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Obra Completa

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3.° anno—Premio: Augusto Joaquim<br />

Alves dos Santos.<br />

4.° anno—Accessit: José Alves Correia<br />

da Silva.<br />

Informações dos bacharéis que concluíram<br />

formatura na faculdade di<br />

Theologia no anno lectivo de 1895 ;<br />

1896 :<br />

Bacharéis formados—Antonio d'Azevedo<br />

Maia, B., com 11 valores; Antonio<br />

Mouralo Themudo, B., 11 valores"<br />

Antonio Nave Catalão, B, 11 valores<br />

Manuel da Novoa, B , 11 valores; Al<br />

bino Francisco Ramos. S., 8 valores<br />

Manuel Leite Marinho, B , 11 valores<br />

Diz-se que ainda esta semana<br />

será publicado o codigo de justiça<br />

militar.<br />

Concurso<br />

Está aberto o concurso até 10 de<br />

agosto, para o provimento de dois<br />

logares de olficiaes subalternos da<br />

Bibliotheca da Universidade, com o<br />

ordenado de 250$000 réis cada um.<br />

Os candidatos devem apresentar os<br />

seus requerimentos devidamente reconhecidos<br />

na Reitoria da Universidade<br />

e instruídos com os seguintes documentos:<br />

1." Certidão de edade de 21 annos<br />

completos;<br />

2.° Alvará de folha corrida;<br />

3.° Attestados de bom comportamento<br />

moral, civil e religioso;<br />

4° Attestado de não padecerem<br />

moiestia contagiosa ou defeito que inhabilite<br />

para o erercicio do emprego;<br />

5." Documento por onde provem<br />

terem satisfeito as disposições legaes<br />

do recrutamento militar; documentos<br />

comprovativos de habilitações litterarias.<br />

0 historiador allemão Ciirtius<br />

Annunciam de Berlim a morte do<br />

historiador allemão Ernesto Curlius,<br />

pliilologo e archeologo também, cujas<br />

ob as lêem sido traduzidas em diversas<br />

línguas, sendo conhecidas e admiradas<br />

em toda a Europa.<br />

Fôra preceplôr do imperador Frede-<br />

rico III, e nascera em Lubeck a 2 de<br />

setembro de 1814.<br />

Fez os seus primeiros estudos na<br />

sua terra natal e depois nas Universidades<br />

de Bonn, Goettingen e Berlim.<br />

Quando os terminou, em 1837, dirigiuse<br />

com o professor Brandis a Athenas,<br />

dando comêço ás suas preciosas inves-<br />

tigações sobre os monumentos da antiguidade<br />

bohemica. Associou-se com<br />

18 Folhetim da RESISTENCIA<br />

Oufried Muller para comprehender uma<br />

viagem de exploração ao Peloponeso.<br />

Com a morte de Muller, determinou<br />

voltar á Allemanha, percorrendo depois<br />

as priucipaes povoações da Itália.<br />

Em 1850 fixou a sua residencia em<br />

Berlim, sendo nomeado membro da<br />

Academia das Sciencias pelos seus trabalhos<br />

archeologicos e litterarios. Em<br />

1875 foi enviado pelo governo allemão<br />

á Grécia, onde adquiriu para a Allemanha<br />

o exclusivo direito às explorações<br />

de Olympia.<br />

A sua obra mais notável e popular<br />

é a «Historia da Grécia».<br />

Bibliographia<br />

Jornal de Viagens e aventuras de<br />

terra e mar. — Recebemos o n.° 15 d'este interessante<br />

jornal que se publica no Porto, sob<br />

a direcção do sr. Deolindo de Castro.<br />

Eis o summario das matérias contidas nes<br />

te numero :<br />

Texto — A capella-mór da Sé de Braga.—<br />

Descoberta do Brazil (?): João Ramalho (O<br />

Baebarel).—As grandes aventuras: Sem-Cinco-<br />

Reis. — Monumentos e consagrações : A Collegiada<br />

de Guimarães. — Contos e lendas do<br />

Universo: Orpheu e Eurydice.—A Palestina.—<br />

Dramas do mar : O navio mysterioso. — Pelo<br />

mundo : «Os portuguéses na Africa do Sul»,<br />

O domingo ein Londres, Lucta d'um homem<br />

com um leão.<br />

Gravuras—A capella-mór da Sé de Braga.—<br />

Barricas arrombadas, cairos quebrados, mate<br />

rial eseacado... —E Mercúrio, galgando os<br />

