19.04.2013 Views

1 - Faculdade de Direito da UNL

1 - Faculdade de Direito da UNL

1 - Faculdade de Direito da UNL

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

tomando conhecimento do assumpto, sujeito á sua <strong>de</strong>l?beração,<br />

to<strong>da</strong>via, corno por ~arie do Recorrido se havia impugnado a<br />

~XWUGO do seu Aceordão, apresentando ama questão <strong>de</strong> direi.to<br />

<strong>de</strong> posse e proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>, entendia que semelhante queslâo<br />

não podia ser resolvi<strong>da</strong> por meios adrarnistrativos, e sim pelos<br />

judiciaes, em conform!<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Ord. crta<strong>da</strong>, e do artP 286."<br />

do Cod. Adm., vin<strong>da</strong> por esta fbrrna o Tribunal a <strong>de</strong>clarar-se<br />

incompetente para resolver a final a questão sujeita.<br />

Mostra-se pelos autos, qiie nos suburbios <strong>de</strong> Faro, e no<br />

sitio <strong>da</strong> Arabia, junto As terras do GallLgo, existia um poço<br />

<strong>de</strong> agua doce, <strong>de</strong>nominado <strong>da</strong> armação, do qual o publico fazia<br />

uso <strong>de</strong>s<strong>de</strong> tempos mui remotos, segundo as informações não<br />

contesta<strong>da</strong>s por nenhuma <strong>da</strong>s partes conteri<strong>de</strong>ntes; e mas se<br />

mostrava que o Recerndo, tendo feito oqarstg&o <strong>da</strong>s refert<strong>da</strong>s<br />

terras do GallBgo, e sendo jh possuidor <strong>de</strong> outras em frente do<br />

dito pôço, tomhra a <strong>de</strong>liberação <strong>de</strong> o entupir e arrasar, bem<br />

como parte do vaIlaC e~isgnte~ prebextando o estado <strong>de</strong> ruim<br />

em que se achava, nBo po<strong>de</strong>ndo j& prestar serveritia e'irso a.<br />

pessoa alguma, e sendo eauaa oecasional <strong>de</strong> rarzos <strong>de</strong>sastres já<br />

a&~tdo~:<br />

Rfoçtiavg-i-se tarnbhr que! f&fo <strong>de</strong> ehtiiblmento do pd~o<br />

se seguira a Fedlarnaçáo <strong>de</strong> alguns moradores <strong>da</strong> vrzinhança, pedindo<br />

á Camara Recorrente, que tomasse <strong>de</strong> tudo conhecimento,<br />

e que verrfica<strong>da</strong> a possa em que o pablrcd estava do ontiquisiimo<br />

USO <strong>da</strong>quellss âguas, hourèsse <strong>da</strong> <strong>da</strong>r as provi<strong>de</strong>ucias que<br />

est~vessern <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> esphera <strong>da</strong>s suas attribuiçães, a fim <strong>de</strong> que<br />

o P8Ç4 <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> <strong>de</strong>sobstfuidu. fosse festituido ao uso publico.<br />

Wôstrhvã-ée ain<strong>da</strong> que a Camara Recorrente, para tomar<br />

caba1 conhecimento do negocio, rara em vrstoria ao lagar <strong>da</strong><br />

conten<strong>da</strong>, e ah~, com assistencia do Recorrido e mais interessados,<br />

verifidra o facl B'gBtt$mBfá do pbço, a sua antigui<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

-o uso que durante a mesma sempre prestara não sii<br />

ao8 ri:i@hM, &rH ã90 ws pg%Eadurm <strong>da</strong>s afrnaeaeq e ás<br />

adrii;iv &&b617#13; bkr@ %PJ@ftf q~è' sé&pte Ira trdb e hrrpi$a<br />

p&# sd d& piiblicoi tjS Pjar8 a aerria <strong>da</strong> eõminhíi tran+<br />

v8%ii q<strong>de</strong> sffnrtã ~é'tuabfIte ~ziS1 eíitre rn vilfedd$ <strong>da</strong>s te+<br />

