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CAVALLOS 16 Muares, etc.; esquinencias, «1 sobrecannas, ovas, esparavões, manqueiras, fraquezas de pernas, etc . curam-se com o LINIMENTO VISICANTE COSTA, e preferivel ao fogo e untura forte em todos os casos. Frasco 900 réis. Á venda nas principaes terras.— Depositos: Lisboa: Quintans, rua da Prata, 194; Ferreira á Ferreira, rua da Junqueira, 332. Porto: Drogaria Moura, largo de S. Domingos, 99.—Coimbra: Rodrigues da Silva, rua Ferreira Borges, 128.—Deposito geral: Pharmacia Costa — Sobral de Mont'Agraço. YENDE-SE 15 A morada de casas sita A na rua do Morêno n.°* 7 e 9, facultando se ao comprador o pagamento a praso mediante juro razoavel. Tracta-se na rua da Sophia, 35. P I A N O 14 TTende-se um na rua de * Joaquim Antonio d'Aguiar Casa em bom local 13 TTende-se uma, de 4 andaf res e magnificas lojas, na Couraça dos Apostolos, n.° 35. Quem pretender fale com Adriano da Silva e Sousa, na mesma casa. Liquidação 12 Ma loja de Alves Borges, ll successor, rua do Visconde da Luz, n. os 64 a 66, se vendem por preços modicos, pregos de ferro suecio e escocio de embutir, para ferragens, e outros objectos a liquidar, e algumas qualidades de ferro suecio e escocio. Tratamento de moléstias da bocca e operações de cirurgia dentaria Caldeira da Silva Cirurgião dentista Herculano Carvalho Medico R. de Ferreira Borges (Calçada), 174 COIMBRA De 15 d'agosto a 15 d'outubro, consultas todos os dias das 9 da manhã ás 4 da tarde, na Figueira da Foz. Rua Fresca, 43, (em frente ao estabelecimento do ex. mo sr. dr. Neves). Em agosto e outubro, aos domingos consultas ás mesmas horas em Coimbra. Casa para arrendar N 11 a quinta de Santa Cruz, Praça de D. Luiz, ha um andar; tem agua e quintal. Tractar com Alberto Carlos de Moura, rua Ferreira n.° 6. Borges, Bom emprego de capital 10 TTende-se uma casa sita w aos Arcos do Jardim, n.° 41, com fundos para Santa Cruz. • 0 motivo da venda é o ter de retirar-se d'esta cidade o seu proprietário. Para informações, na loja do sr. Castro Leão, rua Ferreira Borges, ou coto o sr. Antonio Maria Leite de Albuquerque, empregado no Lyceu. Loja da China Ferreira Borges 9 A caba de chegar um gran* íl dé sortimento de leques, sombrinhas e estores, japonèses e chinêses. Especialidades da casa CMs e cafés Estabelecimento Thermal Dos mais perfeitos do paiz Excellentes aguas mineraes para doença de pelle, estomago, garganta, etc. RESISTENCIA - Domingo, 20 de setembro de 1896 CALDAS DA FELGUEIRA CANNAS DE SENHORIM SENHORIM (BEIRA (BEIRA ALTA) Abertura do estabelecimento thermal em 1 de maio e fecha em 30 30 de novembro Abertura do Grande Hotel em 15 de maio Grande Hotel Club Com estação de correio e telegrapho, medico, pharmacia e casa de barbear. Magnificas arci.mmodações desde 10200 réis comprphendendo serviço, club f»tc Bónus para ns médicos O estabelecimento thermal foi completamente reformado, e comprehepd». 60 banheiras de 1 . a a 5.* classe; duas salas para douches, uma para senhoras e outra para homens, e a mais completa sala de inhalação, pulverisação e aspiração, com gabinetes annexos e independentes para toilette. É sem duvida o melhor do"'reino, mais barato e grátis para os médicos —Viagem — Faz -se toda em caminho de ferro até Cannas (Beira Alta) e d'shi, 5 kilometros de esirada de macadam, em bons carros. A estação de Cannas na linha ferrea d&Bèirâ Alta está. directamente ligada com todas as linhas ferreis hespanholas que entram em Portugal por Badajoz, Cacerer;'Villar Formoso, Barca d'Alva e Tuy.—Para esclarecimentos: Em Lisboa: rua do Alecrim, n.° 125, referente ao estabelecimento balnear; e rua de S. Julião, 80, 1.