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Lílian dos Santos Brandão SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE ...

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O deslocamento de 2,3°C na temperatura da relaxação β para o nanocompósito em<br />

relação ao PET puro, apesar de pequeno, poderia sugerir uma modificação da<br />

mobilidade rotacional do grupamento aromático da cadeia polimérica do PET<br />

quando intercalado entre as lamelas. Também a alteração da área do pico pode ser<br />

indicativa da diferença de mobilidade das cadeias poliméricas quando inserido uma<br />

carga lamelar.<br />

Tabela 20. Valores de relaxação β do PET e do nanocompósito PET + 5% ZrPP<br />

5.2.6. Propriedade mecânica<br />

Amostras Relaxação β (°C)<br />

PET - 38,1<br />

PET + 5% ZrPP - 40,4<br />

Os resulta<strong>dos</strong> do ensaio de tração do PET e <strong>dos</strong> compósitos foram coloca<strong>dos</strong> como<br />

curvas de tensão versus deformação, e de acordo com os valores das médias <strong>dos</strong><br />

10 corpos de provas testa<strong>dos</strong>, foi escolhida para cada amostra uma curva<br />

representativa, apresentadas nas Figuras 49 e 50.<br />

Em geral, as curvas mecânicas <strong>dos</strong> materiais apresentam o perfil de curva de<br />

tensão-deformação de um polímero dúctil, onde se observa a região de escoamento<br />

elástico, de estricção, de estiramento a frio e finalmente a região de ruptura. Antes<br />

da ruptura ocorre a formação de fibras.<br />

O PET comporta se como um material maleável, com deformação máxima próxima a<br />

250%. Observa se na curva o aparecimento de um pico ao redor de 150-200% de<br />

deformação, com um aumento de tensão de aproximadamente 7MPa. Todas as<br />

amostras de PET apresentaram comportamento similar. Esse aumento de tensão<br />

durante o estiramento a frio pode ser justificado pela orientação das cadeias e<br />

formação de fibras. O material neste ponto se tornava esbranquiçado e fibroso. Em<br />

alguns compósitos foi observado este mesmo comportamento.<br />

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