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Indicação geográfica<br />
de origem: Vale<br />
dos Vinhedos “DOC”<br />
A mais antiga indicação geográfica<br />
brasileira tem apenas seis<br />
anos e distingue os vinhos finos do<br />
Vale dos Vinhedos, no Rio Grande<br />
do Sul. Lá são produzidos apenas<br />
3% dos 370 milhões de litros de<br />
vinho fabricados no Brasil, mas de<br />
lá saem 21% dos vinhos finos brasileiros<br />
exportados.<br />
Jaime Milan, diretor executivo<br />
da Associação dos Produtores de<br />
Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos<br />
(Aprovale), é taxativo: “A indicação<br />
geográfica abre mais portas no exterior”.<br />
E também permite obter preços<br />
melhores: os vinhos do Vale dos<br />
Vinhedos com o selo da indicação<br />
são vendidos ao mercado externo<br />
por algo entre US$ 8 e US$ 10 por<br />
litro; produtos similares sem esse<br />
diferencial atingem no máximo US$<br />
7 por litro. Antes do selo do INPI,<br />
nada impedia – teoricamente – que<br />
uma zurrapa produzida no interior<br />
de São Paulo ou do Nordeste colocasse<br />
no rótulo a expressão “Vale<br />
dos Vinhedos”.<br />
Sustentabilidade<br />
Os cafeicultores da região mineira<br />
do Cerrado buscaram a indicação<br />
geográfica – e obtiveram-na por lei<br />
em 2005 –, mesmo já destinando ao<br />
mercado externo 70% de sua produção.<br />
“Com o selo da indicação<br />
geográfica conseguimos no Japão<br />
P I B<br />
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