°, referente ao Grande Hotel. — Correspondência para as Caldas da Felgueira ao gerente da Companhia do Grande Hotel — As aguas engarrafadas vendem-se nas pharmacias e drogarias e no deposito geral, PharDiaoia Andrade, rua do Alecrim, 125 0 hotel.,M--este anno adjudicado á acreditada firma Silva & Ferreira, do Restaurant Club de Lisboa, ficando em vigor os antigos preços Ha também boas casas mobiladas para alugar. VENDA 7 yende-se em C0ZELHAS » uma linda vivenda, que se compõe de casas de habitação, recentemente construídas, que accommodam familia numerosa; casas para caseiro e arrecadações, grande quintal de excellente terreno com muita agua, arvores de fructo, videiras, etc. Éem sitio muito pittoresco e aprazível, tendo estrada de macadam até ao local. 0 comprador pôde, querendo, ficar com a importancia ajustada, no todo ou parte, em seu poder, a que se faz um juro modico. Para esclarecimentos, João Marques Mósca, solicitador, rua do Almoxarife, e Alvaro Esteves Castauheira, largo da Portagem, Coimbra. Assignatura 100 RS. cada n.° Si Zi ° m Q- S •ra. O- CO to 2=s o CO ca » _ ta m
N.° 161 COIMBRA—Quinta feira, 3 de setembro de 1896 2.° A N N O Aos que atacam o rei, defendendo a monarchia 0 quadro da Misericórdia do Porto com um mao chefe do Estado, o re- mudança d'instituições, de que degular funccionamento do organismo pende o futuro do país. Este, uma politico. E tão proeminente o logar vez operada a transformação, esco- que neste occupa o poder moderalherá quem o ha de governar. dor, privativamente exercido pelo Não se argumente, pois, com a É sagrada e inviolável a pessoa rei, que o mao uso das attribuições falta d'homens de valor no partido do rei, diz a carta constitucional. que ,formam fesse poder fatalmente republicano. Quem ataque o rei e Principio fundamental da fórma determinará gravíssimas irregulari- reconheça que no país ha um cida- monarchica, esta disposição sancdades, na publica administração. dão que lenha merecimentos supeciona a completa irresponsabilidade Dado que, porém, se pretendesriores a elle para chefe do Estado, do rei pelos actos que pratique como se annullar a influencia do rei, a deve pugnar por uma mudança de- chefe do Estado ou simples parti- fórma monarchica seria egualmente stituições.cular. Não é responsável o rei, no- indefensável para os que o censu- Se não quizer ir até. ahi, mantemeando ou demiltindo os seus miram. Para outra entidade passariam nha-se dentro dos limites da carta nistros, como o não é no exercício as funcções de chefe do Estado, não e espere que o rei se regenere. Pôde das relações conjugaes; é a mesma havendo na escolha d'ella as neces- até pedir a Deus que o converta, a sua inviolabilidade, quando de sárias garantias; e, por outro lado, que a carta não o prohibe. manto régio aos hombros lê o dis- a nação continuaria a dispender curso da corôa, como quando de ge- enormes sommas com a monarchia, resana vae esperar touros; é egual- DR. ANTOMO JOSÉ D'AUEI!)A o que, nas circumstancias difficillimcnte sagrado, quando quebre um mas em que o thesouro se encon- Pelas ultimas noticias vindas da juramento,'como quando a tiro mate tra, é um argumento de não pouca Africa soubemos que este nosso que- um touro ou andorinhas. rido amigo tinha chegado a S. Tho- ponderação contra a actual fórma Sempre inviolável, o rei não deve mé, vindo de Loanda. Gosava saú- de governo. de e fixára definitivamente a sua re- ser elogiado por qualquer acto, como Com um mao rei, pois, nunca siHencia naquelia cidade. também não pode ser censurado. A Ali soube da publicação da 2. poderá ser boa a monarchia. Quem censura não pode ferí-lo; o elogio sustente o contrario é, pelo menos, não pôde dar-lhe prestigio. incoherente. A coberto das apreciações dos homens o põe a carta constitucio- Mas onde está um homem no nal, emquanto fór pessoa ; livre-se partido republicano, dizem, para elle de que os irracionaes, que des- exercer o logar de chefe do Estado? conhecem os principios em que se Nós reconhecemos que a monarchia basêa a politica monarchica, o tor- funcciona mal, mas não vemos homens no partido republicano