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aumero de estacas, ou finalmente, por urna especie de sebe de mato seeco. 0 terreno desta bardos, qrl~ se vão todas as noiy ies mudado, f ~ por a tal modo adubado, que póde dar emdois annos suceessivos exccllentes searas de trigo, uma Fez que se tenha trdo a previdencia de enterrar GS estrumes immediata- mente que Forem depcstos no siilo Esta pratica i! de tanta uti- lidade, que iienhum lavrador dilrgente deve deixar de abraça-la na certeza de que as ourinas e as mais escremento5 da o~elha são o melhor adubo com que podem enriquecer os seus terreno&. O gmrno deste g ah no pasto deve ser dirigido pelas se- guinles regras:-De~em evitar-se com o maior emdado as pastagens hurnidas, principalmente durante o inverno e primavera, na certeza de que são prejudicialissimas á saude das ovelhas, e a causa mais frequente de epiaoolias ou enfermidades epidemi- cas.-Dele haver uma transicão gradual da aIimentaçâo sêcca para a terde. -Quando as pasi agens se acharem cobertas pelas g~das e pelos orvalhos, 6 preciso fugir de apascentar ahr as oueihas, para evitar o meteorismo e outras doenças; e então, ou devem conservar-se na alpeodrada até que o sol tenhadissipado queHas humidades, ou devem trazer-se nas pastagens sma3 e altas, pa- serem depois conduzidos para as baixas k cresceoca do dia.-As aguas que w offerecem ás ovelhas de- Tem ser puras, quanto seja possivel.-Coniem traze-las á sombra durante os maiores ardores do sol.-Os rebanbos devem ser guiados de vagar, prmcipalmente quando subirem eoilinas, e quando desarem por terrenos escabrosos -Nos terrenos destinados as pastagens das ovelhas 6 conveniente que haja altas e baixas pastagens; as primeiras para o inverno e pr1mavei.a; as segundas para o outomno e verso. Kso sè deiem percorrer com 6s rebâohos grandes extensões de terreno, para não enxovalhar e destruir as pastagens; antes 6 necessario que o gado se limite diariamente aquella porçao de terreno que lhe poder fkn~cer uma suEcienb alimentaç&.-O uso de limitar estes terrenos por meio de mncellas moíey, & muito economico e digno de ser geralmente adoptado.-E preciso ter sempre empaaeiradas algumas forragens para alimentar o gado no curral, guanl for ind~spensavel recolh+lo ahi para o preservar de rigores do tempo.-Como o sal B miiito convenie~te á sande h carneiros, importa que de oito a oito dias lh'o offem w no carral; tem-se calculado qae a ddze da uma onça, semanalmedte sufficiente para cada uma cabeça de gado. -- E mister que o curral ande sempre limpo e acerddo. a existen- cia de bancos de madeira levantados um ou dois pbs acima do chão, e dispostos no sentido longitud~nal do mesmo curral, é um meto excellente para pile as ovelhas se não amontoemumas sobre as ouiras, para que repouzem, e se enchuguem h sua von- tade, e para que a 1à se conserve limpa. Os creadores de gado ovelhum devem procurar a todo o custo bons pastores, bons cães e bons currdes. Os pastoresd* vpm possulr as conhecimenlos e a esperiencia propria de seu officio; devem ser diligentes, probos, fieis e zelosos da prospe- rdade do rebanho. 0s cães de gado devem ser ~ateIIigenta, sollieitos na defeza e guarda do rebanho; devem obedecer h voz do pastor, não tratar mal as ovelhas; e se acaso reunirem todas estas qualidades, szo de um valor inestimavel. Oscurraes devem ter as condições que ~a indicamos; devem ser espaçosos, seccos, aqados, quentes de rnrerno, e frescos de verão, e quando a sua construcção satisfizer aestes requisitos, poucas cousas po- derão concorrer tão poderosamonte para a boa conservafio e saude dos rebanhos. Pedimos perdão aos Leitores por entrarmos nestas miude- zas. O alvo a que atirâmos he o de promover o bam da nwco. portugiteza Veio a proposito fallar da cria@o dos gados, e jul- ghmos do nosso dever iecordar boas doutrluas, e incitar ao pro- gresso nac praticas uteis e salutares. Recommendâmos a leitura de um excelIente trabalho de M. Léoncce de Lacergne, intitulado=l'économie rurab en An- g1eterre.- -O nosso Domingos Nunes de Oliveira, no Discu~so Juridaeo, tratando de ~ndicar o modo de regular o aproveitamento ~ Qpasto% S com relação quaIrdade e numero dos @dos, diz que os pastos devem ser negados, ou ao menos dados em se- parado: i.", aos gados morbosos, e que podem levar o conta- gio ,aos outros, devendo separar-se as ovelhas que tiverem be- xrga,' e multo pais havendo indicio de epizootia, e mesmo ma- tar logo as que cairem em raiva ou hydrophobia; 2.', aosque são nocivos aos mesmos pastos, taes são os pQrcos, que comas fossas revoltâo as terras, com ruina dos pastos e da agricultura, desfazendo 0s tallados e regueiras, e em fim corrompendo as
aguas . . . - Pelo contrario detem promo~erqe, e preierir-sc nestes pastos, e suas repartitóm aquetles gados que pelo seu uso seriem immediata e principalmente b a~icultura, e ali- mento do3 homens. De qu,e vem que a pritnerra attençáo dete ser com o gaco vaccurn, nzo s6 das que latràú, mas aiiida da creação, Sesuem-se as otelhas porque 1130 so ajuda0 e agricultura, dao o ~estido aosbomens, parte necegaria, e compreheii- dida nos mesmos alimentos, e he a materia mais fecunda para a riqueza e industria dos Vassallos . . e a nossa Lei de 11 de Agosto de 1759, que creou a Conservatoria dos laneficios da' Coiilbã, no 5 7.O acautela os monopolios das bervagens . . . De- pois destps se deverão acommodar as abras aonde menos damno fizerem, assim como os porcos, e todo o mais gado dos mora- dores segundo as snas utilidades, que a goreroaoca deve pen- sar, c calciilar bem, u - XOJ mais lerr.moji, ou sqZo Courelias, Seimarias, ou quaesquer o~itros, nas pro\ incias do Alem-Tejo, e da Beira, ainda i~aqirelles dieti ictos em qoe está em uso o direi10 cbamado de-pdas cmnmuna=, podetãn os seu& prqrielarioi fazer tapadas, comhutu que . não emobrassem taminhas pulilicos, fontes, ou Csfl~da~ em cujo caso a Camara as po- derd faaer embargar, c i$aelle que for prado, recorrer; pela &Tem do Desenibargo do Pap (Al~card de 17 de Nõrembro de 1804) . 50s cash dos artigos 6 a O o ficarão sempre salros as camiehos publicas, canad,is, fnntes, yanfes, ou outras punesquer serridões Iegtlimameah constiii~idas, a faior do publiw, ou dos particulares. I-4rt 9 O da Lee dr $4 dp Ja~lh: de 1850) E de que serião prrvadus iem o direito de um tramito livre, e rnoulo, nHo havendo causa que o negue ' (Dox KDN De OLI~EIR i-Dsc Jwid Recurso interposto pela Camara Municipal de Idanba a Noia contra o Accordão do Conselhú de Districto de Castello Branco, em data do I." de Junho de 1863, $cerca do cuipprimento do AlvarA de Coutamento concedido a N,
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RESOLUÇOES CONTENCIOSO AD'IIIYISTR
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INDICE DAS RESOLUÇÕES (rRDE6i SU
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