espaços com aquelle precioso fardo nos braços...<br />

— S. Miguel do Castello. — Vi cravar<br />

na mesa de jogo, com uma faca, a mão de um<br />

americano...<br />

*<br />

Regulamento geral de lustra<br />

ccão primaria—Recebemos este Regula<br />

mento, approvado por decreto de 18 de junho<br />

ultimo, e editado pela «Bibliotheca Popular de<br />

Legislação», com séde na rua da Atalaya, 183,<br />

1.°, Lisboa, contendo a Parte i ea Parte II,<br />

os programmas de ensino elementar e eomple<br />

mentar, habilitações para o magistério, decreto<br />

de 22 de dezembro de 1894, e as importantes<br />

rectificações feitas pela direcção geral da tns<br />

trucçâo Publica ao referido regulamento e pu<br />

blicadas no Diário do Governo de 10 de julho<br />

de 1896, sendo, por isso, a unira edição com<br />

pleta.—Preço (franco de porle) 200 réis.<br />

Está a concurso o logar de amanuense<br />

da administração do concelho de<br />

Goes, com o ordenado annual de réis<br />

800000. 0 prazo é de 30 dias, e começou<br />

no dia 8 do corrente.<br />

Foi creada uma cadeira rnixta deensido<br />

primário em Cecarias, concelho<br />

de Arganil.<br />

RESISTENCIA — Segunda feira, 13 de julho de 1896<br />

Camara Municipal de Coimbra<br />

Resumo das deliberações tomadas na<br />

sessão ordinaria de 2 de julho de<br />

1896.<br />

Presidencia do dr. Luiz Pereira da Costa.<br />

Vereadores presentes :—efifectivos: bacharel<br />

José Augusto Gaspar de Mattos, José Antonio<br />

dos Santos, José Antonio Lucas, Antonio<br />

José de Moura Bastos, Albano Gomes Paes.<br />

Presente o administrador do concelho, bacharel<br />

José Miranda.<br />

Foi lida e approvada a acta da sessão ante<br />

rior.<br />

Mandou enviar ao vereador respectivo um<br />

officio do chefe do districto, com referencia á<br />

mobilia da escola da freguezia de S. Martinho<br />

do Bispo, sexo masculino.<br />

Resolveu fazer-se representar no acto da<br />

benção da nova imagem da Rainha Santa<br />

Isabel, agradecendo o convite recebido da<br />

real confraria e auctorisando a ornamentação<br />

das ruas do transito da procissão.<br />

Mandou passar licenças para apascentamento<br />

de cabras a um proprietário de Taveiro e a<br />

outro da freguezia de S. Paulo de Frades.<br />

Auctorisou a presidencia a resolver ácerca<br />

da culpabilidade de um vigia dos impostos<br />

pela inutilisação de uma lanterna no respectivo<br />

pnsto fi?cal.<br />

Resolveu chamar aattençãodo commissario<br />

de policia para as continuas transgressões da<br />

postura de 13 d'outubro de 1880, sobre illuminaçâo<br />

publica, praticadas durante a noite<br />

pelas ruas da cidade.<br />

Auctorisou o fornecimento de impressos<br />

para a nota de fundos da thesouraria ; dois<br />

crfdigos administrativos para a secretaria da<br />

municipalidade; um litro de tinta, idem; cern<br />

enveloppes pequenos, idem; guias para ins<br />

pecções sanitarias (recrutamento); mil e du<br />

zentos exemplares relações (njodelo 9) recrutamento;<br />

encadernação da copia do livro do<br />

recenseamento militar.<br />

Auctorisou o vereador Lucas a fazer a<br />

escolha do local mais apropriado para a collocação<br />

de um pequeno marco fontenario, que<br />

aproveite a população entre a praça do Commercio<br />

e o largo Oito de Maio.<br />

Auctorisou o vereador Santos a mandar<br />

azer urn casaco e chapéu para distinctivo do<br />

guarda da quinta de Santa Cruz, e a comprar<br />

on alugar as bandeijas necessarias para as<br />

janellas do edifício dos paços do concelho.<br />

Mandou concertar os bancos da praça do<br />

Commercio.<br />

Auctorisou a presidencia a dispender até á<br />

quantia de 40$000 réis em reparos urgentes<br />

nas calçadas das ruas da cidade.<br />

