boletim tr/es 2010.241 - Justiça Federal
boletim tr/es 2010.241 - Justiça Federal
boletim tr/es 2010.241 - Justiça Federal
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: UBIRATAN CRUZ RODRIGUES.).<br />
E M E N T A<br />
PREVIDENCIÁRIO – AUXÍLIO-DOENÇA – DIB – SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA – RECURSO CONHECIDO<br />
E PROVIDO.<br />
Trata-se de recurso inominado interposto pela parte autora em face da sentença de fls.75/77 que julgou procedente o<br />
pedido de conc<strong>es</strong>são de auxílio-doença. Alega a recorrente, em suas razõ<strong>es</strong> recursais, que existem nos autos, prova<br />
documental suficiente que comprova que sua incapacidade teve início em janeiro de 2000, não havendo razão para que a<br />
DIB fosse fixada na data da realização da pericia, em 16/02/2009. Diante disso, requer que a fixação da DIB na data da<br />
c<strong>es</strong>sação do benefício.<br />
Inicialmente, verifico que não há, no pr<strong>es</strong>ente recurso, con<strong>tr</strong>ovérsia acerca do atual <strong>es</strong>tado de incapacidade da parte autora,<br />
bem como da sua qualidade de segurada e do cumprimento da carência. A con<strong>tr</strong>ovérsia cinge-se, pois, à data de início do<br />
benefício pleiteado.<br />
A partir da análise dos autos, verifico que o perito do juízo, ao r<strong>es</strong>ponder o qu<strong>es</strong>ito nº 5, “a”, precisou a data de início da<br />
incapacidade como sendo em janeiro de 2001 (fl.55). Portanto, o benefício deverá ser r<strong>es</strong>tabelecido d<strong>es</strong>de 31/08/2007<br />
(fl.89), data da c<strong>es</strong>sação do benefício de auxílio-doença, devendo ser d<strong>es</strong>contados os valor<strong>es</strong> já pagos.<br />
Por todo o exposto, merece reforma a sentença a quo, apenas para que o benefício seja r<strong>es</strong>tabelecido d<strong>es</strong>de a data da<br />
c<strong>es</strong>sação indevida.<br />
Recurso conhecido e provido.<br />
Custas ex lege. Sem condenação em honorários advocatícios.<br />
A C Ó R D Ã O<br />
Vistos, relatados e discutidos <strong>es</strong>t<strong>es</strong> autos, acordam os Srs. Juíz<strong>es</strong> da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da<br />
Seção Judiciária do Espírito Santo conhecer e, no mérito, DAR PROVIMENTO AO RECURSO, na forma da ementa<br />
constante dos autos, que passa a integrar o pr<strong>es</strong>ente julgado.<br />
75 - 2007.50.51.002223-8/01 ANTONIO ELIAS SERAFIM (ADVOGADO: ADMILSON TEIXEIRA DA SILVA, EMILENE<br />
ROVETTA DA SILVA, ALAN ROVETTA DA SILVA.) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR:<br />
MARIA DA PENHA BARBOSA BRITO.).<br />
E M E N T A<br />
PREVIDENCIÁRIO – AUXÍLIO DOENÇA – APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – INCAPACIDADE NÃO COMPROVADA –<br />
SENTENÇA MANTIDA – RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.<br />
Trata-se de recurso inominado interposto pela parte autora em face da sentença de fls.92/94, que julgou improcedente seu<br />
pedido de condenação do INSS à conc<strong>es</strong>são do benefício de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez. Alega o<br />
recorrente, em suas razõ<strong>es</strong> recursais, que se encon<strong>tr</strong>a incapacitado para o <strong>tr</strong>abalho, por apr<strong>es</strong>entar doença ortopédica que<br />
considera incapacitante para o d<strong>es</strong>empenho de sua atividade habitual. O INSS apr<strong>es</strong>entou con<strong>tr</strong>arrazõ<strong>es</strong>, pugnando pela<br />
manutenção da sentença.<br />
Ao se analisar o conjunto probatório pr<strong>es</strong>ente nos autos, verifica-se que, consoante laudo pericial (fls.57/60 e 79), o autor<br />
sofre de <strong>es</strong>pondilodiscoar<strong>tr</strong>ose de natureza degenerativa. Contudo, o expert é claro ao afirmar que o autor não se encon<strong>tr</strong>a<br />
incapacitado para o <strong>tr</strong>abalho, <strong>es</strong>tando apto a exercer sua atividade habitual, qual seja, a de ajudante de serrador.<br />
Vale r<strong>es</strong>salvar quanto aos laudos particular<strong>es</strong> apr<strong>es</strong>entados, o teor do Enunciado 08 da Turma Recursal do Espírito Santo:<br />
“O laudo médico particular é prova unilateral, enquanto o laudo médico pericial produzido pelo juízo é, em princípio,<br />
imparcial. O laudo pericial, sendo conclusivo a r<strong>es</strong>peito da plena capacidade laborativa, há de prevalecer sobre o particular”.<br />
Não havendo incapacidade, não merecem guarida os argumentos expostos nas razõ<strong>es</strong> recursais. Diante de tudo o que foi<br />
exposto, tomo como razão de decidir os m<strong>es</strong>mos fundamentos da sentença.<br />
Recurso conhecido e improvido. Sentença mantida.<br />
Custas ex lege. Sem condenação em honorários advocatícios, eis que o autor é beneficiário da assistência judiciária<br />
gratuita.<br />
A C Ó R D Ã O<br />
Vistos, relatados e discutidos <strong>es</strong>t<strong>es</strong> autos, acordam os Srs. Juíz<strong>es</strong> da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da<br />
Seção Judiciária do Espírito Santo conhecer e, no mérito, NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, na forma da ementa<br />
constante dos autos, que passa a integrar o pr<strong>es</strong>ente julgado.<br />
76 - 2008.50.51.001576-7/01 MARIA APARECIDA CARDOSO (ADVOGADO: MICHELA JACOMELI MARTINS, IZAIAS<br />
CORREA BARBOZA JUNIOR.) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: OLÍVIA BRAZ<br />
VIEIRA DE MELO.).<br />
E M E N T A<br />
PREVIDENCIÁRIO – AUXÍLIO-DOENÇA – APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – AUSÊNCIA DE INCAPACIDADE<br />
LABORAL – LAUDO MÉDICO PERICIAL – SENTENÇA MANTIDA – RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.<br />
Trata-se de recurso inominado interposto pela parte autora em face da sentença de fls.53/55, que julgou improcedente o