MANUAL DE GERÃNCIA DE PAVIMENTOS 2010 - IPR - Dnit
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Manual de Gerência de Pavimentos<br />
Os levantamentos deflectométricos devem ser executados, conforme determinam as seguintes<br />
normas:<br />
DNER-ME 024/94 – Pavimento – Determinação das deflexões pela Viga Benkelman;<br />
DNER-PRO 273/96 – Determinação das deflexões utilizando o deflectômetro de impacto tipo<br />
“falling weight deflectometer – FWD”;<br />
DNIT 132/<strong>2010</strong>-PRO – Pavimentos – Calibração da célula de carga e de sensores de deflexão<br />
dos deflectômetros do tipo “Falling Weight Deflectometer (FWD)” – Procedimento.<br />
No aspecto relativo aos defeitos de superfície, o procedimento mais adequado para sua quantificação,<br />
em nível de gerência, é o Levantamento Visual Contínuo – LVC. É um levantamento expedito, que<br />
se caracteriza por um exame visual contínuo dos pavimentos de toda a extensão em análise,<br />
permitindo a avaliação da frequência dos defeitos encontrados e do estado de conservação da<br />
superfície de rolamento, além de informar o tipo de revestimento existente.<br />
O LVC deve ser executado conforme prescrito na norma DNIT 008/2003-PRO – Levantamento<br />
Visual Contínuo para avaliação da superfície de pavimento flexíveis e semi-rígidos.<br />
6.3.5. Dados relativos ao desempenho quanto à segurança<br />
A avaliação dos fatores de segurança considerados é feita mediante a quantificação da resistência à<br />
derrapagem e do potencial de hidroplanagem. A resistência à derrapagem é usualmente expressa em<br />
termos de números obtidos por medições em condições padronizadas e por diversos equipamentos,<br />
conforme a norma “ASTM 1960-98 – Standard Pratice for calculating International Friction Index of<br />
a Pavement Surface”. O potencial de hidroplanagem existe sempre que o filme de água sobre o<br />
revestimento atingir uma espessura maior que 5 mm e a velocidade for igual ou maior que a<br />
determinada por uma expressão, que é função da pressão dos pneus. O afundamento nas trilhas de<br />
roda também pode contribuir para este fenômeno, que ocorre um pavimentos com baixa declividade<br />
transversal e nos quais as flechas nas trilhas de roda atingem cerca de 13 mm.<br />
6.4. BANCO <strong>DE</strong> DADOS DO SISTEMA<br />
Os dados coletados, de conformidade com o exposto, devem ser armazenados e disponibilizados em<br />
um banco de dados a ser implementado e centralizado, junto à equipe técnica responsável pelo<br />
desenvolvimento do Sistema de Gerência de Pavimentos - SGP.<br />
Este banco de dados deve ser inteiramente informatizado, utilizando Softwares de edição de texto, de<br />
planilhas eletrônicas e de representações gráficas usualmente empregadas no DNIT.<br />
O banco de dados deve contemplar a classificação e organização das informações nos seguintes<br />
módulos:<br />
66<br />
MT/DNIT/<strong>IPR</strong>