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Inteligência:<br />

falta vender<br />

A biotecnologia sai da toca<br />

Vem aí em 2009 um programa <strong>para</strong> incentivar a internacionalização<br />

das empresas brasileiras de biotecnologia. Três setores terão prioridade:<br />

alimentos, medicamentos e cosméticos. A idéia é aproveitar as<br />

oportunidades <strong>para</strong> combinar essas três áreas, segundo Alessandro<br />

Teixeira, presidente da Apex-Brasil, a agência que está à frente do programa:<br />

por exemplo, incorporando a alimentos e cosméticos produtos<br />

biotecnológicos que respondam a necessidades da saúde. “As empresas<br />

brasileiras de biotecnologia são em sua maioria pequenas, e não<br />

têm porte nem estrutura <strong>para</strong> aventurar-se por conta própria no mercado<br />

externo”, observa Eduardo Emrich Soares, diretor-presidente da<br />

Fundação Biominas, uma instituição mineira de apoio aos bionegócios.<br />

O programa vai ajudá-las a enfrentar o desafio, explorando um traço<br />

particular do setor, apontado por Teixeira: ele é intensivo em cérebros,<br />

não em capital. Em tempos de dinheiro curto, já é uma vantagem.<br />

Alina Isakovich/ 123RF<br />

divulgação<br />

O papel contra a crise<br />

O freio de arrumação global fez a<br />

indústria brasileira de celulose e papel<br />

cortar produção no fim do ano. Mas<br />

Elizabeth de Carvalhaes, presidente<br />

executiva da Bracelpa, a associação<br />

do setor, mira longe. Ela acredita que<br />

o Brasil vai sair da crise mais forte do<br />

que os norte-americanos e europeus,<br />

porque tem produtividade alta e<br />

tecnologia de ponta. “As florestas<br />

são imunes à crise”, diz. “Nossa<br />

competitividade se mantém.” Ela<br />

avança um cenário mais à frente.<br />

Nossa celulose<br />

rumo ao pódio<br />

“Queremos ter uma fábrica de papel<br />

mais perto do consumidor? Podemos<br />

até pensar em ir lá fora comprar.”<br />

Antes, no entanto, a ordem é ganhar<br />

mercados de exportação <strong>para</strong> tomar<br />

da China o terceiro lugar na produção<br />

mundial de celulose – em 2008, o<br />

Brasil deve chegar ao quarto posto,<br />

ultrapassando a Suécia e a Finlândia.<br />

Dubai: vão<br />

uns móveis aí?<br />

stockxpert<br />

Móvel brasileiro em Dubai<br />

Os americanos, em crise, perderam o gosto por comprar? Os<br />

árabes, não. Acreditando nisso, 36 fabricantes brasileiros de móveis<br />

embarcaram <strong>para</strong> Dubai no começo de dezembro. Foram mostrar o<br />

que sabem fazer na Index Dubai 2008, a maior feira de mobiliário<br />

do Oriente Médio. Saíram de lá animados. Os negócios engatilhados<br />

ali, segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias do<br />

Mobiliário (Abimóvel), José Luiz Diaz Fernandez, chegam a US$ 6 milhões,<br />

20% a mais do que o resultado obtido numa feira recente nos<br />

EUA. Os americanos, que compravam 52% dos móveis exportados<br />

pelo Brasil antes da crise financeira, hoje ficam com apenas 32%.<br />

P I B<br />

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