Fazer Download da Edição - Supermercado Moderno

NUTRICAO INFANTIL
CATEGORIA
EXPOSIÇÃO SOB A ÓTICA DO SHOPPER
Para facilitar a compra, a recomendação é abrir a gôndola com as fórmulas e expor
as papinhas no meio. Cereais e complementos infantis devem vir na sequência
linha Sustagen Kids, com preço sugerido
de R$ 1,99. Em alguns varejos,
a embalagem de 380 g do produto
pode ser encontrada na casa dos
R$ 20. A Nestlé também oferece versões
mais em conta, como os sachês
de 230 g e 600 g do cereal Mucilon.
Serena Aboutboul, diretora de
nutrição infantil da Nestlé, explica
que essas versões mais baratas estão
virando tendência. No Nordeste
os sachês têm preferência do público.
As embalagens menores funcionam
como porta de entrada para o
consumo frequente dos produtos.
No Condor, rede paranaense com
33 lojas, elas já representam 45%
das vendas dessa categoria.
No segmento de papinhas, o que
tem movimentado o mercado são
as novidades com apelo orgânico. A
paranaense Jasmine recentemente
CRISTIANO MARIZ
MARKETING RESTRITO
Veja o que a legislação diz sobre
a divulgação de itens infantis
Alguns produtos que compõem
o grupo de nutrição infantil não
podem ser alvo de promoção
ou ação de marketing para incentivar
o consumo, seja dentro ou fora
dos pontos de venda, conform
e a a Lei Federal nº 11.265/2006.
Já outros podem ser divulgados,
mas com restrições. O objetivo
é fornecer proteção legal à
amamentação. Fórmulas infantis ou
de segmento para lactentes e recémnascidos
de alto risco, mamadeiras,
bicos, chupetas e protetores
de mamilos estão na lista dos que
não podem ser promocionados
sob nenhuma hipótese.
Em contrapartida, as fórmulas infantis
para crianças de primeira infância,
leites fluidos, em pó, modificados
e similares de origem vegetal,
podem ter algum tipo de divulgação.
No entanto, as ações devem incluir,
obrigatoriamente, com destaque
visual ou auditivo, as seguintes
orientações aos consumidores:
“O Ministério da Saúde informa:
o aleitamento materno evita infecções
e alergias e é recomendado até os
2 anos de idade ou mais”. No caso
dos alimentos de transição e à base
de cerais para lactentes ou crianças
de primeira infância, bem como
outros alimentos à base de leite
ou não, quando apresentados
como apropriados para a alimentação,
é preciso ter o seguinte informe:
“O Ministério da Saúde informa:
após os 6 meses de idade
continue amamentando seu filho
e ofereça novos alimentos”.
O desrespeito a essa legislação
pode levar a punições que variam
entre multa, apreensão do produto,
interdição da loja, entre outros.
Fonte: Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
64 SM.COM.BR | DEZEMBRO 2012