que nem uma cousa. O rei não está su- nos garantam que a Republica dará jeito a responsabilidade alguma; só melhores resultados. os irresponsáveis, dentro do credo monarchico, é que o podem ag- Assim argumentam os monarchigredir.cos que, censurando o rei, comba- Esta doutrina é indiscutível para tem o partido republicano. Muito todos os monarchicos. generosos, confessam que o partido Quem censure os actos do rei, republicano teve grandes homens, quem affirme que elle procede le- como Latino Coelho, Elias Garcia, vianamente, no exercício das suas José Falcão, Rodrigues de Freitas... funcções, como chefe do Estado ou porque já morreram; e, para provar nos actos que pratique, como parti- que os que vivem nada valem, fazcular, desacata um dos principios se o recenseamento dos jornaes re- fundamentaes do actual regimen popublicanos de Lisboa e Porto, como litico e razão ha para que se lhe se elles foram o partido! chame incoherente, quando, após a Ainda ha pouco assim fallava o censura, continue a dizer-se monar- Jornal do Commercio. chico. Não é possível raciocinar d'um Dizer que é mao o rei e que é modo mais lastimoso. Que o parti- boa uma fórma de governo que não do republicano tenha ou não ho- permitte imputar-lbe a responsabimens de valor, é isso completamenlidade dos actos que pratique e aste indilferente ao assumpto que se segura a sua perpetuidade no exer- discute. Preferir a monarchia á Recício do cargo, se não é uma incopublica quem ataca, pelo mau exerherencia, é um verdadeiro contracício das suas funcções, o chefe do senso. Estado, só o pôde fazer affirmando Podem operar-sê reformas poliT que não ha no país quem possa com ticas, dentro do systema monarchi- vantagem substituir o rèi. co; é este susceptível, num ou nou- Não é necessário que um cidadão tro ponto, de aperfeiçoamento; mas, tenha militado activamente no par- por mais importantes que sejam as tido republicano, para que seja eleito reformas effeituadas, nunca estas primeiro magistrado da nação. farão d'um mao rei um bom che- Os acluaes republicanos nada fe de Estado e nunca será possível, mais fazem do que pugnar por uma a edição da Desaffronta, para a qual tencionava mandar algumas emendas que já não poderiam chegar a tempo. Escusado será dizer que o nosso distincto correligionário não receberá nem um ceitil d'esta edição, como já não tinha recebido da primeira. Promette-nos o nosso antigo collega algumas cartas d'ali, distincção que muito honra o nosso jornal e que nós muito agradecemos. Os últimos telegrammas de Manica dizem que a insurreição nas Filippinas tem alastrado muito. Dr. Eduardo Vieira Partiu para a Figueira da Foz, com sua ex. ma famiiia, o nosso querido amigo e prestimoso correligionário dr. Eduardo Vieira, conceituado advogado nesta cidade. Vae em caminho d'uma solução amigavel a pendencia entre a Italia e o Brasil. Os ânimos neste país serenaram em virtude das medidas adoptadas pelo governo, que tem sido energico e prudente. Dr. Fernandes Costa Acompanhado de sua ex. ma Levantou-se ultimamente uma controvérsia ácerca da identidade dos personagens que neste quadro figuram, bem como ácerca do artista, ao qual deve altribuir-se esta obra gloriosa. A questão tratada em folhas volantes, de afogadilho, por entre biscas pessoaes, com argumentos de intuição e elaboração intellectual sobre photographias e gravuras, ficará sendo uma das anedoctas mais probativas do estado de fragilidade e de somnambulismo em que se encontra entre nós a educação dos espíritos embicados á predilecção e ao estudo da Arte. A sacola da dialéctica cheia de argumentos leves como cascas de alhos, esvaziou-se ao primeiro embate; e a polemica terminou por inanição. E bom foi, porque o fiasco ameaçava prolongar-se com a intervenção dos noticiários e das correspondências das praias. A critica instruída, embora fallivel, que tinha pronunciado sobre essa peça