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CADERNOS DE PESQUISA E EXTENSÃO DESAFIOS CRÍTICOS ...

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10. Cuide de suas relações afetivas com o outro e consigo. Cada ser humano deve<br />

perceber-se como ser de mudanças, aceitar-se e aceitar o outro como Carl Rogers<br />

menciona ao falar do pôr do sol: “não podemos mudá-lo apenas podemos apreciar sua<br />

beleza, pois ele é único a cada dia.”<br />

11. Seja generoso. A generosidade aumenta a autoestima e contribui para a redução do<br />

estresse. A autoestima elevada contribui para uma percepção interior, a busca constante<br />

da relação eu e o outro de maneira agradável e carinhosa.<br />

12. Relaxe. Eis algumas dicas: faça pequenas pausas durante o horário de trabalho;<br />

controle suas despesas; estimule sua criatividade praticando seus hobbies preferidos;<br />

selecione suas leituras e informações, viva cada momento como único; divida seu<br />

tempo entre você e sua existência, pratique boas ações com o coração, com sentimento.<br />

13. Encare a vida como um ciclo, curta as dificuldades e não faça de um obstáculo o fim<br />

das suas justificativas, que nada dá certo na sua vida, fale para você: “sou capaz de<br />

mudar e perceber mudanças como forma de crescimento profissional, emocional e<br />

espiritual.”<br />

14. Aaja com sentimentos positivos e vivos.<br />

5 ALGUNS CIDS RELACIONADOS AO ESTRESSE<br />

Considerando o Código Internacional de Doenças (CID, 2009), pode-se destacar<br />

as nomenclaturas patológicas que seguem, como sendo referentes ao estresse:<br />

F43 Reações ao “stress” grave e transtornos de adaptação<br />

F43. 0 Reação aguda ao “stress”<br />

F43. 8 Outras reações ao “stress” grave<br />

F43. 9 Reação não especificada a um “stress” grave<br />

6 CONSI<strong>DE</strong>RAÇÕES FINAIS<br />

Em pleno século XXI, parece que algo não aconteceu como o esperado. Ao que<br />

parece as tão faladas facilidades da vida moderna, não trouxeram de fato um alívio para o<br />

trabalho. Muito pelo contrário, na prática, o que se deu realmente foi um aumento na<br />

quantidade de estresse ao qual o homem “moderno” tem sido submetido constantemente.<br />

O mundo do século XXI é um mundo marcado pela aceleração dos<br />

funcionamentos. Tudo é muito rápido. Informação em tempo real, novos equipamentos a cada<br />

instante. É necessário ter reflexos rápidos. Tudo é muito instável e inseguro como em um<br />

campo minado. Ninguém nunca sabe o que encontrará no próximo passo.<br />

Toda essa aceleração também vem acompanhada de um aumento proporcional do<br />

estresse. A cada instante o sujeito precisa decidir se enfrentará ou fugirá (fight or fly) das<br />

situações que se apresentam diante dele. O aumento da ansiedade é consequência certa de<br />

tudo isso, bem como as consequências físicas, as quais podem ser muito sérias como as que<br />

acontecem nas fases mais graves de estresse. A síndrome de burnout é um grande exemplo<br />

disto.<br />

O estresse, na verdade não é um vilão em si, e sim uma condição presente e<br />

necessária da vida humana. Configura-se enquanto uma reação de adaptação às novas<br />

circunstâncias e desafios que se colocam diante do sujeito. Ele é um reflexo automático diante<br />

do perigo. Porém, em excesso, esse aliado pode tornar-se um grande inimigo.<br />

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