You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
cão as bemfeitorias publicae, calça<strong>da</strong>s, ponta, fmtw, ~OCOJ,<br />
chafarizes, caminhos, casas do concelho, picotas e outras<br />
feitorias que forem necessarias, man<strong>da</strong>ndo logo fazer as que<br />
cumprir <strong>de</strong> novo serem feitas, e repairar as que houverem mister<br />
repairo: o que tudo far& <strong>da</strong>s ren<strong>da</strong>s do ConaIho. E sendo<br />
os <strong>da</strong>mniticamentos por negligencia dos Vereadores, OS fârB<br />
emen<strong>da</strong>r per seus bens. E quando nâo houver dinhe~ro do Concelho,<br />
e houver necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> finta para o dito caso ou para<br />
outros, que lhe parego necessarios, po<strong>de</strong>rti man<strong>da</strong>r firitar ate<br />
<strong>de</strong> &$O00 réis. E sendo necessario mais, no-lo Farh a-<br />
ber, para N6s lhe <strong>da</strong>rmos a provisâo que nos bem parecer, sem<br />
a qual em nenhum caso <strong>da</strong>ra Iaença para fintar.)i-<br />
A mesma doutrina se eacontrd na Or<strong>de</strong>naç8o L. I.", Tib. ,<br />
66.", $$ 2k0, com relerencia aos Vereadores; Tit. 69.", $ i.",<br />
com referencia ao Procurador do Concellw.<br />
-Em quanto ás fo'otztcs publvcas, eslâo consagrados os seguintes<br />
principros:<br />
i." Não po<strong>de</strong>m as aguas <strong>da</strong> fonte pubIrea ser <strong>de</strong>riva<strong>da</strong>s do<br />
seu curso pelos donos dos predios por on<strong>de</strong> passào,<br />
2." Não pó<strong>de</strong> qualquer abrir em spu predio-poço, i.alIa,<br />
mina, ou fazer alguma obra <strong>de</strong> que resulte secearem as aguas<br />
que brotão na fonte publica;-ou, por outras palavras, ninguem<br />
pú<strong>de</strong> cortar, em qualquer distancia, as veias que alimentão<br />
e mantem a fonte publ~ca.<br />
3." A concessão dò uso privatrvo <strong>da</strong> agua <strong>da</strong> fonte publica<br />
<strong>de</strong>ve &r julga<strong>da</strong> ob e subrepbrcia.<br />
4." Ninguem pó<strong>de</strong> estrahir para os seus predios agua <strong>da</strong>s<br />
fontes e chafarizes publicos.<br />
5: Ninguem pb<strong>de</strong> plantar arvores, ain<strong>da</strong> no seu p~dio,<br />
.junto dos aqueductos +<br />
publicos,<br />
6." Não @<strong>de</strong> fazer-se innovaçào alguma que prqudique as<br />
matrizes. -<br />
7." Ninguem p6<strong>de</strong> turvar ou corromper as aguas <strong>da</strong> fonte<br />
publica.<br />
I<br />
Recte pssi<strong>de</strong>nl~ ad <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>n<strong>da</strong>m possessioncm, qnom sjnc<br />
vilio teoebat, inculpat~ Lutela. mo<strong>de</strong>ramme lilatam vim propulsare<br />
licet (L 1 Cod Ued v,) -<br />
. . se subentendia esta vendk<strong>da</strong>'com omesmo direito <strong>da</strong>s<br />
aguas do poço em cammum, ei ar><strong>da</strong> posse pratica<strong>da</strong>.<br />
(Lesão, Cós 6 247 )<br />
Per reruiil nafuram, iactum neqant~s probatio nuila ~ s t<br />
(L S. C@d. <strong>de</strong> p706ab)<br />
OBJECTO DO ,BZCTIBSO.<br />
Recurso que a Camara Bluoieipal do Concelho~<strong>de</strong><br />
Faro rn-<br />
terpozera <strong>de</strong> um Aecordão do respectivo Conselho <strong>de</strong> Districto,<br />
pelo qual tomaiido-se conliecimento <strong>da</strong>quelle, que para O dito<br />
Tribunal f8ra interposto pelo recorrido H., queixan<strong>da</strong>-se <strong>de</strong> ser<br />
pela Recorrente obngado a <strong>de</strong>sentupir, e repbr no sfatu quo<br />
um poço que faz o objecto <strong>da</strong> questão, que o mesmo Recorrido -<br />
bavia entupido e arrasado por sua propria <strong>de</strong>liberaç~o, foi <strong>de</strong><br />
clarado que, supposto bem proce<strong>de</strong>sse a Recorrente em usar<br />
<strong>da</strong> acção que lhe competia pela Ord. do L. i.', Tit. 66.0,'s li:,