magistral os nomes de Holbein, Quenlin de Malsys, Bernard van Orley, ou qualquer outro da eschola de Gerard Da^id; que tinha estabelecido, com mais ou menos segurança, mas em todo o caso, com erudição profunda, elucidações preciosas de orientação no dominio das obras de origem ou influencia flamenga em Portugal, cedeu o logar a prelenções arbitrarias e fatuas de Van-Eyck, de méro espalhafato e argucias de lana caprina I. .. Mas, como nada no mundo se perde, o lado util d'este incidente foi fixar a attenção sobre um inclassificável delicto, que tem passado desapercebido, e deve levantar a inexorável condemnação de lodos os homens cultos. O quadro Fons vitae! da Misericórdia do Porto foi ha cerca de dois annos restaurado peia fórma mais audaciosa e barbaral Que é das medidas de repressão tantas vezes sollicitadas e promettidas?... Essa pintura extraordinaria achase repintada com toda a impudência d esposa e filhinhos, partiu para Foz d'Arouce, onde conta demorar-se todo o mês de setembro, este nosso querido amigo e distincto professor do lyceu de Coimbra. Regressou a Coimbra o nosso querido amigo sr. Antonio Albino de Carvalho Mourão, que ha dous mêses andava inspeccionando as escholas d'instrucção primaria no districto d'Aveiro, ? pedras preciosas, ficará murcha e bi_ tuminosa pela superposição de côres espessas e falsas 1 Como poude praticar-se um tal desacato sem um brado de indignação geral!. .. Mas a aggravante incomprehensivel, que attinge as raias do inverosímil, é o facto de haver sido a obra realizada com o beneplácito e o apoio d'uma commissão de professores de bellas-artes das Academias do Porto e Lisboa! Isto é positivo 1! A direcção da Misericórdia pôde illibar-se por este modo de todas as responsabilidades, que vão esmagar vergonhosamente esses deploráveis conselheiros I.. . Mas a imprensa do Porto porque não acoça sem tréguas essa perversidade derrancada e estúpida que por lá anda ás soltas, que assolou o quadro da Misericórdia, e que no Museu municipal anda exercendo as mesmas sevícias sobre as obras capitaes? E ha de continuar, se o protesto não fôr unanime e violento, sem contemplações e sem caridade 1 Por lodo o país, cidades e aldeias, as palavras são impotentes para castigar a reincidência de taes crimes. Tem-se visto que o processo da propaganda e da persuasão só pôde dar resultados imperceptíveis. Abra-se um novo capitulo no codigo penal:—a cadeia e a Africa, para esta especie execravel de incorrigíveis malfeitores 1 A. N. B.—Depois de escripta esta algarvia, lemos na Marselheza: «Segundo um telegramma que hontem recebemos de Évora, acaba de ser demonstrada alli, a authenticidade do quadro da misericórdia do Porto, attribuido pelo sr. Moreira Freire a um dos irmãos Van Eych.» A tribu dos curiosos a fazer das suas! Partiu para a Figueira da Foz, em companhia de sua ex. uminaudito escandaio e duma requintada brutalidade 1 Esse odioso attenlado por em quanto tem o salvaterio illusorio do verniz; mas não é precisa grande somma de perspicacia technica, para se reconhecer toda a extensão do deplorável estrago. As laccas dentro do curto periodo de dez ou quinze annos tornarse-hão opacas e inertes e a primitiva coloração brilhante de velatu- ,as, translúcidas e intensas, como, ma familia, o sr. conselheiro dr. Antonio dos Santos Viegas, illustre decano da Faculdade de Philosophia. Colyseu Figueirense No dia 8 de setembro, é a 3." corrida da epocha. Grandiosa e excepcional festa tauromachica, promovida pela direcção do Colyseu Figueirense, em beneficio da Santa Casa da Misericórdia de Buarcos. Tomam parte nesta excepcional corrida o insigne espada»—Rafael Guerra (Guerrita), acompanhado da sua cuadrilla; e os mais distinctos artistas nacionaes. Os touros são do ganad&ro sr. Failstino da Gama. O cavalleiro nesta corrida é Ma* nuel Casimiro.
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