Auctorisou os seguintes pagamentos :<br />

Vencimentos do thesoureiro em junho réis<br />

34I63C.<br />

Vencimeníos dos empregados da repartição<br />

dos impostos, idem, 3.j3^620 réis.<br />

Vencimentos da companhia de bombeiros<br />

municipaes no primeiro semestre d'este anno,<br />

550#300 réis.<br />

Gratificações e prémios aos bombeiros nos<br />

termos do regulamento, 44^101) réis.<br />

Côngrua de 1895-1896 freguezia da Sé Nova<br />

700 réis.<br />

Conservação e limpeza do edifício do governo<br />

civil, em junho, 32#180 réis.<br />

Renda de casa ao porteiro do cemiterio.<br />

10,0000 réis.<br />

Vencimentos do servente da estação (to<br />

material dos incêndios, em junho, 7$200 réis.<br />

Custeamerito do asylo de Cellas, em iunho,<br />

57#070 reis.<br />

Strviços da iiluminação do logar de Santo<br />

Antonio dos Oiivaes, idem, 1^500 réis.<br />

Limpeza do matadouro de janeiro a junho,<br />

2$ 160 réis.<br />

Idem da repartição d'obras, em junho, réis<br />

M000.<br />

Idem da repartição dos impostos, idem, réis<br />

750.<br />

Idem da casa da thesouraria, idem, 500<br />

réis.<br />

Utensílios para o posto vaceinico, 3#R30<br />

réis.<br />

Cobrança, aguas, em junho, 4$500 réis.<br />

Gaz consumido nas estações do maerial dos<br />

incêndios, de abril a junho, 4#800 réis.<br />

Canalisação de gaz nos paços do concelho<br />

(reparos) 9$600 réis.<br />

Salarios ao pessoal da limpeza na segunda<br />

quinzena de junho, 153$730 réis.<br />

Material para serviço da limpeza, idem, réis<br />

25$740.<br />

Canalisações d'agua, idem, 52$040 réis.<br />

Custeio da ofíieina das aguas, idem, 13$800<br />

réis.<br />

Limpeza da nascente do asylo de Cellas,<br />

idem, 880 réis.<br />

Reparação de calçadas, idem, 14^935 réis.<br />

Cano d'esgoto ao fundo da rua de S. João<br />

(reparos) 1$190 réis.<br />

Conservação d'arvores na segunda quinzena<br />

de junho, 2£760 réis.<br />

Cano d'esgoto na rua do Tenente Valadim,<br />

2$ 105 réis.<br />

Limpeza do jardim da quinta de Santa Cruz,<br />

1$320 réis.<br />

Calçada da serventia entre o rocio de Santa<br />

Clara e a estrada districtal de Coimbra a<br />

Penella, 2$210 réis.<br />

Despachou requerimentos attestando ácerca<br />

do comportamento de diversos, e auctorisando<br />

a occupação de terrenos no caes das Ameias<br />

para divertimentos públicos durante as festas<br />

da Rainha Santa; pagamento de r. novação de<br />

taxas de sepulturas no cemiterio da Conchada;<br />

a exoneração pedida por um bombeiro municipal<br />

; a construcção de um novo andar em<br />

uma casa em Monfarroio ; a construcção de<br />

uma casa terrea na Povoa de S. Martinho do<br />

Bispo, determinando o alinhamento; e concedendo<br />

licença de 15 dias a um zelador, para<br />

tractar da sua saúde.<br />

Indeferiu Ires requerimentos: um ácerca do<br />

pagamento do consumo d'agua para rega de<br />

um jardim particular; outro relativamente a<br />

nma indemnisação pedida por motivo de aproveitamento<br />

de canalisação particular; e o<br />

terceiro eom referencia ao arrendamento dos<br />

impostos municipaes sobre as carnes verdes a<br />

consumir até o fim do anno na freguezia de<br />

S. Martinho do Bispo.<br />

Fez no dia 14 exame de allemão,<br />

ficando approvado com distincção,<br />

o sr. Alberto Cupertino Pessôa, fi-<br />

lho do sr. dr. Alberto Pessôa, digníssimo<br />

director da Escola Académica.<br />

Codigo Administrativo<br />

A Bibliotheca Popular de Legislação,<br />

com séde na rua da Atalaya, 183,<br />

Lisboa, tem â venda a 2. a edição d'este<br />

codigo, approvado por decreto dictatorial<br />

de 2 de março do anno Ando,<br />

seguido de repertorio alphabetico,<br />

e das alterações e modificações approvadas<br />

pelo parlamento, na ultima<br />

legislação e confirmadas por carta de<br />

