Prosa - Academia Brasileira de Letras
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O ano literário: 2011, primeiro semestre<br />
Kujawski, A toutinegra do moinho (Funpec), <strong>de</strong> Annibal Augusto Gama, Cenas<br />
<strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>rnismo <strong>de</strong> província: Drummond e outros rapazes <strong>de</strong> Belo Horizonte (Editora<br />
34), <strong>de</strong> Ivan Marques, Filosofia mínima: ler, escrever, ensinar, apren<strong>de</strong>r (Arquipélago),<br />
<strong>de</strong> Luis Augusto Fischer, Uma i<strong>de</strong>ia mo<strong>de</strong>rna <strong>de</strong> literatura: textos seminais para<br />
os estudos literários (Argos), organização <strong>de</strong> Roberto Acízelo <strong>de</strong> Souza, Ensaios<br />
<strong>de</strong> poética e hermenêutica (Oficina Raquel), <strong>de</strong> Ronal<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Melo e Souza, Poesia<br />
e crise (Unicamp), <strong>de</strong> Marcos Siscar, a edição conjunta <strong>de</strong> Ensaios e anseios<br />
crípticos (Unicamp), <strong>de</strong> Paulo Leminski, Impresso no Brasil: dois séculos <strong>de</strong> livros brasileiros<br />
(Unesp/Biblioteca Nacional), organização <strong>de</strong> Aníbal Bragança e Márcia<br />
Abreu, as reedições <strong>de</strong> O presumível coração da América (Record), <strong>de</strong> Nélida<br />
Piñon, O sequestro do barroco na formação da literatura brasileira: o caso Gregório <strong>de</strong> Matos<br />
(Iluminuras), <strong>de</strong> Haroldo <strong>de</strong> Campos, livro polêmico e hoje fatalmente fraco<br />
em seus argumentos e, por fim, a coletânea – que circulou em 2011 com data<br />
<strong>de</strong> 2010 – Espaço nacional, fronteiras e <strong>de</strong>slocamentos na obra <strong>de</strong> Antônio Torres (UEFS),<br />
organização <strong>de</strong> Cláudio Cledson Novaes e Roberto Henrique Sei<strong>de</strong>l; último<br />
porém primeiro, a História da literatura brasileira: da Carta <strong>de</strong> Caminha aos contemporâneos<br />
(Leya/Fundação Biblioteca Nacional), <strong>de</strong> Carlos Nejar, em edição<br />
revista e ampliada, visão aberta e panorâmica <strong>de</strong> nossa literatura. Histórias<br />
da literatura são como dicionários, que, por sua vez, <strong>de</strong> acordo com Samuel<br />
Johnson, são como relógios, ou seja, “o pior é melhor do que nenhum, e nem<br />
do melhor se po<strong>de</strong> esperar que seja totalmente exato”. A História <strong>de</strong> Carlos<br />
Nejar não é <strong>de</strong> fato a melhor nem a pior, mas está com certeza entre as mais<br />
fortes e intensamente vividas.<br />
A lista <strong>de</strong> ensaios sobre artes plásticas, música, filosofia ou jornalismo/<br />
reportagem é crescente e longe está <strong>de</strong> se mostrar completa: Nietzsche, vida como<br />
obra <strong>de</strong> arte (Civilização <strong>Brasileira</strong>), <strong>de</strong> Rosa Dias, Lições <strong>de</strong> filosofia primeira (Companhia<br />
das <strong>Letras</strong>), <strong>de</strong> José Arthur Giannotti, Desejo, paixão e ação na ética <strong>de</strong> Espinosa<br />
(Companhia das <strong>Letras</strong>), <strong>de</strong> Marilena Chauí, A experiência do fora: Blanchot,<br />
Foucault e Deleuze (Civilização <strong>Brasileira</strong>), <strong>de</strong> Tatiana Salem Levy, O mal- estar<br />
na civilização: as obrigações do <strong>de</strong>sejo na era da globalização (Civilização <strong>Brasileira</strong>), <strong>de</strong><br />
Nina Saroldi, Solidão- solitu<strong>de</strong>: passagens femininas do estado civil ao território da alma<br />
(Edusp), <strong>de</strong> Luci Helena Baraldo Mansur, Teoria das elites (Zahar), <strong>de</strong> Cristina<br />
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