gerais. - Roteiro Brasília

luzcâmeraação
O cinema de todo lugar
Mostras
competitivas e
informativas, filmes
que se destacaram
em festivais
internacionais
e lançamentos
de livros são
ingredientes do
8º FIC Brasília
POR SÉRGIO MORICONI
Adiado agora para novembro e
numa versão um pouco mais reduzida,
muito em função das dificuldades de um
ano que contou com Copa do Mundo
e eleições, o Festival Internacional de
Cinema de Brasília permanece um
painel muito significativo do que o
mundo vem produzindo de melhor
atualmente em cinema. Em sua oitava
edição, o FIC Brasília traz quase 80
filmes de longa-metragem e 10 curtasmetragens.
As novidades são muitas.
Uma das principais é, sem dúvida,
o prêmio Itamaraty, concedido às
melhores produções de longa (R$ 25
mil) e curta-metragens (R$ 10 mil)
nacionais. Para se ter uma idéia do
interesse que o prêmio despertou entre
produtores e realizadores brasileiros,
nada menos que 76 curtas e 30 longas se
inscreveram quando o edital foi lançado,
alguns meses atrás. Entre os selecionados
estão os aguardados Antônia, de Tata
Amaral, e O Céu de Suely, de Karim
Aïnouz.
Para o público, é claro, as atenções
estarão voltadas para alguns convidados
– como Ben Hopkins, de 37 Utilidades
para uma Ovelha Morta, Cherif Keita, de
Oberlin-Inanda – A vida de John L. Dube,
Feliks Falk, de O Colecionador (na foto
acima), Julian Goldberger, de A Morte
do Falcão – e também para alguns dos
filmes mais aguardados do ano, como
Volver, do espanhol Pedro Almodóvar,
e The Wind That Shakes The Barley, do
inglês Ken Loach, vencedor da última
edição de Cannes em maio passado.
Ambos estão na mostra Preview, assim
como outro destaque, Paprika, animação
de Satoshi Kon, um dos grandes nomes
contemporâneos do gênero, autor
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