lei de 4 de maio do corrente anno,<br />

podendo, portanto, chamar-se a esta<br />

edição—Novo Codigo Administrativo.<br />

— Preço, 200 réis.<br />

Tabella dos emolumentos c salarios<br />

judiciaes<br />

Da Bibliotheca Popular de Legislação,<br />

com séde na rua da Atalaya, 183,<br />

l.°, Lisboa, recebemos um exemplar<br />

d'esta tabella, coordenada alphabeticamente,<br />

mas conforme com a edição official<br />

(.Diário do Governo de 18 de<br />

maio de 1896), e approvada por carta<br />

de lei de 13 do referido mês, sendo<br />

a única edição assim elaborada.—<br />

Preço, 200 réis.<br />

J. A. DA SILVA CORDEIRO<br />

A CRISE<br />

Em seus aspectos moraes<br />

(Psychologia individual e collectiva)<br />

I vol. de 429 pag., 600 reis<br />

A' venda na livraria-editora de França<br />

Amado.—Coimbra.<br />

Reptis e amphibios da Península<br />

Ibérica e especialmente em Portugal<br />

POR<br />

SI. Paulluo «rOliveira<br />

Lente cathedratico de Zoologia e director<br />

do Museu zoologico da Universidade<br />

PREÇO, 400 RÉIS<br />

A' venda na Imprensa da Universidade.<br />

Cançõese musica popular da Beira<br />

COLLIGIDAS POR<br />

PEDRO TRAJANO<br />

COM UMA INTRODUCÇÃO POR<br />

J. LEITE DE YASC0NCELL0S<br />

Sahirá brevemente esta importante<br />

obra, que formará um volume em 8.°,<br />

de approximadamente250 paginas, nitidamente<br />

impresso em typo elzevir e<br />

optimo papel, com 50 paginas de musica.<br />

Preço por assignatura, 600; avulso,<br />

800 réis.<br />

Toda a correspondeucia deve ser dirigida<br />

á Imprensa Lusitana, Figueira<br />

da Foz.<br />

Bibliotheca Popular de Legislação<br />

LEI DO SELLO<br />

Cartas de lei de 21 de julho de 1893<br />

e 4 de maio de 1896 e tabellas respectivas,<br />

em fórma de reportorio alphabetico<br />

e portarias posteriormente<br />

publicadas referentes ao mesmo assumpto.<br />

PREÇO, 200 RÉIS<br />

Pedidos a A. José Rodrigues, rua da<br />

Atalaya, 183, 1.°—Lisboa.<br />

a casa de M. de Koellen, e, no dia se- olho quem descobrir a transforma- de ter enviado Hermann á Bélgica, M. gava tão disfarçado. Eu sou o duque<br />

guinte, voltarei com uma pesada caixa ção.<br />

de Villedieu recebeu no Grand-Hotel, de Villedieu.<br />

que os creados levarão. Entrarás em — A operação realizar-se-ha em ple- onde conservava um quarto, um bi- — Para que é esse disfarce?, per-<br />

casa de M. de Koellen ao mesmo temno dia.<br />

'hete assim concebido:<br />

guntou Koellen, abrindo ao mesmo<br />

I0Ã0 DAS GALÉS po que eu, e os homens deverão che- — E' para se vêr melhor.<br />

«Tudo prompto. Podem vir.»<br />

tempo uma gaveta e tirando um regar<br />

um a um no espaço d'um quarto — Os homens que estão ás nossas M. de Villedieu tirou immediatamenwolver. de hora. Nada será anormal para uma ordens conhecem-me ?<br />

te d'uma malla um fato claro e um in-<br />

XI<br />

M. de Villedieu fez que não perce-<br />

casa aonde aflluem os visitantes. Cara- — Sim.<br />

dispensável. Vestiu o fato claro sobre beu o seu movimento.<br />

Traça-se o plano<br />

cterisar-vos-heis de modo que vos não — Apenas sairmos do domicilio de o fato que usava, e metteu o indispen — Disfarcei-me para apanhar mais<br />

ceconheçam. A senha combinada é a M. de Koellen, iremos, Lebigot, ambos sável no bolso do pardessus que leva facilmente minha mulher porque, não<br />

Alli procurareis um judeu de que seguiute: Uma moeda de cinco fran- a Cachan e traremos a duquesa, os no braço.<br />

sei se sabeis, já lhe descobri o para-<br />

eu te direi o nome, e aue se encarrecos partida era cinco bocados des- homens seguir-nos-hão para serem em Foi assim até ao restaurante Helder. deiro. Trata-se agora de a decidir a<br />

ga dos diamantes pelo simples signal eguaes, para os criados não é preciso. pregados em caso urgente.<br />

