29.12.2014 Views

Aspectos Legais para Abertura de Laboratórios de ... - NewsLab

Aspectos Legais para Abertura de Laboratórios de ... - NewsLab

Aspectos Legais para Abertura de Laboratórios de ... - NewsLab

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Dengue.<br />

80,00%<br />

70,00%<br />

60,00%<br />

50,00%<br />

40,00%<br />

30,00%<br />

20,00%<br />

10,00%<br />

0,00%<br />

Contagem<br />

<strong>de</strong> plaquetas<br />

inferior a<br />

150.000mm 3<br />

Leucopenia<br />

Linfocitose<br />

Hematócrito<br />

20% maior que<br />

o valor basal<br />

Gráfico 5. Hemogramas cuja sorologia foi positiva <strong>para</strong><br />

<strong>de</strong>ngue<br />

80,0%<br />

60,0%<br />

40,0%<br />

20,0%<br />

0,0%<br />

S1<br />

Contagem <strong>de</strong> plaquetas<br />

entre 50.000 e Contagem <strong>de</strong> plaquetas<br />

100.000mm 3<br />

entre 100.000 e<br />

150.000mm 3<br />

Gráfico 6. Hemograma com plaquetopenia (sorologia <strong>para</strong> <strong>de</strong>ngue positiva)<br />

bém concluíram que linfócitos atípicos<br />

po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>rados, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> contagem<br />

<strong>de</strong> plaquetas e leucócitos, como<br />

uma boa ferramenta no diagnóstico <strong>para</strong><br />

infecção por <strong>de</strong>ngue.<br />

Para a dosagem <strong>de</strong> hematócrito,<br />

58,4% apresentaram um leve aumento<br />

em relação ao valor basal (obe<strong>de</strong>cendo<br />

ao critério <strong>de</strong>terminado pelo Ministério<br />

da Saú<strong>de</strong>: crianças: Ht > 38%;<br />

mulheres: Ht > 40% e homens: Ht ><br />

45%.). Destes pacientes não houve<br />

nenhum caso <strong>de</strong> evolução <strong>para</strong> <strong>de</strong>ngue<br />

hemorrágica e todos os casos tiveram<br />

evolução benigna.<br />

A média <strong>de</strong> dosagem <strong>de</strong> hematócrito<br />

<strong>de</strong> pacientes com sorologia positiva<br />

foi <strong>de</strong>: 42,54%, enquanto que a média<br />

<strong>para</strong> pacientes com sorologia negativa<br />

foi <strong>de</strong> 43,5%, não havendo em média<br />

diferença significativa na dosagem <strong>de</strong><br />

hematócrito.<br />

Conclusão<br />

A análise <strong>de</strong> dados, referente aos<br />

resultados dos hemogramas e suas<br />

respectivas sorologias, mostrounos<br />

que 55,3% são negativos <strong>para</strong><br />

<strong>de</strong>ngue. Dentre estes hemogramas,<br />

que tiveram sorologia consi<strong>de</strong>rada<br />

negativa, 63,6% apresentavam<br />

índices compatíveis com a <strong>de</strong>ngue<br />

(sintoma clínico, requisito <strong>para</strong> coleta,<br />

residir em região <strong>de</strong> epi<strong>de</strong>mia<br />

<strong>para</strong> a doença).<br />

O que nos leva a crer que a sorolo-<br />

1. Dosagem <strong>de</strong> hematócrito <strong>de</strong> paciente com<br />

sorologia <strong>para</strong> <strong>de</strong>ngue positiva<br />

2. Dosagem <strong>de</strong> hematócrito <strong>de</strong> paciente com<br />

sorologia <strong>para</strong> <strong>de</strong>ngue negativa<br />

Gráfico 7<br />

gia po<strong>de</strong> ter sido feita fora do período<br />

recomendado (5° dia após a presença<br />

dos sintomas) pelo Ministério da Saú<strong>de</strong>,<br />

po<strong>de</strong>ndo ser, portanto, resultados<br />

falsos-negativos.<br />

Agra<strong>de</strong>cimentos:<br />

Ao Dr. Rui Macedo, Dra Denise Chenubill,<br />

Rosiney, Carla, Lara, Dra. Cristina<br />

Rosa, Jenifer, Sueli (funcionários do<br />

Labclim) e Erika Anne (Unicamp) por<br />

terem tornado possível a realização<br />

<strong>de</strong>ste trabalho.<br />

Correspondências <strong>para</strong>:<br />

Gislaine Vieira<br />

gvieira@fcm.unicamp.br<br />

Referências Bibliográficas<br />

Referências Bibliográficas<br />

1. http://www.cetesb.sp.gov.br/Institucional/<strong>de</strong>ngue.asp<br />

2. www.sau<strong>de</strong>.gov.br<br />

3. Donalisio MR, Glasser CM. Vigilância<br />

entomológica e controle <strong>de</strong> vetores do<br />

<strong>de</strong>ngue. Rev. Epi<strong>de</strong>miol. Vol. 5 n: 3 São<br />

Paulo Dec. 2002<br />

4. Kubelka C. Febre do Dengue e Dengue<br />

Hemorrágico. Depto <strong>de</strong> Virologia, IOC,<br />

Fiocruz, RJ.<br />

5. Jampangern W, Vongthoung K, et al<br />

.Characterization of Atypical Lymphocytes<br />

and Immunophenotypes of<br />

Lymphocytes in Patients with Dengue<br />

Virus Infection. Asian Pacific Journal<br />

Of Allergy and Immunology (2007)<br />

25: 27-36<br />

6. Serufo JC, Nobre V, Rayes A, Marcial<br />

TM, Lambertucci JR. Dengue: uma<br />

nova abordagem. Rev. Soc. Bras. Méd.<br />

Trop. Vol. 33 n.5, 2000.<br />

7. Saú<strong>de</strong> Fund Nac. Dengue: Diagnótico<br />

e Manejo Clínico. Man. Vol II, Min. da<br />

Saú<strong>de</strong> 2002.<br />

8. Saú<strong>de</strong> Fund Nac. Programa nacional<br />

<strong>de</strong> controle da Dengue: amparo legal<br />

à execução das ações <strong>de</strong> campo: imóveis<br />

fechados, abandonados ou com<br />

acesso não permitido pelo morador.<br />

Funasa 2002.<br />

9. Teixeira, MLGC. Dengue e espaços<br />

intra-urbanos: dinâmica <strong>de</strong> transmissão<br />

viral e efetivida<strong>de</strong> das ações <strong>de</strong><br />

combate vetorial. Tese dout. UFBA,<br />

2000.<br />

10. Espinosa NJ, Dantes HG, Quintal JCQ,<br />

Martinez JLV. Clinical profile of <strong>de</strong>ngue<br />

hemorrhagic fever case in México.<br />

Salud pública Méx: 47(3): 193-200,<br />

maio-jun.2005.<br />

230<br />

<strong>NewsLab</strong> - edição 89 - 2008

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!