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TERAPIA COMUNITÁRIA E A VISÃO SISTÊMICA NO ATENDIMENTO AS FAMI-<br />
LIAS E PORTADORES DE DEFICIÊNCIA FISICA.<br />
Vivências Comunitárias – AACD/RS<br />
As. Social Glacy Lucaura<br />
Resumo:<br />
Este artigo, mostra o limite da pessoa portadora de alguma deficiência física, a perda de identidade,<br />
a baixo auto-estima e os vínculos de apego e desapego das famílias .<br />
O grupo busca entender o sentimento de isolamento do ser humano, frente as dificuldades enfrentadas<br />
no seu cotidiano em busca de melhor qualidade de vida. A vivência acontece semanalmente<br />
com duração de duas horas com as mães dos portadores de dificiência e eventualmente<br />
junto com os filhos.<br />
Quando o grupo de Vivências Comunitárias foi implantado, a sala de convivência apresentava<br />
dificuldades de relação inter-pessoal entre as famílias mostrada de forma velada.<br />
O nosso objetivo é criar condições para que as mães relatem suas dificuldades emocionais, ouvindo<br />
os relatos de vida e entendo os sentimentos de ansiedade e incertezas na fala de cada mãe.<br />
Nossos primeiros encontros de TC foram dificeis, pois observamos mudança no cotidiano da<br />
sala que causou expectativa e insegurança trazida nos relatos das mães e que também é um<br />
sentimento nosso.(ambivalência).<br />
A vivência de TC acontece nas possibilidades do espaço físico,entre aquecer as mamadeiras, as<br />
mães se alimentarem a troca de fraldas das crianças. È a metáfora do caracol feita pelas próprias<br />
mães.<br />
Nossa experiência nos permite avaliar até o momento a alegria que estas mães relatam na motivação<br />
de levar os seus filhos até a instituição e ter um espaço de vivências., onde a demanda<br />
surge nas questões do apego, despego, família e individuação.<br />
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