Prevalência de resistência a antimicrobianos em isolados ...
Prevalência de resistência a antimicrobianos em isolados ...
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Ana Martins<br />
amicacina observou-se um fenómeno <strong>de</strong> 100% <strong>de</strong> suscetibilida<strong>de</strong> das estirpes <strong>de</strong> E. coli<br />
a este antimicrobiano. A frequência <strong>de</strong> <strong>resistência</strong> a este agente da classe dos<br />
aminoglicosí<strong>de</strong>os apresentou-se inferior à <strong>de</strong>scrita por Moore e colaboradores <strong>em</strong> 2010<br />
(21,4% <strong>de</strong> <strong>resistência</strong>). Contudo, o resultado obtido quanto a este antimicrobiano<br />
corrobora os resultados obtidos por Servais and Passerat (2009) e Falcone-Diaz e<br />
colaboradores (2012).<br />
Ao agente antimicrobiano cloranfenicol verificou-se o fenómeno <strong>de</strong> <strong>resistência</strong> <strong>em</strong><br />
21,0% (13/62) das estirpes. Este valor percentual parece aproximar-se dos resultados<br />
obtidos <strong>em</strong> estudos <strong>de</strong> Koczura e colaboradores (2011) que <strong>de</strong>screve uma frequência<br />
média <strong>de</strong> <strong>resistência</strong> ao cloranfenicol. Relativamente à nitrofurantoína verificou-se uma<br />
alta frequência <strong>de</strong> suscetibilida<strong>de</strong> <strong>em</strong> 100% das estirpes. O valor percentual <strong>de</strong><br />
<strong>resistência</strong> foi inferior ao <strong>de</strong>scrito por Koczura e colaboradores (2012). No entanto o<br />
resultado obtido corrobora estudos <strong>de</strong> Okeke e colaboradores (2011).<br />
4.2.2. Perfil <strong>de</strong> suscetibilida<strong>de</strong> antimicrobiana das estirpes <strong>de</strong> enterococos<br />
A suscetibilida<strong>de</strong> das estirpes <strong>de</strong> enterococos foi testada relativamente a 12 agentes<br />
<strong>antimicrobianos</strong> pertencentes à classe dos beta-lactâmicos, glicopéptidos, macrólidos,<br />
estreptograminas, rifampicina, furanos, aminoglicosí<strong>de</strong>os e fenicois. Verificou-se que os<br />
<strong>isolados</strong> apresentaram níveis distintos <strong>de</strong> <strong>resistência</strong> aos diferentes agentes<br />
<strong>antimicrobianos</strong> testados.<br />
Relativamente à rifampicina verificou-se uma predominância <strong>de</strong> <strong>resistência</strong> das estirpes<br />
<strong>de</strong> enterococos. O resultado obtido quanto a este antimicrobiano corrobora estudos <strong>de</strong><br />
Oliveira and Pinhata (2008).<br />
Ao agente antimicrobiano tetraciclina verificou-se um fenómeno <strong>de</strong> <strong>resistência</strong> <strong>em</strong><br />
30,6% (15/49) das estirpes. Este valor percentual apresenta-se inferior do que o <strong>de</strong>finido<br />
por Freitas e colaboradores <strong>em</strong> 2011 (70% <strong>de</strong> <strong>resistência</strong> à tetraciclina). No entanto, o<br />
resultado obtido corrobora estudos <strong>de</strong> Silva e colaboradores (2006) e Servais and<br />
Passerat (2009).<br />
Os glicopéptidos testados foram a vancomicina e teicoplanina sendo que 26,5% (13/49)<br />
e 16,3% (8/49) das estirpes manifestaram um fenómeno <strong>de</strong> <strong>resistência</strong>, respetivamente.<br />
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