O Grupo CPFL Energia e a nova economia Economia verde, economia de baixo carbono ou nova economia. São expressões que, usadas indistintamente, têm integrado os textos técnicos e jornalísticos, associando-se a outros jargões contemporâneos, como mudanças climáticas, energias limpas ou renováveis e sustentabilidade. Como todo novo ciclo da economia, muitas são as tentativas de definição que, em variados graus de precisão ou clareza, tentam dar conta de um novo ambiente de negócios, inspirando líderes e formadores de opinião e difundindo-se, com a necessária simplificação, ao conjunto da população. Podemos definir a nova economia como a atual fase do desenvolvimento econômico, afirmando-se como um modo de produção baseado em baixas emissões de gases de efeito estufa – genericamente convertidos em dióxido de carbono –, uso mais eficiente dos recursos em geral, redução de resíduos e consolidação da responsabilidade socioambiental. A CPFL Energia entende que o tema energia está no centro desta nova economia e que sua gestão é hoje a gestão da complexidade, colocando na mão de blocos de países, governos e empresas uma imensa responsabilidade quanto ao desenho do futuro. A noção de que o mundo necessita de cada vez mais energia, mas que, apesar da demanda crescente, essa energia deve ser produzida e consumida em outras bases, é central em seus direcionadores estratégicos (Visão, Missão e Princípios da Ação Empresarial) e norteia a forma com que a empresa planeja e realiza seus negócios e se relaciona com seus diversos públicos. Em um momento no qual as mudanças climáticas ainda não integravam a agenda global, o Grupo CPFL já procurava conhecer a completa extensão dos impactos de suas operações, desenvolvendo estratégias de mitigação e viabilizando operações com a máxima eficiência ambiental. Esse é exatamente o caso da repontenciação de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), projetos iniciados em um momento no qual o mercado incentivava apenas os grandes empreendimentos hidrelétricos. No que se refere às energias alternativas, a CPFL tem investido desde a década de 80 na compra de energia proveniente da queima do bagaço da cana-de-açúcar, ampliando recentemente sua atuação em biomassa através da construção de usinas próprias. Novos investimentos em energias limpas incluem a construção de sete parques eólicos, cuja energia foi contratada em leilão realizado em <strong>2009</strong>, além do avanço na pesquisa de veículos elétricos com maior autonomia. Esse conjunto de iniciativas, entretanto, não seria possível sem a busca constante por informações e conhecimentos de ponta. Por causa disso, a empresa vem promovendo dezenas de debates, palestras e oficinas sobre a nova economia, destacando-se a participação de nomes como Sir Nicholas Stern e Paul Krugman, e transformando esse conjunto de visões e expertises em insumos para o seu planejamento estratégico. Em <strong>2009</strong>, a companhia marcou posição em dois momentos principais. No mês de agosto integrou o núcleo fundador do Grupo de Empresas pelo Clima, que entregou ao governo brasileiro a Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas. Nesse documento, as empresas signatárias recomendaram que o país oferecesse metas voluntárias de redução de gases de efeito estufa à 15 a Conferência das Partes Signatárias da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 15, realizada em Copenhague). Ao mesmo tempo, comprometeram-se a reduzir emissões em seus próprios processos produtivos. Em dezembro, a CPFL foi a única empresa do setor elétrico brasileiro a integrar oficialmente a delegação brasileira na COP 15. A CPFL Energia acredita que este momento, com todos os custos implicados, é muito mais benéfico do que se poderia supor à primeira vista, pois torna o processo produtivo mais eficiente, minimiza riscos e contribui, de forma decisiva, para a perenidade dos negócios. Sob seu ponto de vista, todos os pressupostos da nova economia conduzem a uma maior eficiência das diversas fases da produção e, assim, estão em perfeita harmonia com os fundamentos de qualidade e excelência da gestão defendidos, ao menos, desde a década de 80. O novo, portanto, é a muito bem-vinda efetivação de uma teoria já amplamente conhecida e festejada.
Apresentação GRI 3.1 GRI 3.6 GRI 3.3 GRI 3.7 GRI 3.5 GRI 4.14 O Relatório Anual <strong>2009</strong> da CPFL Energia apresenta as principais estratégias e práticas de gestão do Grupo, assim como o desempenho de suas empresas nas esferas econômica, ambiental e social. A principal referência para a elaboração deste documento é a metodologia da Global Reporting Initiative (GRI), organização internacional que reúne representantes de governos, empresas e entidades civis. De acordo com o número de indicadores respondidos, este relatório alcançou o nível A + de aplicação das diretrizes GRI. A elaboração deste documento também considerou sugestões e recomendações dos principais públicos de relacionamento da CPFL Energia, como acionistas, investidores, analistas de mercado, clientes, consumidores, fornecedores, colaboradores e executivos (ver detalhes no capítulo Sobre o Relatório). Para facilitar a interação entre a CPFL Energia e seus públicos, o relatório foi concebido em formato de blog – dessa maneira, é possível que o leitor comente o conteúdo enquanto estiver lendo. As sugestões serão avaliadas e, caso a companhia as julgue relevantes, serão incorporadas ao próximo relato – a periodicidade de publicação é <strong>anual</strong>. Boa Leitura!
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