A debilidade mental como solução estabilizadora de uma psicose
A debilidade mental como solução estabilizadora de uma psicose
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generalizada esten<strong>de</strong>-se sobre todos os existentes, para transformá-los em <strong>uma</strong> vasta loja <strong>de</strong><br />
coisas avaliáveis.<br />
Essa pretensão <strong>de</strong> tudo quantificar, <strong>de</strong> buscar um equivalente numérico que<br />
corresponda por completo à simbolização, promove a reificação dos homens. Vimos <strong>como</strong> o<br />
mecanismo da holófrase, promove da mesma forma, <strong>uma</strong> coisificação do significante, pois<br />
impe<strong>de</strong> a remissão <strong>de</strong> um significante a outro significante, congelando a ca<strong>de</strong>ia e obturando o<br />
sentido. Po<strong>de</strong>mos nos perguntar, portanto, se a avaliação psicológica não estaria, assim <strong>como</strong><br />
o sujeito débil, submetida a esse mecanismo holofrásico. A avaliação ao buscar um objeto que<br />
corresponda por completo à simbolização, um objeto que busque tamponar a falta estrutural,<br />
ansiando por um encaixe sem falha, um saber sem furo, previsível e que nunca que se<br />
equivoca, apresentar-se-ia estruturalmente débil?<br />
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