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Lílian dos Santos Brandão SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE ...

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Em relação à tensão de ruptura, observa-se que não há relação direta entre o valor<br />

desta propriedade e o tipo e concentração de carga utilizada. No caso <strong>dos</strong><br />

compósitos com ZrP.H2O, em geral, este parâmetro foi igual ou superior ao<br />

encontrado para o PET puro. Para os compósitos com ZrPseco, os valores desta<br />

propriedade foram superiores em até cerca de 30%, em relação ao PET.<br />

Considerando os compósitos com ZrP.but, foram observa<strong>dos</strong> valores superiores ao<br />

do PET para concentrações de carga inferior a 1% e tendência de queda em teores<br />

acima dessa quantidade. Nas composições com ZrPP, observou-se que há uma<br />

tendência da tensão de ruptura de ser decrescente com a presença da carga. Os<br />

valores de tensão obti<strong>dos</strong> foram, em geral, inferiores aos <strong>dos</strong> outros compósitos. Isto<br />

pode ser explicado pela ruptura do corpo de prova durante o estiramento a frio,<br />

impossibilitando a formação da fibra.<br />

As diferentes respostas quanto aos valores de tensão no ponto de ruptura podem<br />

ser justificadas pela forte influência da natureza das interações entre a matriz e a<br />

carga (ALEXANDRE e DUBBOIS, 2000).<br />

Com respeito ao alongamento na ruptura, as composições com ZrP.H2O, ZrPseco e<br />

ZrP.but apresentaram comportamento semelhante, em função do teor de carga.<br />

Ocorreu um aumento desse parâmetro até 1% de carga e queda em teores<br />

superiores. Em to<strong>dos</strong> os casos, as composições com 5% de carga apresentaram<br />

alongamento próximo a zero indicando a mudança da natureza dúctil para frágil do<br />

PET. Os compósitos com ZrPP apresentaram um comportamento sem qualquer<br />

tendência, exceto que na composição com 5% de carga também foi observado a<br />

queda acentuada desse parâmetro, mostrando como nas composições anteriores<br />

mudança na ductibilidade do PET.<br />

Considerando os nanocompósitos com argila, foi observado que em alguns estu<strong>dos</strong><br />

as interações iônicas proporcionam um aumento no reforço através da interação da<br />

carga com a matriz polimérica. Para BARBER et al. (2005), o sucesso do reforço no<br />

nanocompósito de PET/ionômero + argila (Cloisite 10A) foi obtido em função da forte<br />

interação iônica através <strong>dos</strong> grupos áci<strong>dos</strong> sulfônicos na matriz polímérica e da sílica<br />

e ainda quanto o grau de dispersão da argila na matriz. Com 5% de argila o módulo<br />

foi de 400 MPa maior do que o PET puro. Para o nanocompósito<br />

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