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CADERNOS DE PESQUISA E EXTENSÃO DESAFIOS CRÍTICOS ...

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Método Audiolingual, só que não em excesso, apenas quando o professor sentir que ela<br />

contribuirá com o processo de aprendizagem. Explicações gramaticais e o uso da tradução<br />

também acontecem, mas de forma contextualizada, sempre visando a facilitar a comunicação.<br />

Seguindo a mesma linha de raciocínio de Totis em relação à adequação dessa<br />

abordagem ao momento atual de intensa troca de informações e, portanto, de busca pela<br />

competência comunicativa, destacamos a seguinte colocação de Warschauer (2000, tradução<br />

minha):<br />

125<br />

A ênfase da Abordagem Comunicativa na interação funcional, ao invés de no alcance<br />

da perfeição lingüística de falantes nativos, corresponde aos imperativos da nova<br />

sociedade, na qual o inglês é compartilhado entre muitos grupos de falantes não<br />

nativos em oposição ao inglês dominado pelos britânicos e americanos. 50<br />

O Método Audiolingual, ao contrário, coloca grande ênfase na „pronúncia perfeita‟, ou<br />

seja, o falante deve ser forçado a imitar, no caso da língua inglesa, o sotaque de americanos<br />

ou britânicos. Já a Abordagem Comunicativa entende que o objetivo é ter um tipo de<br />

pronúncia que permita que a comunicação aconteça, não importando se a pessoa tem<br />

pronúncia mais americana ou britânica. Na verdade, atualmente, quando tantos povos estão<br />

falando inglês com diferentes sotaques, a busca pela imitação do sotaque deste ou daquele<br />

povo não faz mais sentido.<br />

4 CONSI<strong>DE</strong>RAÇÕES FINAIS<br />

O que foi apresentado ao longo de nossa análise aponta para a necessidade de uma<br />

postura consciente do educador de língua inglesa para que seu planejamento de ensino seja<br />

construído com a compreensão do que é ensinar inglês como idioma global e de que a<br />

metodologia empregada precisa levar ao desenvolvimento da proficiência linguística tão<br />

almejada por nossa sociedade.<br />

Enxergamos duas funções primordiais nesse sentido. Em primeiro lugar, é preciso<br />

haver a compreensão de que a língua inglesa, ao ser entendida como idioma que possibilita a<br />

comunicação em nível global, precisa se desvincular da transmissão fechada de elementos das<br />

culturas inglesa e, principalmente, americana.<br />

A outra função diz respeito à necessidade desse profissional de ajustar sua prática<br />

pedagógica às atuais demandas de nossa sociedade, decorrentes das necessidades apontadas,<br />

principalmente, pelo mundo do trabalho, buscando embasamento em metodologias que<br />

tenham no desenvolvimento das competências comunicativas seu enfoque, no caso deste<br />

estudo, a Abordagem Comunicativa.<br />

Aprender inglês, portanto, ganhou relevância ainda maior dentro do processo de<br />

formação do cidadão. Tal idioma constitui-se hoje em uma necessidade que faz parte da<br />

formação geral dos indivíduos, dos profissionais, já que cresce a exigência do mercado de<br />

trabalho, em relação ao perfil do trabalhador, que ele domine tal idioma. Concluindo, o<br />

domínio linguístico em língua inglesa promove o acesso mais rápido às informações que estão<br />

sendo trocadas em nível global, implicando uma situação de inclusão social que acontece não<br />

só presencialmente, mas também de forma digital e a escola não pode ficar alheia a essa<br />

realidade.<br />

50 “The emphasis of the communicative approach on functional interaction, rather than on achieving native-like<br />

perfection, corresponds to the imperatives of the new society, in which English is shared among many groups of<br />

non-native speakers rather than dominated by British or Americans” (2000, p.1). Texto original disponível em:<br />

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