17.04.2013 Views

boletim tr/es 2010.241 - Justiça Federal

boletim tr/es 2010.241 - Justiça Federal

boletim tr/es 2010.241 - Justiça Federal

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Vistos, relatados e discutidos <strong>es</strong>t<strong>es</strong> autos, decide a Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária<br />

do Espírito Santo conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pela autora, nos termos da ementa – parte<br />

integrante d<strong>es</strong>te julgado.<br />

55 - 2008.50.51.000952-4/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: LUCIANA CAMPOS<br />

MALAFAIA COSTA.) x MANOEL DE JESUS FILHO (ADVOGADO: ADMILSON TEIXEIRA DA SILVA, EMILENE ROVETTA<br />

DA SILVA, ALAN ROVETTA DA SILVA.).<br />

EMENTA<br />

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. INCAPACIDADE DEFINITIVA PARA ATIVIDADE HABITUAL.<br />

INEXISTÊNCIA DE CONDIÇÕES RAZOÁVEIS DE REABILITAÇÃO. RECURSO DO INSS NÃO PROVIDO. SENTENÇA<br />

MANTIDA.<br />

1. Sentença que julgou procedente o pedido de auxílio-doença d<strong>es</strong>de a c<strong>es</strong>sação adminis<strong>tr</strong>ativa do benefício (18/04/2008) e<br />

converteu o auxílio-doença em aposentadoria por invalidez. Sustenta o INSS em suas razõ<strong>es</strong> recursais, que o pedido de<br />

aposentadoria por invalidez é improcedente, uma vez que o laudo pericial concluiu pela incapacidade parcial e definitiva da<br />

parte autora. Con<strong>tr</strong>arrazõ<strong>es</strong> às fls. 103/111.<br />

2. Embora não <strong>es</strong>teja incapacitado para o exercício de qualquer atividade laboral, o autor se encon<strong>tr</strong>a definitivamente<br />

incapacitado para sua atividade habitual (pedreiro), bem como para qualquer atividade que demande <strong>es</strong>forço físico,<br />

conforme laudo pericial de fls. 72/73.<br />

3. Ademais, inexistem condiçõ<strong>es</strong> razoáveis de reabilitação para o exercício de atividade que não demande <strong>es</strong>forço físico,<br />

conforme reconheceu o juízo a quo. Sentença que, acertadamente, levou em consideração, a idade do recorrido (49 anos –<br />

fl. 19), a experiência profissional limitada (braçal - fls. 17/18) , o baixo grau de ins<strong>tr</strong>ução (quarta série completa – fl. 72), e a<br />

natureza da enfermidade (alteraçõ<strong>es</strong> degenerativas da coluna lombar – qu<strong>es</strong>ito 01, ‘’b’’, fl. 72), não merecendo reparos.<br />

4. De qualquer forma, eventual reabilitação do recorrido para o efetivo d<strong>es</strong>empenho de ou<strong>tr</strong>a atividade laboral poderá<br />

ensejar a c<strong>es</strong>sação do benefício, nos termos do art. 47 da Lei 8213 / 91.<br />

5. Recurso do INSS conhecido e não provido. Sentença mantida. Condenação do recorrente ao pagamento de honorários<br />

advocatícios fixados em 10 % sobre o valor da condenação, atendendo ao disposto no art. 20, § 4º do CPC c/c art. 55 da<br />

Lei nº. 9.099/95. Sem custas (art. 4. º, I da Lei 9.289/96).<br />

A C Ó R D Ã O<br />

Vistos, relatados e discutidos <strong>es</strong>t<strong>es</strong> autos, acordam os Srs. Juíz<strong>es</strong> da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da<br />

Seção Judiciária do Espírito Santo NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pelo INSS, nos termos da ementa que<br />

integra o pr<strong>es</strong>ente julgado.<br />

56 - 2009.50.51.000661-8/01 ROSIMAR DA SILVA ALMEIDA (ADVOGADO: MARTHA HELENA GALVANI CARVALHO.) x<br />

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: OLÍVIA BRAZ VIEIRA DE MELO.).<br />

EMENTA<br />

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. PATOLOGIA NÃO EVIDENCIADA. RECURSO CONHECIDO E<br />

NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA<br />

1. Trata-se de recurso inominado interposto pela parte autora em face de sentença que julgou improcedente o pedido de<br />

conc<strong>es</strong>são de aposentadoria por invalidez. O autor insurge-se con<strong>tr</strong>a as conclusõ<strong>es</strong> do laudo pericial, afirmando <strong>es</strong>tar<br />

incapacitado para o <strong>tr</strong>abalho, pugnando pela reforma da decisão. Con<strong>tr</strong>arrazõ<strong>es</strong> às fls. 114/116.<br />

2. O perito do Juízo, às fls. 87/88, d<strong>es</strong>creve que “não foi evidenciado (sic) nenhuma patologia psiquiá<strong>tr</strong>ica durante a<br />

avaliação pericial” (qu<strong>es</strong>ito 1 do INSS). Ao final conclui que não foi encon<strong>tr</strong>ada “nenhuma patologia psiquiá<strong>tr</strong>ica, não<br />

havendo incapacidade” (qu<strong>es</strong>ito 13).<br />

3. As alegaçõ<strong>es</strong> do autor, os laudos particular<strong>es</strong> e demais documentos juntados aos autos não são suficient<strong>es</strong> para afastar<br />

a conclusão do laudo pericial. O laudo médico particular é prova unilateral, enquanto o laudo médico pericial produzido pelo<br />

juízo é, em princípio, imparcial. O laudo pericial, sendo conclusivo a r<strong>es</strong>peito da plena capacidade laborativa, há de<br />

prevalecer sobre o particular (Enunciado 08 da TR/ES). Não há nos autos, por ou<strong>tr</strong>o lado, elementos que determinem a<br />

nec<strong>es</strong>sidade de realização de nova perícia médica.<br />

4. Condeno a parte recorrente ao pagamento de honorários advocatícios que fixo em R$ 50,00, com fundamento no art. 20<br />

§ 4º - CPC c/c art. 55 da Lei 9099/95, observando-se o disposto no art. 12 da Lei 1060/50. Sem custas (art. 4º II – Lei<br />

9289/96).<br />

A C Ó R D Ã O<br />

Vistos, relatados e discutidos <strong>es</strong>t<strong>es</strong> autos, decide a Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária<br />

do Espírito Santo conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pelo autor, nos termos da ementa – parte<br />

integrante d<strong>es</strong>te julgado.<br />

57 - 2008.50.50.001258-7/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: JOAO CARLOS DE<br />

GOUVEIA FERREIRA DOS SANTOS.) x LAURITA RODRIGUES SANTOS (ADVOGADO: PAULA ALMEIDA RAMOS.).<br />

EMENTA

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!