que não apr<strong>es</strong>enta doença prevista no artigo 151 da Lei de Benefícios, motivo pelo qual<br />

não faria jus ao beneficio.<br />

Ao analisar o laudo médico pericial (fls.55/60), verifica-se que o expert foi conclusivo ao at<strong>es</strong>tar que a autora é portadora de<br />

l<strong>es</strong>ão encefálica, par<strong>es</strong>t<strong>es</strong>ias no membro superior <strong>es</strong>querdo e inferior <strong>es</strong>querdo, hipertensão arterial sistêmica de grave<br />

con<strong>tr</strong>ole <strong>es</strong>tando incapacitada total e definitivamente para o exercício de suas atividad<strong>es</strong> habituais (rural). Ademais, relata<br />

que durante o exame médico-pericial realizado, apr<strong>es</strong>entou sinais de arritmia cardíaca e d<strong>es</strong>compensação funcional do<br />

sistema cardiovascular, <strong>es</strong>tando predisposta a novos eventos cerebrovascular<strong>es</strong> e também cardiovascular<strong>es</strong>.<br />

A d<strong>es</strong>peito da parte autora só ter efetuado 09 con<strong>tr</strong>ibuiçõ<strong>es</strong>, a doença que acomete a m<strong>es</strong>ma (paralisia dos membros<br />

inferior e superior <strong>es</strong>querdo – paralisia irreversível e incapacitante), encon<strong>tr</strong>a-se prevista no art. 151 da Lei n° 8.213/91, que,<br />

por sua vez, dispensa a carência para a conc<strong>es</strong>são de aposentadoria por invalidez. Ou<strong>tr</strong>ossim, em <strong>es</strong>clarecimento posterior<br />

(fl.151), o perito afirma que a cardiopatia, d<strong>es</strong>crita no documento de fl.16, <strong>tr</strong>ata-se de cardiopatia grave, prevista no rol do<br />

art. 151 da Lei n° 8.213/91. Diante do que fora exp osto e argumentado, não merece qualquer reforma a sentença.<br />

Recurso conhecido e improvido. Sentença mantida.<br />

Custas ex lege. Condenação do recorrente ao pagamento de honorários advocatícios fixados em 10% sobre o valor da<br />

condenação.<br />

A C Ó R D Ã O<br />

Vistos, relatados e discutidos <strong>es</strong>t<strong>es</strong> autos, acordam os Srs. Juíz<strong>es</strong> da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da<br />

Seção Judiciária do Espírito Santo NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, na forma da ementa constante nos autos, e que<br />

passa a integrar o pr<strong>es</strong>ente julgado.<br />

83 - 2007.50.51.003229-3/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: RENATA PEDRO DE<br />

MORAES SENTO-SÉ REIS.) x MARLENE MARIA DAVEL SOARES (ADVOGADO: ELIAS ASSAD NETO.).<br />

E M E N T A<br />

PREVIDENCIÁRIO – AUXÍLIO-DOENÇA – INCAPACIDADE TOTAL E TEMPORÁRIA – DATA DO INÍCIO DO BENEFÍCIO<br />

– RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO – SENTENÇA MANTIDA.<br />

Trata-se de recurso inominado interposto pelo INSS em face da sentença de fls.24/27, que julgou parcialmente procedente<br />

o pedido, condenando a autarquia a conceder à parte autora o benefício de auxílio-doença, d<strong>es</strong>de a data da c<strong>es</strong>sação do<br />

beneficio anterior. O INSS alega, em suas razõ<strong>es</strong> recursais, que a autora possui incapacidade parcial somente para as<br />

atividad<strong>es</strong> laborativas que exijam <strong>es</strong>forço físico e que não faz jus ao benefício já que exerce a atividade de costureira. Aduz,<br />

em segundo plano, que a DIB deve ser alterada para a data da juntada do laudo do perito judicial nos autos (18/07/2008).<br />

Por tais motivos, requer a reforma da sentença.<br />

R<strong>es</strong>tou comprovado, a<strong>tr</strong>avés da perícia médica realizada (fls.69/70), que a autora possui cervicalgia, lombalgia e<br />

fibromialgia, encon<strong>tr</strong>ando-se total e temporariamente incapacitada para seu <strong>tr</strong>abalho habitual (costureira). O perito médico<br />

afirmou, ainda, que a parte autora deve evitar atividad<strong>es</strong> que demandem <strong>es</strong>forço físico, nec<strong>es</strong>sitando de 180 dias para sua<br />

recuperação laborativa (r<strong>es</strong>posta do qu<strong>es</strong>ito 19). Assim, não pode a recorrida exercer sua atividade habitual, nem qualquer<br />

ou<strong>tr</strong>a atividade laborativa que exija <strong>es</strong>forço físico, o que lhe dá o direito ao recebimento do auxílio-doença.<br />

Quanto à data de início do benefício, melhor sorte não assiste ao INSS. O expert constatou, também, que a autora<br />

encon<strong>tr</strong>ava-se incapacitada d<strong>es</strong>de 14/09/2005 (r<strong>es</strong>posta ao qu<strong>es</strong>ito 12), logo, impõe-se a fixação da DIB na data da<br />

c<strong>es</strong>sação do beneficio (07/12/2006) e não na data da juntada da perícia médica aos autos. Diante do que fora exposto,<br />

tomo como razão de decidir os m<strong>es</strong>mos fundamentos da sentença.<br />

Recurso conhecido e improvido. Sentença mantida.<br />

Custas ex lege. Condenação do recorrente vencido ao pagamento de honorários advocatícios ora fixados em 10% sobre o<br />

valor da condenação.<br />

A C Ó R D Ã O<br />

Vistos, relatados e discutidos <strong>es</strong>t<strong>es</strong> autos, acordam os Srs. Juíz<strong>es</strong> da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da<br />

Seção Judiciária do Espírito Santo conhecer e, no mérito, NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, na forma da ementa<br />

constante dos autos, que passa a integrar o pr<strong>es</strong>ente julgado.<br />

84 - 2009.50.51.000603-5/01 CLOVIS DE JESUS MIQUILIM (ADVOGADO: MICHELA JACOMELI MARTINS, IZAIAS<br />

CORREA BARBOZA JUNIOR.) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARIA DA PENHA<br />

BARBOSA BRITO.).<br />

E M E N T A<br />

PREVIDENCIÁRIO – AUXÍLIO-DOENÇA – AUSÊNCIA DE INCAPACIDADE LABORAL – LAUDO MÉDICO PERICIAL –<br />

SENTENÇA MANTIDA – RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.<br />

Trata-se de recurso inominado interposto pela parte autora em face da sentença de fls.52/53, que julgou improcedente o<br />

pedido de condenação do INSS ao r<strong>es</strong>tabelecimento do beneficio auxílio-doença, d<strong>es</strong>de a data de sua c<strong>es</strong>sação<br />

(08/10/2008). Alega o recorrente, em suas razõ<strong>es</strong> recursais, que <strong>es</strong>tá incapacitado para suas atividad<strong>es</strong> habituais, fazendo<br />

jus ao beneficio.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!