Pediu um gabinete e mandou servir o voltar para a minha companhia e par-<br />

da fôrma e do peso, e os retalha e re- A moeda será entregue a,) criado que — E o joven ?<br />

almoço. Na altura do café, pediu a contir em seguida para a Italia, em provende<br />

nas barbas dos proprios que os tem de abrir a porta. Cada um de nós — Manda-o seguir nesse dia por dois ta, pagou, e estendeu-se ao çomprido cura do tio. Preferi tratar este nego-<br />

reclamam. Entender-te-has com esse chegaudo fará esta pergunta:—Está homens espertos, incapazes de o per- sobre um sophà, fumando o seu chacio eu proprio, senhor de Koellen, por-<br />

homem para os diamantes. Farás ra- em casa M. de koellen?—e apresenderem de vista. Estou mesmo, que o meruto.que a policia nada descobriria e porpidamente<br />

esta viagem e voltarás estará o seu bocado da moeda, 0 criado lhor é começar a segui lo dois ou três De repente levantou-se, fechou a porque se a justiça se mettesse no negoperar-me<br />

cm Bruxellas, no hotel da depois de tornar a fechar a porta ve- dias antes, pois tenho receio de que se ta, tirou o indispensável, e sacou de cio, minha mulher com certeza propo-<br />

Bellevue. Está entendido?<br />

rificará se o bocado se adapta á moe- não encontre no dia proprio. Vendo- dentro, tinturas, escovas, lápis, e, em ria a acção de separação de pessoas<br />

í; —Está entendido.<br />

da, depois do que abrirá e iutroduzirse seguido, não irá certamente a Ca- frente d' um espelho, mudou em cinco que eu quero evitar a todo o custo.<br />

— Agora tu, Lebigot.<br />

nos-ha no sotão. Quando todos tiverchan e assim nos veremos livre d'elles minutos a physionomia; a barba ficou — Ê logico. Sabeis positivamente<br />

; —Cavalleiro d'Esprignolles, se faz mos entrado, fechadas as portas, M. sem violência alguma.<br />

ruiva, o nariz augmentou, o rosto tor- onde se encontra a duquêsa ?<br />

favor.<br />

de Koellen não receberá mais ninguém. — Está combinado. Irei esta noite a nou-se córado e as rugas desappare- — Está com M. Lucien de Gribeau-<br />

I —Cavalleiro d'Esprignolles, preciso Logo que estejamos reunidos, os Un- Cachan para surprehender a senha. ceram.val,<br />

numa casa isolada, junto das mar-<br />

de três homens seguros, audazes, bagidos criados amordaçarão o mordo- — Antes d'isso virás ao Grande-Ho- Despiu-se vestiu o fato claro para gens do Bièvre, em Cachan.<br />

beis ejde boa figura. Disseste-me que mo. Antes terão trazido para o apotel. Entregar-te-hai os papeis e uma debaixo do fato preto, e por cima — É necessário que eu conheça M.<br />

os tinhas?<br />

sento junto as pinças, serras e brocas porção das minhas roupas que levarás o pardessus, depois esperou o momen- de Gribeauval, pensou M. de Koellen,<br />

\ —Sim.<br />

que eu te hei de entregar. Depois, á rua Mazarine.<br />

to em que o criado não estava na sala, e voltando-se depois para Villedieu:<br />

>— Esses três homens, tu e eu, cin- mãos á obra. Ha cofres-fortes para se<br />

e saiu sem que alguém reparasse Foi para me dares a conhecer o refuco,<br />

os dois criados, sete. É bastante. abrir, e além d'isso, percebes, além<br />

XII<br />

nelle.<br />

gio da duquêsa que aqui viestes ?<br />

Aqui está a droga que M. Hermann me d'isso, quando sairmos d'essa casa,<br />

M. de Villedieu foi d'alli direito a — Não. Tenho necessidade de di-<br />

deu. Entrega-la-has ao criado que te- deixaremos lá dois cadaveres.<br />

Prepara-se o orime<br />

casa de M. de Koellen e entrou no seu nheiro para tirar a duquêsa e partir<br />

mos na praça, que a fará tomar rapi- — Tanto peior 1, disse Lebigot. Nes*<br />

gabinete.<br />

Com ella para a Italia: eis aqui o obje-"<br />

damente ao que deve sair. Logo que se momento serei ainda Lebigot, mas Cinco dias depois de ter concerta- — A quem tenho a honra de fallar?, cto da minha visita.<br />

elle adoeça será preciso substituí-lo, é uma hora depois, e para o resto dos do com Lebigot o plano que seguiriam peiguntou M. de Koellen.<br />

— Já jogasteis o producto do leilão?<br />

um negocio a arranjar com o mais ve- meus dias, tomarei o nome de cavai* para chegar ao cumprimento da sua — 0 quê, não me conheceis, meu — Era vinte e quatro horas.<br />

Jho dos creados, Nesse mesmo dia irei leiro d'Esprignolles, e ha de ter bom criminosa emprêsa, cinco dias depois caro senhor de Koellen ? Não me jui-<br />

{Cominúa),

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