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Prevalência de resistência a antimicrobianos em isolados ...

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<strong>Prevalência</strong> <strong>de</strong> <strong>resistência</strong> a <strong>antimicrobianos</strong> <strong>em</strong> <strong>isolados</strong> ambientais <strong>de</strong> Escherichia coli e enterococos<br />

cromossomal e são muito raras. Advém <strong>de</strong> erros na replicação ou da reparação incorreta<br />

<strong>de</strong> erros do DNA (Giedraitienė et al., 2011). As mutações adaptativas são geradas pelo<br />

contato direto com o antimicrobiano, presente no meio <strong>em</strong> concentrações não letais ou<br />

no <strong>de</strong>correr <strong>de</strong> algum tratamento terapêutico. Este fenómeno manifesta-se no <strong>de</strong>correr<br />

do processo adaptativo às alterações nocivas e pressões induzidas no meio (Alanis,<br />

2005). A aquisição <strong>de</strong> <strong>resistência</strong> por meio <strong>de</strong> mutações cromossómicas é transmitida<br />

verticalmente entre gerações.<br />

A transferência horizontal <strong>de</strong> material genético é outro mecanismo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> <strong>resistência</strong> entre microrganismos da mesma espécie ou espécies diferentes. Este<br />

consiste na aquisição e incorporação <strong>de</strong> material genético exógeno proveniente <strong>de</strong><br />

microrganismos não suscetíveis.<br />

1.2.3. El<strong>em</strong>entos genéticos móveis<br />

Individualmente ou <strong>em</strong> coexistência, os el<strong>em</strong>entos genéticos móveis <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penham um<br />

papel fundamental no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>resistência</strong> a <strong>antimicrobianos</strong> e sua<br />

diss<strong>em</strong>inação (Harada, 2012). Estes el<strong>em</strong>entos po<strong>de</strong>m ser classificados <strong>de</strong> acordo com a<br />

sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> entre células bacterianas distintas e <strong>de</strong>ntro da mesma<br />

célula. Os el<strong>em</strong>entos com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> movimentação <strong>de</strong> uma célula bacteriana para<br />

outra <strong>de</strong>signam-se plasmí<strong>de</strong>os e os transposões e integrões consegu<strong>em</strong> mover-se<br />

intrinsecamente no genoma entre múltiplas localizações (Bennett, 2008).<br />

1.2.3.1. Plasmí<strong>de</strong>os<br />

Os plasmí<strong>de</strong>os são el<strong>em</strong>entos genéticos extracromossómicos <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>ia dupla e circular,<br />

localizados no citosol bacteriano. O seu tamanho é variável, possu<strong>em</strong> capacida<strong>de</strong> auto –<br />

replicativa e não constitu<strong>em</strong> moléculas essenciais, porém confer<strong>em</strong> funções adicionais<br />

importantes (Nelson and Cox, 2005). Sendo uma <strong>de</strong>las a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sobrevivência na<br />

presença <strong>de</strong> compostos potencialmente letais como <strong>antimicrobianos</strong> e metais pesados<br />

tóxicos.<br />

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