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ALCOOLISMO E INCLUSÃO SOCIAL DE MORADORES DE RUA SOB A LUZ DA<br />
TERAPIA COMUNITÁRIA<br />
Oliveira, Lívia F Lopes S; Galante, Crystiane; Nocera, Karina; Caldeira B, Luci<br />
Terapeutas Comunitárias pela SENAD 2006 São Paulo SP<br />
Resumo<br />
Este trabalho trata, através da Terapia Comunitária, as questões de alcoolismo e a re-socialização<br />
de moradores de rua, adultos, de idade intermediária até idosos, abrigados em uma instituição religiosa.<br />
Este tema pode contribuir para uma melhor compreensão das referidas questões e ajudar<br />
a desenvolver práticas que sejam eficazes na abordagem do tema proposto.<br />
Abstract<br />
This article presents, through the Communitarian Therapy, the questions about alcoholism and<br />
the re-socialization of homeless people, adult men varying from intermediate ages to older individuos,<br />
sheltered in a religious institution. This theme may contribute to a better comprehension<br />
of these mentioned questions e may help to develop effective practices in the approach of the<br />
theme.<br />
Palavras-chave<br />
Alcoolismo; morador de rua; ressocialização; terapia comunitária<br />
Keywords: Alcoholism; homeless; re-socialization; communitarian therapy<br />
Introdução<br />
Moradores de rua são vistos como anti-sociais, danificadores dos espaços públicos e áreas residenciais,<br />
causadores de intimidação e danos aos negócios. O serviço social tem recebido reclamações<br />
por parte de residentes, consumidores, turistas e comerciantes. Há diversos estudos,<br />
segundo Leonard, demonstrando a associação agressividade, violência marital, violência doméstica<br />
e uso abusivo de álcool.<br />
Muitos destes discutem se tal associação é causa de agressões, uma desculpa ou está sustentada<br />
por valores sócio-culturais. Independentemente destes estudos, o fato é que a pesquisa do CE-<br />
BRID aponta que a embriaguez foi a condição mais freqüente para, praticamente, todos os tipos<br />
de violência. Em atendimentos de saúde, a questão de abuso de drogas é raramente levada em<br />
conta, ou sequer investigada ou tratada, apesar de ser uma característica comum de indivíduos<br />
que abandonaram suas famílias, trabalho ou foram abandonados pelo mesmo sistema. Alcoolismo,<br />
exclusão social parecem ser duas faces de uma mesma moeda, pois ambos têm em comum<br />
algumas características que merecem ser revisadas, na tentativa de esclarecer o fenômeno dos<br />
conflitos pessoais, familiares e sociais, buscando conscientizar as/os profissionais de saúde que<br />
se deparam rotineiramente com estas questões, para que possam, efetivamente, contribuir na<br />
redução destas práticas que degradam e adoecem o ser humano.<br />
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