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Este estudo apresenta como relevância o resultado de uma pesquisa junto aos participantes do<br />

“Cuidando do Cuidador” que evidencia os benefícios desta terapia, como procedimento que favorece<br />

esclarecimento sobre: a natureza humana, a percepção da competência, alivia o estresse<br />

e as tensões, e trabalha o centramento corpo e mente. Por último, apresenta a metodologia deste<br />

procedimento terapêutico.<br />

Hipótese<br />

Profissionais que buscam atualizações e formas de se cuidar, exercem com mais eficiência e<br />

eficácia a sua função e favorecem seu bem estar bio-psico-social.<br />

Origem e evolução do termo “Terapêutica” e “Terapia”.<br />

O termo “Terapêutica”, em português é do século XVII-XVIII; em espanhol, 1555; em italiano,<br />

do século XVII-XVIII; em francês, 1671; em inglês, 1541 e do alemão, século XVII; todos<br />

originados do latim Therapeutica e do Grego Therapeutikê, a “arte da cura”. Significa “aquele<br />

que serve, que presta serviço com a finalidade de curar, ter cuidado, servir, honrar, prestar cuidados<br />

médicos, tratar”. No grego o termo “Terapeutikê”, a “arte da cura” é sinônimo do termo<br />

Therapeia - terapia, tratamento médico, cura.<br />

A terapêutica, como ramo da medicina, se ocupa do tratamento das doenças, consideradas sobre<br />

diferentes aspectos, com fins curativos ou paliativos, fundamental ou complementar, higiênica,<br />

dietética, psiquiátrica, cirúrgica, ortopédica, etc. Aparecendo numa mesma linha de atuação<br />

ou associada a procedimentos diversos, subentende-se sempre uma terapêutica medicamentosa.<br />

Pelo fato de os medicamentos existirem em função da doença, sua indicação é precedida por<br />

um minucioso exame diagnóstico do paciente para avaliar a real necessidade e predisposição do<br />

organismo. De modo geral, predominam os seguintes interesses, entre outros, ao ministrar um<br />

medicamento: a) curar; b) atenuar sinais e ou sintomas de doenças; c) amparar psiquicamente o<br />

doente.<br />

Ainda neste aspecto de cuidado físico, existe o profissional que é responsável pela eficiência<br />

do uso dos medicamentos e outros suportes ao tratamento médico, que cabe ao enfermeiro. A<br />

terapêutica medicamentosa é, a princípio, um cuidado físico, assim como são os procedimentos<br />

da enfermagem e outros, necessários à sobrevivência e o bem estar físico da pessoa.<br />

Com o tempo, o sentido da terapêutica passou a incluir cuidados para solução dos muitos<br />

problemas existenciais do ser humano. Este procedimento, ‘terapia psíquica’, foi denominado<br />

‘psicoterapia’. A psicoterapia, segundo Cordiol (2007) é um conjunto de conhecimentos teóricos<br />

ou práticos de tratamentos, referentes à psique humana. Tais práticas são aplicadas de forma<br />

sistemática, visando ajudar as pessoas que apresentam distúrbios nos mais variados graus. A<br />

psicoterapia pode também ajudar as pessoas que apresentam dificuldades emocionais e existenciais.<br />

A essa categoria, aliás, pertence a maioria dos pacientes.<br />

“Cuidando do Cuidador”: uma terapia<br />

O programa “Cuidando do Cuidador”, um novo procedimento criado pelo professor Adalberto<br />

Barreto, doutor em Psiquiatria e Antropologia, sob os auspícios da UFC, visa atender aos<br />

profissionais ou pessoas que cuidam de outros seres humanos.<br />

Trata-se de um curso de extensão da UFC, que é considerado uma terapia e não psicoterapia, por<br />

estar em acordo com a idéia de Barreto (2008) que captou os seguintes significados: “Acolher,<br />

ser caloroso, servir e atender”. A nomeação “terapia” também se deve ao fato de que, segundo<br />

observações feitas por Barreto, muitas das alegações patológicas trazidas pelos pacientes não se<br />

mostravam evidentes após o minucioso exame diagnóstico, concluindo, então, que eram somatizações.<br />

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