Cultura, Esporte e Lazer - Assembleia Legislativa do Estado de São ...
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<strong>de</strong>bates - a socieda<strong>de</strong> se manifesta – <strong>Cultura</strong>, <strong>Esporte</strong> e <strong>Lazer</strong><br />
Então, efetivamente, a coisa é muito mais ampla e os <strong>de</strong>safios são muito<br />
maiores <strong>do</strong> que, inicialmente, pensávamos. Acho que este <strong>de</strong>bate <strong>de</strong>u para mostrar<br />
um pouco isso.<br />
O que gostaria <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar, então, como sugestão – acho que esta é a gran<strong>de</strong><br />
produção <strong>de</strong>ste grupo temático –, é que cada Conselheiro, em seu setor <strong>de</strong> atuação,<br />
procurasse apresentar contribuições. Acho que o Bruno fala um pouco nessa linha,<br />
quer dizer, nós outros, aqui, não conhecemos o setor que você representa, e que<br />
rapidamente você acabou pincelan<strong>do</strong> algumas nuances. Acho que temos pessoas<br />
que atuam em outros setores. Como nos faz falta aqui o Professor Casimiro, por<br />
exemplo, não é? Se essas pessoas pu<strong>de</strong>ssem produzir uma síntese mais ou menos<br />
<strong>do</strong> setor em que atuam e, nesses setores, quais são as questões fundamentais que<br />
hoje a socieda<strong>de</strong> está meio que insensível para elas, não é?<br />
Temos aqui entre nós o Roberto Mantovani, que nem falou, mas que, por<br />
exemplo, trabalha num projeto. Num <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> momento, um sindicato, o<br />
Sindicato <strong>de</strong> Metalúrgicos, resolve – e estou falan<strong>do</strong> <strong>de</strong> algo que participei – fazer<br />
uma auto-análise. O Sindicato resolve <strong>de</strong>itar num divã. E fala o seguinte: “Olha,<br />
quem somos nós? Somos uma entida<strong>de</strong> que representa os metalúrgicos e que se<br />
relaciona com essa categoria no horário comercial, na entrada da fábrica e na saída<br />
da fábrica. Quan<strong>do</strong> essa pessoa sai da fábrica e vai para seu bairro, ela encontra lá<br />
problemas com seu posto <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, com a escola <strong>de</strong> seus filhos, com o transporte<br />
coletivo, com a rua sem asfalto etc. E o Sindicato, que <strong>de</strong>veria <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r o<br />
trabalha<strong>do</strong>r enquanto cidadão integral, enquanto ser humano, só se relaciona nas<br />
questões salariais e nas condições <strong>de</strong> trabalho. Não acompanha esse trabalha<strong>do</strong>r<br />
em seu cotidiano, em seu local <strong>de</strong> moradia, com to<strong>do</strong>s os problemas que o<br />
envolvem nesse local.” A partir daí, o Sindicato fez um projeto chama<strong>do</strong> Sindicato<br />
Cidadão, em que resolveu, inclusive, chamar o Roberto Mantovani, que trabalha na<br />
área da produção cultural, para também trazer cultura, trazer o trabalha<strong>do</strong>r para se<br />
envolver com a questão cultural, com o teatro, com a música, com as oficinas<br />
culturais, com a dança, enfim. O trabalha<strong>do</strong>r passou a ser visto pelo Sindicato, e o<br />
Pensan<strong>do</strong> <strong>São</strong> Paulo FÓRUM SÃO PAULO - SÉCULO 21<br />
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