Aspectos Legais para Abertura de Laboratórios de ... - NewsLab
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Todas as cepas <strong>de</strong> E. mundtii e<br />
E. casselifalvus (incluindo as cepas<br />
padrão ATCC) apresentaram reação<br />
positiva no meio <strong>de</strong> Moeller somente<br />
após 48 horas <strong>de</strong> incubação, ao passo<br />
que todas foram positivas após 18-24<br />
horas <strong>de</strong> incubação no kit miniaturizado<br />
proposto, evi<strong>de</strong>nciando que a<br />
modificação da formulação foi extremamente<br />
benéfica e influenciou positivamente<br />
a performance do teste.<br />
Classicamente, os laboratórios clínicos<br />
que utilizam somente os testes <strong>de</strong><br />
bile-esculina e caldo nutriente com 6,5%<br />
<strong>de</strong> NaCl ten<strong>de</strong>m a classificar a bactéria<br />
em estudo como “estreptococo do grupo<br />
D – enterococo” quando ocorrem reações<br />
positivas em ambos os testes e como<br />
“estreptococo do grupo D – não enterococo”<br />
quando somente a reação <strong>de</strong> bileesculina<br />
é positiva. Entretanto, esta classificação<br />
mínima po<strong>de</strong> ser perigosamente<br />
falha, uma vez que diversos estudos já<br />
relataram cepas <strong>de</strong> E. faecalis, E. faecium<br />
e E. avium incapazes <strong>de</strong> crescer em caldo<br />
nutriente contendo 6,5% <strong>de</strong> NaCl após 24<br />
horas <strong>de</strong> incubação (11, 13, 14).<br />
Com o uso do teste <strong>de</strong> PYR aliado<br />
ao meio esculina-azida-sal conforme<br />
proposto neste estudo, 100% das<br />
cepas pu<strong>de</strong>ram ser presuntivamente<br />
classificadas como pertencentes aos<br />
gênero Enterococcus. Todas as cepas<br />
<strong>de</strong> S. bovis (incluindo as <strong>de</strong> controle<br />
<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>) geraram resultados<br />
negativos em ambos os testes <strong>de</strong><br />
triagem e, portanto, foram excluídas<br />
da inoculação na bateria <strong>de</strong> provas<br />
posterior.<br />
Facklam et al. (8) também propuseram<br />
a utilização <strong>de</strong> um esquema simplificado<br />
<strong>para</strong> a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> espécies<br />
<strong>de</strong> Enterococcus, utilizando um número<br />
maior <strong>de</strong> testes bioquímicos. Com o kit<br />
miniaturizado proposto neste estudo,<br />
pô<strong>de</strong>-se dividir as espécies mais importantes<br />
clinicamente <strong>para</strong> o homem em<br />
três grupos, utilizando um número me-<br />
Tabela 3. Diferenciação das espécies <strong>de</strong> Enterococcus clinicamente relevantes pertencentes ao grupo 1 #<br />
Espécies<br />
N o <strong>de</strong> isolados<br />
clínicos testados<br />
Provas bioquímicas (% positivos) a<br />
Manitol Sorbitol Arginina Arabinose Rafinose<br />
E. avium 8 + (100) + (100) - (0) + (99) - (0)<br />
E. raffinosus 2 + (100) + (100) - (0) + (100) + (100)<br />
E. malodoratus 2 + (100) + (100) - (0) + (100) + (100)<br />
#<br />
adaptado da referência (8); a +: reação positiva; -: reação negativa<br />
Tabela 4. Diferenciação das espécies <strong>de</strong> Enterococcus clinicamente relevantes pertencentes ao grupo 2 #<br />
Espécies<br />
N o <strong>de</strong> isolados<br />
clínicos testados<br />
Provas bioquímicas (% positivos) a<br />
Manitol Arginina Arabinose Sorbitol Lactose Pigmento<br />
E. faecalis 48 + (100) + (96) - (0) + (98) + (100) - (0)<br />
E. solitariusb 2 + (98) + (94) - (0) + (98) - (30) - (0)<br />
E. gallinarum 18 + (100) + (94) + (100) - (0) + (100) - (0)<br />
E. faecium 27 + (100) + (92) + (100) v (30)c + (100) - (0)<br />
E. casseliflavus 12 + (98) + (94) + (100) v (48) + (100) + (100)<br />
E. mundtii 4 + (100) + (96) + (100) v (51) - (0) + (100)<br />
#<br />
adaptado da referência (8) ; a +: reação positiva; -: reação negativa; v: reação variável (algumas cepas + e outras -) ; b nova <strong>de</strong>nominação: Tetragenococcus halophilus<br />
c<br />
nos casos <strong>de</strong> reação negativa, a diferenciação <strong>de</strong> E. gallinarum se dá pelo uso da prova <strong>de</strong> motilida<strong>de</strong> (E. faecium é imóvel e E. gallinarum é móvel)<br />
Tabela 5. Diferenciação das espécies <strong>de</strong> Enterococcus clinicamente relevantes pertencentes ao grupo 3 #<br />
Espécies<br />
N o <strong>de</strong> isolados<br />
clínicos<br />
testados<br />
Provas bioquímicas (% positivos) a<br />
Manitol Sorbitol Arginina Sacarose Rafinose<br />
E. durans 2 - (8) - (0) + (100) - (0) - (0)<br />
E. hirae 3 - (6) - (0) + (100) + (88) v (75)<br />
#<br />
adaptado da referência (8); a +: reação positiva; -: reação negativa; v: reação variável (algumas cepas + e outras -)<br />
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<strong>NewsLab</strong> - edição 89 - 2008