_ r@ a&$%%ntés; &b%radW# fttd~ que, & resuitadB <strong>da</strong>'t<br />

nh&in~~tb$ i&ti#og, 6 tn&% f9amBra pà&Bra, na sessàa <strong>de</strong> 3<br />

,<strong>de</strong> kdfbo 1Ii: tâ$i, a &ftbefar sobre xsne competeõmá, e +ei<br />

sêd6 t%ta Wèa~be&la por diranirni<strong>da</strong><strong>de</strong>, entendêra dmer pn+<br />

fefif b A&rãnri iiê diestsi <strong>da</strong>6i EBan<strong>da</strong>n<strong>da</strong> qtie a Ih~reète<br />

fe& ~iaimadu para, & sua ensta, <strong>de</strong>sentupir o p& dt~ gmo,<br />

nu peremptbrio prasv <strong>de</strong> dito dias, sob pena <strong>de</strong> qae hãe o fao<br />

zendo, o <strong>de</strong>sentupimento seria feito ft 6Ba proprla cnsta @a<br />

Ganiara.<br />

?lostrara-se rgualmente, que íbra <strong>de</strong>ste Accmdão que o<br />

Recorrido recorrhra para o Gonselhu, aR@dndo o que se lhe<br />

aKermi5ra a respeito doe slgaâtarios do rqueriineuts Feito k<br />

Gariara, <strong>da</strong> indisposição e má ~onta<strong>de</strong> do seu Presi<strong>de</strong>íik <strong>da</strong><br />

estado <strong>de</strong> completa rurna do pb~, qp o tornava &o 86 pger<br />

fettamenle inutil, mas &esmo prejlidicial pelos J& <strong>de</strong>itntecidos<br />

sinistros, e finalmente, que elle nâo era do pubhce~ mas 81m<br />

p~egne<strong>da</strong><strong>de</strong> ma, visto achar-se em terras <strong>da</strong>s Senhoras Rai-<br />

ehas, qae passarão pala a Fazen<strong>da</strong> Nasfonal, e' <strong>de</strong>$& para o<br />

~ i n dos @ particalaresi evmo Bdm elk h eerifietire, <strong>de</strong>peia<br />

<strong>da</strong> acquistçao <strong>da</strong> <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong>s terras do Gallek, Iw qiim e<br />

marno p&ço fazia parte.<br />

Nostrava-se, outtosirn, qBe o Gonselbo, para &em ãfioiilo<br />

canbecrmento <strong>de</strong> causa, mandhra respon<strong>de</strong>r a Camarir, a qiréi<br />

sustentara, em boas razOm+ a e8ompeteneta e kgoír<strong>da</strong><strong>de</strong> Bs<br />

seii procedrmento, contestando ao mesrne temps rr aile@a pele<br />

Recorrido, quanto a ser poprie<strong>da</strong><strong>de</strong> sua o paço <strong>da</strong> questão,<br />

pois que o contrario lhe fbra patente pela vistoria e informa-<br />

çaes dos assistentes, mostrando-se por tu<strong>de</strong> o qee mnsta <strong>da</strong><br />

planta do terreuo (a' fl. 391, na qual se v& que o p&w sehyre<br />

esteve entre vailados. <strong>da</strong>s quaes ain<strong>da</strong> alguns existem, Bem tw<br />

mo a parte do caminho transversa+], que seguia <strong>de</strong> mrra<strong>da</strong> para<br />

o mesmo; e mais se mostrava ain<strong>da</strong> que f6ra mantido elivie<br />

o Recorrido, que procurára sustentar o seu preieddido diwik<strong>da</strong><br />

bem corno que sobre tudo informhra tambem 0 ildmiaistrah~<br />

do Concelho, o qital na sua conttadictorta inForrna@e ~conbecêra<br />

ser o poço <strong>da</strong> questae antigamente uma ye~ss80 <strong>de</strong><br />

Coneelbo.<br />

O que tudo rrsto e pon<strong>de</strong>rado pela Conselhoi a Lel tu+<br />

teri<strong>de</strong>u <strong>de</strong>vet prrriertr o Aceordão <strong>de</strong> que tecerre, FEB#@F#-<br />

&ando come legal, a'& certo ponto, o p~oeedimente I<br />

Reco~rente: mas <strong>de</strong>clarando-se taicempewote para resolver: e<br />

ela coaslk~ag~d <strong>de</strong> se ter stwphtfa~16e &@o a<br />

puesfae wee** 1 e direito <strong>de</strong> BOM e preprie<strong>da</strong>dq preva oe #itslo<br />

elpm que a sbenasm, antes mn~fbk+ndm e emitra~w,<br />

pk dlegaç8es kbs, e pele pheb, que rte- <strong>da</strong>h, pWq<br />

contesta&,

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!