Lílian dos Santos Brandão SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE ...
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Os valores de ∆Tcc estão relaciona<strong>dos</strong> com o tempo de cristalização <strong>dos</strong><br />
polímeros no resfriamento, enquanto ∆Tm indica o grau de perfeição <strong>dos</strong> cristais<br />
forma<strong>dos</strong> durante o aquecimento.<br />
Os deslocamentos das temperaturas de cristalização, tanto no aquecimento<br />
quanto no resfriamento, são condizentes ao compararmos o grau de<br />
cristalinidade do PET em relação aos compósitos. Onde a carga adicionada ao<br />
polímero atuou como um agente nucleante heterogêneo, resultando em<br />
aumento no grau de cristalinidade das amostras. O aumento na taxa de<br />
cristalização do PET nos compósitos também pode ser devido a diminuição do<br />
peso molecular do polímero (TORRES et al., 2000).<br />
Nos compósitos, os valores da Tm foram ligeiramente acima do encontrado<br />
para o PET puro. Efeito decorrente do aumento do grau de cristalinidade da<br />
amostras. Nota-se que os valores de Tm foram mais acentua<strong>dos</strong> nas<br />
composições de PET/ ZrPP, sugerindo que por possuir menor dimensão de<br />
partículas do ZrPP e sua a melhor dispersão no PET pode ter favorecido uma<br />
maior perfeição <strong>dos</strong> cristais forma<strong>dos</strong> no resfriamento.<br />
As misturas PET/ ZrPseco apesar de ter comportamento térmico similar ao<br />
encontrado nas outras misturas observa-se resulta<strong>dos</strong> mais aleatórios com a<br />
adição progressiva de carga. Esse fato pode ser explicado pela maior<br />
dificuldade de esfoliação das lamelas, portanto menor dispersão das partículas<br />
no polímero, tornando o compósito menos homogêneo.<br />
A partir do segundo aquecimento, não há mais a influência da história térmica e<br />
as propriedades são decorrentes da estrutura e do peso molecular do material.<br />
No segundo aquecimento (Figura 36) é possível observar dois fenômenos que<br />
não foram detectadas durante o primeiro aquecimento: desaparecimento do<br />
pico de cristalização, que é próprio de amostras submetidas ao resfriamento<br />
lento (10°C/min), e aparecimento de dois picos de fusão, que pode ser devido à<br />
existência de lamelas cristalinas com duas distribuições de espessura (WOO e<br />
KO, 1996).<br />
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