17.04.2013 Views

boletim tr/es 2010.241 - Justiça Federal

boletim tr/es 2010.241 - Justiça Federal

boletim tr/es 2010.241 - Justiça Federal

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

A C Ó R D Ã O<br />

Vistos, relatados e discutidos <strong>es</strong>t<strong>es</strong> autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da<br />

Seção Judiciária do Espírito Santo negar provimento ao recurso.<br />

FICAM INTIMADAS AS PARTES E SEUS ADVOGADOS DOS ATOS ORDINATÓRIOS/INFORMAÇÕES DA SECRETARIA<br />

NOS AUTOS ABAIXO RELACIONADOS<br />

35 - 2007.50.52.000701-5/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: Marcos Figueredo<br />

Marçal.) x JOAQUIM FRANCISCO SANTANA (ADVOGADO: ADENILSON VIANA NERY.).<br />

E M E N T A<br />

PREVIDENCIÁRIO – APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – LAUDO PERICIAL – INCAPACIDADE PARA O EXERCÍCIO<br />

DE ATIVIDADE LABORAL – INCAPACIDADE TOTAL E DEFINITIVA – QUALIDADE DE SEGURADO COMPROVADA –<br />

DESNECESSIDADE DE ALTERAÇÃO DA DIB – RECURSO IMPROVIDO – SENTENÇA MANTIDA.<br />

Trata-se de recurso inominado interposto pelo INSS em face da sentença de fls. 52/57, que julgou procedente o pedido de<br />

conc<strong>es</strong>são de aposentadoria por invalidez à parte autora. Alega o recorrente que o autor, no dia da perícia médica, já havia<br />

perdido a qualidade de segurado. Aduz, ainda, que o perito não precisou a data de início da incapacidade e que, diante<br />

disso, a DIB deve ser fixada na data em que foi realizado o exame médico pericial.<br />

Quanto à qualidade de segurado do autor, considero que o período de graça se <strong>es</strong>tendeu até 01/06/2008, uma vez que <strong>es</strong>te<br />

<strong>es</strong>tá d<strong>es</strong>empregado, conforme documento do CNIS. Na data do requerimento adminis<strong>tr</strong>ativo (15/10/2007 – fl.10) e da<br />

perícia médica (12/03/2008 – fl.28), por conseguinte, ainda possuía tal qualidade.<br />

No mais, o pleito de alteração da DIB formulado pelo INSS não merece prosperar. De fato, o perito médico do juízo não<br />

soube precisar a data do início da incapacidade da parte autora. Todavia, conforme é possível verificar por intermédio dos<br />

laudos particular<strong>es</strong> de fls. 08 e 09, o recorrido já se encon<strong>tr</strong>ava incapaz quando do requerimento adminis<strong>tr</strong>ativo.<br />

O laudo de fl. 08 já indicava que o recorrido <strong>es</strong>tava acometido de hepatopatia grave, enfermidade constatada pela perícia<br />

médico-judicial (fl. 29) e que tornou o mencionado recorrido incapaz, o que faz com que o referido laudo, assinado por<br />

médico do Sistema Único de Saúde – SUS, seja suficiente para <strong>es</strong>clarecer que, à época do requerimento adminis<strong>tr</strong>ativo, na<br />

data de 15/10/2007 (fl. 10), o recorrido já se encon<strong>tr</strong>ava incapacitado.<br />

Por todo o exposto, a sentença de piso deve ser mantida, devendo a DIB ser fixada na data do requerimento adminis<strong>tr</strong>ativo,<br />

qual seja, 15/10/2007.<br />

Recurso conhecido e improvido.<br />

Custas ex lege. Condenação do INSS ao pagamento de honorários advocatícios no montante de 10 % sobre o valor da<br />

condenação, conforme o artigo 20, § 3º, do CPC.<br />

A C Ó R D Ã O<br />

Vistos, relatados e discutidos <strong>es</strong>t<strong>es</strong> autos, acordam os Srs. Juíz<strong>es</strong> da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da<br />

Seção Judiciária do Espírito Santo conhecer e, no mérito, NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, na forma da ementa<br />

constante dos autos, que passa a integrar o pr<strong>es</strong>ente julgado.<br />

36 - 2006.50.54.000027-7/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: LILIAN BERTOLANI DO<br />

ESPÍRITO SANTO.) x GERALDA PEREIRA DE SOUZA (ADVOGADO: ROBNEI BATISTA DE BARROS, ANTONIO<br />

HERMELINDO RIBEIRO NETO.).<br />

EMENTA<br />

PREVIDENCIÁRIO – APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – CONCESSÃO – LAUDO MÉDICO PERICIAL INDICANDO<br />

INCAPACIDADE PARCIAL E DEFINITIVA – INCAPACIDADE TOTAL INFERIDA DAS CONDIÇÕES PESSOAIS E DA<br />

ATIVIDADE HABITUAL DA AUTORA – RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO – SENTENÇA MANTIDA<br />

Trata-se de recurso inominado interposto pelo INSS em face da sentença de fls. 91/94, que julgou procedente o pedido da<br />

autora de conc<strong>es</strong>são do benefício de aposentadoria por invalidez. Alega o recorrente, em suas razõ<strong>es</strong> recursais, que a<br />

incapacidade da recorrida é parcial, tendo a m<strong>es</strong>ma condiçõ<strong>es</strong> de exercer atividade que não demandem <strong>es</strong>forço físico.<br />

Ademais, alega que a data de início do benefício deve ser a da juntada do laudo pericial aos autos, já que não foi possível<br />

precisar a data do início da incapacidade da recorrida. Por fim, aduz que o indeferimento dos qu<strong>es</strong>itos suplementar<strong>es</strong><br />

ensejou cerceamento de def<strong>es</strong>a.<br />

A aposentadoria por invalidez, conforme o art. 42 da Lei 8.213/90, será devida ao segurado que, <strong>es</strong>tando ou não em gozo<br />

de auxílio-doença, for considerado incapaz e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a<br />

subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer n<strong>es</strong>ta condição.<br />

Pelas condiçõ<strong>es</strong> p<strong>es</strong>soais da recorrida e pelo que foi constatado na perícia judicial, fica claro o direito da m<strong>es</strong>ma à<br />

percepção do benefício de aposentadoria por invalidez. A recorrida é p<strong>es</strong>soa que sempre laborou no meio rural, conforme<br />

documentos de fls. 11,13,26-35. Este labor exige em demasia das condiçõ<strong>es</strong> físicas do <strong>tr</strong>abalhador, de forma a agravar a<br />

enfermidade da recorrida que, conforme perícia do juízo, possui <strong>es</strong>pondilodiscar<strong>tr</strong>ose, doença degenerativa que impede que<br />

a m<strong>es</strong>ma exerça atividad<strong>es</strong> que requeiram <strong>es</strong>forço físico.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!