Prosa - Academia Brasileira de Letras
Prosa - Academia Brasileira de Letras
Prosa - Academia Brasileira de Letras
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
No reino da água o rei do vinho: o triunfo <strong>de</strong> Baco n’Os lu s í a da s<br />
Mas os Mouros que andavam pela praia,<br />
Por lhe <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r a água <strong>de</strong>sejada,<br />
(I, 86)<br />
Mas as agudas proas apartando<br />
Iam as vias húmidas <strong>de</strong> argento;<br />
(II, 67)<br />
....nas águas se escondia<br />
O filho <strong>de</strong> Latona<br />
(II, 89)<br />
Logo <strong>de</strong> Macedônia estão as gentes,<br />
A quem lava do Áxio a água fria;<br />
(II, 12)<br />
A soberba Veneza está no meio<br />
Das águas, que tão baixa começou.<br />
(III, 14)<br />
Sintra, on<strong>de</strong> as Náia<strong>de</strong>s, escondidas<br />
Nas fontes, vão fugindo ao doce laço<br />
On<strong>de</strong> Amor as enreda brandamente,<br />
Nas águas acen<strong>de</strong>ndo fogo ar<strong>de</strong>nte.<br />
(III, 56)<br />
.......................... Alenquer, (por on<strong>de</strong> soa<br />
O tom das frescas águas entre as pedras,<br />
(III,61)<br />
Já se ia o sol ar<strong>de</strong>nte recolhendo<br />
Para a casa <strong>de</strong> Téthys...<br />
(III, 115)<br />
181