Lílian dos Santos Brandão SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE ...
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Tabela 9. Distância interlamelar nos cristais lamelares<br />
Amostra 2Ө (graus) d (Ǻ) 1<br />
d (Ǻ) 2<br />
d (Ǻ) 3<br />
ZrP.H2O 11,73 7,54 7,56 -<br />
ZrPseco 12,05 7,34 6,8 -7,45 -0,20<br />
ZrP.but 4,78 18,5 18,8 10,95<br />
ZrPP 5,80 15,2 14,7 7,7<br />
1 valores determina<strong>dos</strong> neste trabalho; 2 valores encontra<strong>dos</strong> na<br />
literatura (ALBERTI et al., 1978; CLEARFIELD A., 1990; PEETERS et<br />
al., 1995); 3 diferença entre a distância interlamelar do ZrP.H2O em<br />
relação aos diferentes cristais<br />
Para o cristal ZrPseco, a distância d apresentou uma variação de apenas<br />
0,20Ǻ. Em comparação com o descrito por COSTANTINO et al. (1997), após<br />
tratamento térmico do α-ZrP.H2O, esses autores encontraram uma distância<br />
interlamelar de 7,30Ǻ, considerando a estrutura α-ZrP.½H2O. Com a remoção<br />
completa da água, o valor d passou para 6,8 Ǻ.<br />
O tratamento térmico aplicado neste experimento pode não ter sido suficiente<br />
para a completa remoção da água interlamelar ou pode ter ocorrido uma<br />
reabsorção da água durante a manipulação do cristal pós-secagem. O efeito de<br />
reabsorção da água também foi descrito por COSTANTINO et al (1997).<br />
No cristal de ZrP.but, a inserção da butilamina provocou o afastamento das<br />
lamelas obtendo-se uma distância de 18,5Ǻ, com aumento de 10,95Ǻ em<br />
relação a variação da distância interlamelar no cristal original. De acordo com a<br />
literatura (PEETERS et al., 1995), esta variação é alcançado com o ângulo<br />
máximo de inclinação das cadeias da butilamina de aproximadamente 60° em<br />
relação ao plano.<br />
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