RelatóRio anual 2009 - Cpfl
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Desempenho operacional e econômico<br />
Desempenho<br />
econômico-financeiro<br />
Os comentários sobre o desempenho econômicofinanceiro<br />
e o resultado das operações devem ser<br />
lidos em conjunto com as Demonstrações Financeiras<br />
Auditadas e respectivas Notas Explicativas. Essas<br />
informações estão disponíveis no site de RI da CPFL<br />
Energia (www.cpfl.com.br/ri) e no site da Comissão de<br />
Valores Mobiliários (www.cvm.gov.br).<br />
Receita operacional<br />
A receita operacional bruta atingiu R$ 15.693 milhões,<br />
o que significou crescimento de 9,2% (R$ 1.321<br />
milhões), impactado pelos seguintes fatores:<br />
reajustes tarifários das distribuidoras:<br />
a) CPFL Piratininga (+16,54%), com vigência a partir de<br />
23 de outubro de 2008;<br />
b) CPFL Santa Cruz (+24,09%), CPFL Leste Paulista<br />
(+12,94%), CPFL Jaguari (+11,36%), CPFL Sul Paulista<br />
(+11,64%) e CPFL Mococa (+11,18%), com vigência<br />
a partir de 3 de fevereiro de <strong>2009</strong>;<br />
c) CPFL Paulista (+21,22%), com vigência a partir de<br />
8 de abril de <strong>2009</strong>;<br />
d) RGE (+18,95%), com vigência a partir de 19 de<br />
abril de <strong>2009</strong>.<br />
aumento de 26,4% (R$ 251 milhões) na receita de<br />
suprimento de energia, devido principalmente ao<br />
aumento de 38,2% no volume de venda de energia,<br />
decorrente do desempenho das comercializadoras.<br />
O aumento da receita operacional foi parcialmente<br />
compensado pelo estorno de receita referente a ajustes<br />
Receita bruta – 2007/<strong>2009</strong><br />
(R$ milhões)<br />
no IRT de <strong>2009</strong>, decorrentes da homologação final do<br />
segundo ciclo de revisão tarifária das distribuidoras<br />
CPFL Paulista, CPFL Piratininga e RGE (R$ 131 milhões<br />
em <strong>2009</strong> versus R$ 33 milhões em 2008).<br />
Ebitda<br />
A geração operacional de caixa, medida pelo Ebitda,<br />
alcançou R$ 2.765 milhões em <strong>2009</strong>, com redução<br />
de 1,5% em relação a 2008 (R$ 42 milhões), refletindo<br />
os aumentos de 15,2% no custo com energia elétrica<br />
(R$ 864 milhões) e de 9,3% nos custos e despesas<br />
operacionais (R$ 58 milhões), dos quais se excluem<br />
os gastos com previdência privada, depreciação<br />
e amortização. Esse resultado foi parcialmente<br />
compensado pelo aumento de 9,1% na receita<br />
líquida (R$ 884 milhões).<br />
O aumento no custo com energia elétrica ocorreu,<br />
principalmente, por causa dos seguintes fatores:<br />
a) aumento de 6,5% (3.207 GWh) na quantidade de<br />
energia comprada;<br />
b) reajuste de preço dos contratos de compra de<br />
energia;<br />
c) efeitos de ativos/passivos regulatórios, com<br />
destaque para amortização e diferimento da CVA<br />
(R$ 448 milhões).<br />
O aumento nos custos e despesas operacionais<br />
ocorreu por causa dos seguintes fatores:<br />
a) aumento de 5,1% nas despesas com pessoal<br />
(R$ 26 milhões), decorrente, principalmente, do<br />
acréscimo salarial referente aos acordos coletivos<br />
de 2008 e <strong>2009</strong>;<br />
b) aumento de 15,3% nas despesas com material (R$<br />
10 milhões);<br />
14.207 14.372<br />
15.693<br />
c) aumento de 2,9% nas despesas com serviços de<br />
terceiros (R$ 11 milhões);<br />
d) aumento de 4,3% nos outros custos/despesas<br />
operacionais (R$ 11 milhões).<br />
2007 2008 <strong>2009</strong><br />
74<br />
Relatório Anual <strong>2009</strong><br />
CPFL